Águia

Todos os dias, quando passava naquela rua, o vento levantava-se. Era forte, tão forte, que era preciso um grande esforço para resistir e avançar.

Um dia, num impulso, parou de resistir: sentiu que voava nas asas do vento, o frescor na cara, o ar nos cabelos.

Afinal, sempre fora águia.

© Isa Lisboa

Svetlana Belyaeva

Svetlana Belyaeva

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