Desassossegado, disse Bernardo Soares: “Entre mim e a vida há um vidro tênue. Por mais nitidamente que eu veja e compreenda a vida, eu não posso lhe tocar.” E assim são as histórias possíveis que fazem da imperfeição simbólica da palavra sua potência maior de fazer os outros se sentirem tocados.
Nesta edição, nada em palavras:
OS COLABORADORES
Daniela Mendes, Está Muito Calor para Falar de Amor
Erwin Maack, A Mãe é Ouro, O Pai é… (Estréia!)
Lucia Bettencourt, Fim de caso
E OS ASSINANTES
Palavras Possíveis: eles estrearam com maestria a arte de dissecar palavras. Apreciem o VIDRO dissecado por:
Ismael Gaião da Costa, Era Melhor Ser Bodoque
Lygia Boudoux, Bateu Meia Noite
Quer ser desafiado também? Veja nossas instruções AQUI.
[IMAGEM: Jean Gaumy. USA. Coney Island. The aquarium. Watching a beluga. 1987]