FLÁVIO ANDRADE E CRISTINA H. MELO, NÃO VEJO UM BOI

Exposição em Setúbal, na Casa da Avenida Galeria, na Avenida Luísa Todi, 286, de 9 a 31 de março de 2019

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Flávio Andrade, Não vejo um boi

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Cristina H. Melo, Não vejo um boi

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Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário

Manoel de Barros

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Este projecto nasceu numa noite de nevoeiro, denso, quando ia no carro a caminho de casa, e veio-me à cabeça a frase “Não vejo um boi”, a partir daí, comecei a conceptualizar esta ideia, sobre o que vejo e não vejo. Começaram-me a surgir imensas perguntas, o que vemos, é o que queremos ver? E que relação isto tem com as fotografias? Como posso ver fotograficamente o que não vejo com o olho?

Neste seguimento criei narrativas em múltiplas partes, nas quais existem relações entre as imagens que dialogam pela proximidade e antítese, num processo de construção/desconstrução. São conecções entre o íntimo e o exterior. São módulos em crescimento e continuidade.

O objectivo deste projecto foi o de criar um diálogo, partindo do que o título sugeria e construir um conceito único, individual e sem contaminações com o qual houvesse se possível, comunicação entre as abordagens estéticas e as análises de ambos.

Flávio Andrade

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Je ferme les yeux pour voir

Paul Gauguin

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A minha história começa com uma viagem, uma busca, uma forma de chegar mais perto de mim. Juntei algumas imagens e memórias pessoais, ligando-as com outras viagens que fiz anteriormente e acrescentando-lhes uma história a partir de uma personagem fictícia. Olhei para uma estrada, fui em frente e segui o meu caminho. No final vi que as duas histórias sobrepostas apontavam para a narrativa de um viajante. Encontrada a narrativa, encontrado o viajante, era só preciso encontrar o caminho.

Cristina H. Melo

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A exposição “Não vejo um boi” de Flávio Andrade e Cristina H. Melo, está patente na Casa da Avenida Galeria, na Avenida Luísa Todi, 286, em Setúbal, de 9 a 31 de março de 2019.

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Cortesia dos autores.

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