EntreContos

Detox Literário.

[EM] 1000 anos depois (Lucas Julião)

A paisagem a frente era desoladora. As ruínas de torres antigas erguiam-se até onde olhos podiam ver. Mesmo com o passar de séculos, nas fissuras do chão pedregoso e nas  grossas camadas de cinzas atômicas crescia só uma fina grama amarelada e poucas árvores  retorcidas que mal se sustentavam. O sol irradiava por trás das nuvens castanhas em um tom pálido iluminando o que um dia foi a mais efervescente cidade da civilização.

Rode deu um passo firme em frente mas logo uma mão pousou sobre o seu ombro. Tagos sussurrou:

– Não faça isso meu amigo – Disse o velho apoiado no cajado – Não vale a pena.

– É a única chance, eu preciso resgatar a Jolene – Olhava Rodes triste para o companheiro de viagem – Tagos, é única forma deu ter ela de volta, você entende?

– Não seja burro – Tagos respirou fundo – Não adianta. Paluk nunca vai devolver ela pra você, não importa o que você vai trazer daí. Mesmo que você viva, ele vai te matar…Ou só te deixar morrer.

– Mas é a única chance… -Suspirou para o velho.

– Ninguém é tão importante assim. Esse lugar é amaldiçoado! Você não entende Rode? Ir lá é morte certa. Mesmo se você voltar e Paluk te devolver a Jolene… Você morreria pouco depois ou a mataria. Você quer isso? Quer a matar? – inquiriu firme o ancião– Eu mesmo já vi um homem que entrou nas antigas cidades – Rode esbravejou mas Tagos ergueu a voz e levantou o seu cajado – Chega! Me ouça – Rode silenciou-se e o velho continuou com calma– Eu conheci um homem… Há muito tempo eu conheci. Era como você, apaixonado. Não por uma mulher mas pela vida. Ele sabia que havia muitos tesouros escondidos nessas terras de desolação – Respondeu olhando fixo para a estrada que desenhava-se entre as lúgubres construções abandonadas– Tesouros tão grandes como era esse tempo. Lá encontrou uma grande sala com uma porta de metal nas profundezas do que um dia foi um grande castelo. Ao entrar encontrou pesadas barras de ouro. Mais ouro do que um homem poderia carregar na vida inteira e levou tantas quanto conseguiu.

“Quando retornou a vila, o acompanharam os espíritos malignos que vivem nessa terra maldita – escarrou no chão – por dois anos viveu como um poderoso senhor. Até que um dia começou a tossir sangue e sua pele passou a descolar da carne. Em pouco tempo seus filhos e esposas vomitavam bile e os cabelos caíam como os de um velho. Quando o homem morreu, o chefe do clã ordenou, como manda a tradição, que seus restos fossem guardados em um caixão de chumbo e enterrados tão fundo que nem as raízes das árvores pudessem tocar a carcaça. As mulheres e os filhos foram enviados ao degredo para que os espíritos carnívoros os acompanhassem para longe da terra. Esse é o tipo de maldição que  espera todos que entram ali.”

– Eu sei o que me espera, mas se a posso ter por um minuto ou uma vida é um sacrifício que vale a pena.

– Então qual a diferença entre você e Paluk? – Perguntou severo para o jovem de não mais que quinze sóis.

– Como ousa! –respondeu Rode com ódio para o velho que rapidamente ergueu a voz e apontou os dedos como garras de corvo para o jovem – Como você ousa? Eu sou um ancião! E estou aqui para te dar uma lição e uma escolha. Paluk é um senhor da guerra, um homem poderoso que com a força das armas e da riqueza toma das pessoas tudo, inclusive a liberdade. E é isso que fez com a sua amada Jolene. Se pelo egoísmo usa dos sentimentos dela para a jogar nos braços da morte ou a obrigar a ver você definhar como uma planta seca, não estaria arrancando dela a liberdade?

– Eu a amo! Você não entende? – Disse Rode caindo de joelhos.

– O seu amor é doente. Você, Paluk… São todos iguais. Mesquinhos e egoístas. Não são nada diferentes dos feiticeiros que destruíram cidades como essa – Gritou para o garoto de joelhos enquanto apontava com o cajado para as ruínas– Crianças que acreditavam que podiam mandar no mundo e ergueram exércitos para ter a riqueza e a vontade dos homens nas suas mãos… – Tagos deu dois passos a frente e caiu de joelhos com os olhos marejados – lançaram sobre a terra a lágrima dos anjos – Olhou sobre o ombro – por toda a orbe milhões morreram consumidos pelo fogo. Então uma chuva negra caiu sobre a terra como veneno, fazendo a carne daqueles que tocava derreter como a neve no começo da primavera. Desde então as almas dos mortos ainda vagam buscando vingança. Dizem que depois da guerra dos bruxos, uma frondosa neblina encobriu os céus  por causa do pranto da orbe ferida pela necromancia. E por isso, pela vida de um homem – Com o cajado apontando ao firmamento – não se pôde ver o sol brilhar.

“Mesmo o mais cruel dos bruxos não se arrisca a entrar nesse lugar, entende isso Rode?”

“Ela foi condenada a viver como uma serviçal de Paluk e você a padecer com a saudade da amada até o final dos dias. É o seu destino – Continuou enquanto se levantava e secava as lágrimas – Assim é que Oa, o criador de tudo, decidiu.”

– Ela é minha! Você não entende? Minha! Me foi prometido – Respondeu o jovem em prantos – Não dele…não dele.

