Entrando em uma crescente, vou ao delírio místico sonoro, e evoco as sábias guitarras e seus rifes de metal neoclássico, torpor, puro e suave.
Procurando um mote para digitar, poderia encontrar o do desejo juvenil, onde as situações são postas como magia, em todos os aspectos.
Eu um dia sonhei, e meu sonho foi bem distante, sabe?
É difícil segurar as emoções completamente enraizadas em embustidos espectros de silêncio, mas não me calo por saber que a suave e delirante música voltou.
Seu som, a sua sonoridade é para sonhar delirantemente.
Minha abençoada e mágica idade dos sonhos, era muito bom sonhar intensamente.
Não que hoje eu não os possua, mas a idade chega e com ela posso entender que já estou descendo a ladeira.
Não tenho mais a leveza da juventude.
Como é linda a juventude, e como a vida é breve…muito breve mesmo.
Vou sobrevoar as hostes dos meus sonhos, vou delirar misticamente, vou sucumbir nas entranhas do meu mais íntimo desejo.
Assim, o pacto da serenidade será concretizado, e passarei a ter uma vida pautada na brisa da fortuna.
Que venha mais e mais estados de controle momentâneo da mente, o espectro que paira é o da loucura alucinada, não mais da minha total e letárgica caretice.
Os sonhos são e serão para sempre eternos.