Crise de pânico: o viés medicamentoso

Sou servidor da espécie humana, a parte da divindade, pois divino e absoluto é a qualificação da generosidade.

E seres humanos são na sua maioria mesquinhos, portanto essa atribuição é demais escassa.

Possuo dentro de mim um coração generoso, nas palavras, nas atitudes.

E sei demais partilhar as minhas experiências, na possibilidade de sempre estar ajudando as pessoas.

Ajudo dando exemplo, mostrando a minha realidade, partilhando as minhas experiências.

Sou portador do trantorno neuropsiquiátrico intitulado: síndrome de Tourette.

Já tive 3 depressões e hoje reduzi de 5 para 4 medicações controladas.

Manhã, tarde e noite.

Tudo rigorosamente controlado.

Agora, minha nova meta, é controlar uma crise leve de pânico, que apareceu do nada, e que me preocupa muito.

Observem, eu odeio voar, mas estou com passagem comprada para daqui há 20 dias.

Portanto irei semana que vem a minha psiquiatra, e talvez retorne com um benzodiazepínico na bagagem, aumentando para 5 o número de substâncias que tomo.

Sei disso por tomar medicação controlada há mais de 29 anos.

Muito mais da metade de minha vida.

Portanto confio muito nela, e tenho certeza de que conseguirei entrar sem traumas, dentro de um avião.

Estou relatando isso, pois sei de pessoas que passam pelo mesmo problema que eu, não só na Tourette, mas também na crise de pânico.

Perseverança, fé, e acreditar nas papeletas psiquiátricas.

Acreditar no profissonal que lhe acompanha, é o melhor remédio.

Dito isso, é virar mais uma página de minha vida, e por ela para a compreensão de quem possa interessar.

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