Laudo do CREA mantém crítico o Presídio Central

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Jornal Metro – Porto Alegre – 24/05/2013



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10 respostas

  1. Sobre esse assunto, eu sempre digo que nossas Escolas Públicas (Hospitais e Postos de saúde) não estão em melhor situação que nossos Presídios: são uns LIXOS. E, dado que os recursos públicos são escassos, prefiriria que investissem prioritáriamente na qualificação estrutural dos sistemas de educação e de saúde.

    • Julião.
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      As nossas escolas e hospitais estão em padrões internacionais do meio do século passado, já os presídios estão em padrões da Idade Média! Logo este discurso de que é preferível investir em outras coisas do que em presídios, é um dos discursos mais inconsistentes que existem.
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      Queremos segurança, mas os presídios nem mais capacidade de comportar todos os condenados que existem, levando juízes simplesmente liberarem condenados pois não tem mais espaço.
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      Esta imagem de que um presídio deve ser algo medieval, para que os apenados sofram o máximo possível, só tem mostrado que aumenta a quantidade de prisioneiros nos países que a adotam. A famosa tolerância zero norte americana, está levando a um estado de coisas simplesmente insustentável nos Estados Unidos, nos últimos 30 anos a população carcerária nos USA cresceu 780% somente nas prisões federais, passando de 25 mil detentos para 219 mil.
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      Podes perguntar porque da colocação do exemplo na crítica a tua opinião, é simples, porque tanto uma como outra está baseada no princípio de olho por olho, dente por dente, ou seja o princípio da vingança e do ódio. Se aplicamos este princípio aos apenados, só podemos ter duas resposta, o medo ou o ódio, nunca a recuperação.

      • Essa confusão entre justiça e vingança foi tema de um estudo muito interessante. Um pequeno resumo foi divulgado na mídia há alguns meses.

    • E, com isso, eu quero dizer que não existe a menor possibilidade de construírmos Penitenciárias de primeiro mundo ANTES de termos Escolas, infraestrutura e outros equipamentos públicos básicos minimamente qualificados, apesar do lobby dos pretensos defensores dos direitos humanos.

    • Julião.
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      Aqui em Porto Alegre damos importância até ao direito dos animais, sendo criada uma secretaria especial para este fim.
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      Se utilizássemos a lei de proteção aos animais para os presidiários, os presídios já deveriam estar em melhores condições.
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      O discurso do ódio, disfarçado em preocupação com outros setores é uma forma de máscara, pois ninguém está pedindo penitenciárias com hidromassagem ou com TV a cabo, o que está se pedindo é uma penitenciária que pelo menos os presidiários possam ter os pré-requisitos mínimos de dignidade para simplesmente constatarem que a sociedade é diferente daqueles que matam, estupram ou cometem outros crimes. Não me ponho na mesma posição de um criminoso, logo não quero para eles o que muitos deles não deram para suas vítimas, a chance de viver.

  2. O que significa a notícia acima. Vários estados da Federação, receberam dinheiro a fundo perdido do Governo Federal (o Rio Grande do Sul está na lista) para construírem e reformarem presídios.
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    O nosso rábula passeador, o mesmo que vai até a Espanha para ver se o um país falido tem dinheiro para investir no nosso estado, simplesmente não fez nada com o dinheiro e agora tem que devolvê-lo.
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    Os estados Alagoas, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, vão devolver ao governo federal Cento e três milhões de reais que certamente não resolveriam o problema prisional, mas trariam algum resultado.
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    Porém o nosso rábula passeador, acha mais importante ficar fazendo a sua campanha internacional para Secretário Geral da Nações Unidas (um bom posto, porque não faz nada e fica só passeando de um lado para outro dando entrevistas!) do que resolver os problemas do estado.
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    O conselheiro Jorge Hélio Chaves de Oliveira do Conselho Nacional de Justiça, declarou o seguinte:
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    “Diante de um cenário tão calamitoso, é incompreensível que tais estados tenham simplesmente abdicado dos recursos federais para melhoria das condições de vida em seus presídios. Penso que, para efetivar a política proposta pelo Depen, é preciso provocar as autoridades para apurar as responsabilidades administrativas e penais pelo desperdício”.
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    Em resumo, teríamos que cobrar aqui, de nosso rábula passeador, por que da inoperância do estado em algo que diz respeito a segurança pública e aos direitos dos apenados. Não é só fazer discursos bonitos, tem que TRABALHAR.

  3. Gilberto.
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    Junto a esta notícia sugiro agregares a seguinte notícia que se acha em diversos meios de comunicação do Brasil.
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    PRESÍDIOS. Estado não executa projetos e dinheiro volta para Brasília – CNJ quer punição por desperdício de verba
    (http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=223546)
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  4. E outro problemão é que não tem onde colocar esses presos até que se construa um novo – se é que vão construir… bola de neve.

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