Ciro, do PTC, não pensa em dinheiro

 

Ciro Moura PTCDinheiro não é problema para o candidato ao Senado Ciro Tiziane Moura, do PTC, entrevistado desta quinta-feira, no CBN SP. Ele não está preocupado com o salário do cargo que pretende ocupar, nem quanto custa um senador para o país, o importante é que o trabalho seja bem feito – disse. Não sabe, também, quanto o Brasil gasta em saúde pública: “São Paulo eu sei, mas não lembro”. Apesar disso sua principal proposta é voltada para este setor.


Ouça a entrevista com o candidato do PTC, Ciro Moura, ao CBN SP

Trouxe para a campanha ao Senado, o mesmo discurso e proposta apresentados nas eleições anteriores, quando concorreu à prefeitura, a deputado e a Governador. Desde os tempos do Governo Collor, apoiado por ele, disputa eleição: “sou persistente” – apesar de nunca ter conseguido mais de 0,10% dos votos válidos, comentei.

Defende a criação de uma espécie de plano de saúde para o setor público que remuneraria melhor os médicos e abriria as portas dos hospitais particulares ao cidadão. Em alguns momentos, parecia apenas repetir o texto que usou nas disputas em que buscava vaga nos executivos municipal e estadual, esquecendo que, agora, pretende ser legislador.

Esqueceu, também, de se cadastrar no site do Ficha Limpa e disse não ter problema em divulgar as contas da campanha – o dinheiro até agora veio do próprio bolso e tudo será registrado, afirmou. É o terceiro candidato ao Senado que se comprometeu, durante o programa, a entrar no Ficha Limpa, nenhum cumpriu, ainda.

É contra o aborto e a pena de morte, mas quer prisão perpétua. Defendeu a redução no número de deputados federais e a permissão de apenas uma reeleição no parlamento – assim haveria mais renovação.

A propósito do funcionamento do Senado, perguntei como se sentia sendo colega de partido de Agaciel Maia, ex-diretor geral da Casa, afastado por envolvimento em irregularidades, e candidato a deputado distrital. Disse que era contra a filiação dele, mas foi voto vencido: “O que eu posso fazer, eu tentei evitar. Posso não conseguir, mas eu tento”.

Desde 1990 vem tentando, até agora não conseguiu.

Deixe um comentário