Via Os amigos do presidente Lula
O editor do jornal Folha de S.Paulo, mais conhecido como panfleto do PSDB, ou jornal de assessoria dos tucanos, resolveu cobrar uma atitude do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB).
No texto “Não é com ele” (“Opinião”, 26/12/2013), Ricardo Balthazar toca num assunto até aqui tratado com desdém, pela Folha inclusive, que é a total exclusão de responsabilidade de Alckmin no caso de corrupção envolvendo trens e Metrô em São Paulo, pois, se ele não sabia de nada, indicou mal e não prestou atenção em sua própria “cozinha”, e, se sabia, tem responsabilidade no caso.
Ricardo Balthazar: Não é com ele
Diante das investigações sobre o cartel de empresas que se uniu para fraudar licitações de trens nas administrações do PSDB em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin comporta-se às vezes como se o assunto não fosse com ele.
Em outubro, ele apareceu falando grosso em anúncio veiculado por seu partido na televisão. “Nós queremos toda a verdade, somos o maior interessado nisso”, disse. “Vou fundo nessa história, punir os culpados.”
Três dias depois, a Corregedoria do Estado recomendou à Secretaria de Planejamento que demitisse imediatamente um funcionário sob investigação por causa de suas ligações com a turma do cartel, Pedro Benvenuto.
Passados dois meses, o próprio Benvenuto decidiu entregar na semana passada o cargo que ocupava, como a Folha informou ontem. A Secretaria do Planejamento afirma que ainda estava estudando o que fazer com o caso quando foi surpreendida pela decisão de Benvenuto.
Não é fácil para Alckmin olhar para o outro lado. Dois auxiliares de sua confiança, o chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia, foram acusados de receber propina para facilitar negócios do cartel com o governo estadual.
Alckmin decidiu mantê-los, por uma razão simples. O governador sabe dos riscos que corre. Se as investigações avançarem no ano em que ele estará em busca da reeleição, mais revelações poderão lhe causar enorme embaraço.
Alckmin enfrentará uma eleição difícil em 2014. Ele acha que terá um trunfo se conseguir preservar a imagem de bom moço e administrador austero que os eleitores costumam associar a ele. Pode ser. Mas muito dependerá do andamento das investigações sobre o cartel, uma variável hoje completamente fora do controle do governador.
Ricardo Balthazar é editor de “Poder”.
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5 de fevereiro de 2014 às 20:14
Curioso. Eu mesmo vou investigar é, também, o que FHC falava diante das graves denúncias de corrupção em seu governo. Ele alegava que CPI atrasa o governo e não deixou criar nenhuma. Tucano adora investigar os outros, cria CPIs aos montes, mas, quando a denúncia é contra eles, eles mesmos se investigam. Esperamos que desta vez seja diferente, a respeito da roubalheira dos fiscais e dos trens e metrô.
3 de janeiro de 2014 às 4:46
Geraldo Alckmin marcou o fim de sua carreira política com a brutal invasão do bairro Pinheirinho em S.José dos Campos quando cerca de 6.000 moradores foram violentamente agredidos e expulsos de suas casas, parte das quais foram demolidas com todos os pertences dentro. Verdadeiro ato de selvajaria! E o Povo não esquece essa barbaridade. Sobre a roubalheira nos trens e metro, como governador, tem total responsabilidade sobre o que se passa com seus funcionários de confiança, todos ladrões. Geraldo com aquele estilo de menino educadinho que vai à missa todos os domingos, é um tremendo entreguista que serve o Opus Dei, uma organização católica especializada em ganhar muito dinheiro através de fraudes e burlas muito santas. Haja Deus! Quem votar em Alckmin, não deve estar regulando bem da cabeça.
30 de dezembro de 2013 às 9:48
É uma pena.
29 de dezembro de 2013 às 22:45
O JEITO TUCANO DE GOVERNAR!!!