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SÃO PAULO
João Doria e arcebispo de São Paulo: “Pobre não tem hábito alimentar, pobre tem fome”
Prefeito anuncia que vai incluir a farinata, uma espécie de farinha feita com alimentos que seriam descartados, nas escolas, creches e centros de acolhida da cidade
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a apresentar nesta quarta-feira a farinata, uma espécie de farinha composta por alimentos próximos de sua data de validade ou que não seguem os padrões de comercialização, como carro-chefe de um programa municipal. Dessa vez, o prefeito afirma que ela será incluída na merenda das crianças em escolas e creches públicas e nas refeições dos centros de acolhida de moradores em situação de rua. O objetivo, segundo explicou, é evitar o desperdício de alimentos que ainda são próprios para o consumo e complementar — e não substituir — os alimentos in natura.
O prefeito já havia divulgado, no último dia 8 de outubro, uma espécie de biscoito feito de farinata que seria usado em um programa para erradicar a fome em São Paulo e distribuído para famílias de baixa renda. O produto ficou então conhecido como “ração humana”, foi alvo de críticas de diversos especialistas e nutricionistas e, devido à discussão gerada, ajudou a viralizar nas redes sociais um vídeo do prefeito gravado em 2007, época em que ele apresentava o programa de TV O aprendiz. Nele, Doria afirma que “gente humilde” não possui “hábito alimentar” e “tem que dizer graças a Deus” caso possa comer.
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