Hoje é dia de São José Operário.

O trabalho nos sustenta financeiramente e permite que concretizemos a nossa vocação. Ou pelo menos devia ser assim.

Infelizmente, no Brasil de hoje, quem trabalha mal consegue se sustentar, sufocado pelos impostos. Os impostos se tornaram uma espécie de grilhão que acorrenta o escravo moderno. Sim, é verdade que uma pequena parte da população consegue ganhar dinheiro e fugir de impostos mas isso não servirá de consolação quando o país afundar. Afundaremos todos juntos.

Viver a vocação, por outro lado, é cada dia mais difícil no país comunista em que se tornou o Brasil. O comunismo traz a mentira em seu bojo, com todas as consequências que a mentira acarreta: roubo, morte e barbaridades de toda espécie. Não à toa, a sociedade brasileira se tornou a sociedade da rasteira e da facada nas costas, e do dinheiro e do poder acima de tudo.

No país dos 28 milhões de desempregados (se o governo diz que são 14, então deve ser o dobro), da lei da (i)migração, das urnas eletrônicas estilo me-engana-que-eu-gosto, nós, devotos de São José Operário, só temos uma escapatória: lutar pelo que resta de emprego, pelo que resta do Brasil e pelo que resta de dignidade.

Sem essa luta, trabalhar será igual a costurar sem linha: inútil.

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