– Pessoas não são cabras para pertencerem a outras, Rode – A raiva de Tagos reacendia conforme falava – Talvez se homens como você e Paluk entendessem isso a guerra dos bruxos nunca teria acontecido. Mas parece que ânsia em ter os fez esquecer que nada são – Tagos caminhou até o garoto, o segurou pelos cabelos, o ergueu e com todo o ódio que podia esbravejou nos seus ouvidos – Veja essas ruínas! Viviam ali tantas almas que não se pode contar. Todas morreram em um piscar de olhos! Cremadas pelas mesmas ideias de poder que você inutilmente carrega. Ela até pode te amar, mas está disposto a matar ela e a você por isso? Não seja tolo seu idiota. O último ano da guerra já se perdeu nas eras e ainda sim somos miseráveis por conta desse maldito combate e você! Paluk! Todos vocês! Ainda se embebedam do mesmo vinho que afundou a orbe em tragédia.

– Não! – Gritou Rode empurrando o velho – Eu não sou como ele!

O velho quase caindo com o empurrão do garoto apoiou-se no cajado e riu com a garganta seca.

– Sim é! É exatamente como ele – escarrou – Se Paluk move exércitos para ter só um punhado de terras e paga uma fortuna para corromper homens a vender seus filhos por uma noite de prazer -Tagos riu -Sua prometida? Vê como trata ela? como uma coisa. Você é como Paluk! Não há quer por amor puro e genuíno. Quer que seus braços como gaiola a prendam entre grades.

Rode tomado de irá lançou-se contra o velho o derrubando no chão. Tagos o observou irado e gritou – Não vá!  – Rode assustado com o seu ato se distanciou fitando o ancião, com passadas cada vez mais rápidas até que seus pés finalmente tocaram a camada de cinzas que recobria o chão da cidade perdida.

Tagos caído ergueu seu cajado e gritou colérico – Você é um tolo Rode! Você condenou tudo que ama por puro capricho. Você acabou de se lançar nos braços de Samael.

Rode desapareceu nas ruínas, afundando-se nas catacumbas de uma guerra nuclear. Quando retornou, semanas depois, Paluk devolveu sua amada  como uma flor seca após dias servindo na torre do senhor da guerra.

Ao pisar nas terras do clã, o casal foi recebido com um apedrejamento e desapareceram em um exílio forçado. Deles, não se soube mais nada de concreto. Passado décadas, ainda se conta como uma história de amor o sacrifício de Rode pela sua  Jolene; uma história encerrada com os dois, entre beijos e abraços venenosos, sendo devorados pelos espíritos carnívoros do jazigo atômico. E sobre os ossos dos amantes cresceram videiras floridas cujo os espinhos carregam o mesmo veneno que findou a vida do casal.

Paluk conseguiu para si um soldado do décimo ano da guerra dos bruxos em troca do corpo esfarrapado de Jolene. Um guerreiro feito de placas metálicas, incapaz de dormir, comer ou respirar. Com a força de cem homens e despido da piedade e da desobediência de um coração humano.

35 comentários em “[EM] 1000 anos depois (Lucas Julião)

  1. Natália Koren
    13 de junho de 2021

    – Ambientação: Muito boa, passa a ideia desse mundo pós-apocalíptico destruído e contaminado. Um cenário desolador, que os sobreviventes tentam compreender através de representações e misticismos. Algo bastante crível para uma sociedade precária que já perdeu as memórias do que realmente pode ter acontecido. E o último parágrafo eu não entendi, pareceu completamente perdido no texto.
    – Enredo: Aqui a coisa se perde um pouco. Parece que o diálogo entre os dois foi uma introdução e, quando a história realmente ia começar, o conto pula para o final.
    – Escrita: Boa, clara, fluida. A estruturação da narrativa é que precisa de uma revisão.
    – Considerações Gerais: Um conto com muito potencial, mas confuso e com muitas arestas para lapidar. O cenário construído é muito mais consistente do que a história entregue. Mesmo assim, foi uma boa leitura.

  2. Danilo Heitor
    12 de junho de 2021

    Ambientação: sabemos pouco do mundo da história, que perto do fim se revela pós-nuclear. Toda a história de bruxos, senhores da guerra, etc, não dá muitas informações sobre isso.

    Enredo: não sou fã do tema, mas achei fraco, apenas dois personagens em conflito e sem muitos argumentos: um lado pragueja, o outro insiste no que quer. E o fim do mundo, em si, não é exatamente colocado em pauta.

    Escrita: você escreve bem, achei os diálogos consistentes, mas um tanto repetitivos.

    Considerações gerais: um conto razoável, talvez cative mais quem curta esse temática. Não foi meu caso.

  3. Ana Carolina Machado
    12 de junho de 2021

    Oiiii. Abaixo falarei um pouco mais dos seguintes elementos do texto:
    Ambientação: A ambientação é muito boa e mostra um mundo destruído após uma guerra nuclear. É interessante ver como após o conflito nuclear a sociedade pareceu ficar muito mais primitiva. Esse fato me lembrou de uma frase de Albert Einstein que diz: “Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus.”
    Enredo: O enredo segue o jovem Rode que se arrisca quando entra nas ruínas contaminadas devido a antiga guerra nuclear. Ele faz isso devido ao amor que sente por Jolene, jovem que está em posse do vilão Paluk. No fim ele consegue recuperar a moça, mas como ele estava contaminado pela radiação os dois acabam morrendo. Acho que o texto poderia ter terminado no momento em que fala que uma roseira cresceu nos corpos deles. Seria um final poético e que transmitiria todo o sacrifício que o Rode fez para ficar com a Jolene.
    Escrita: A escrita é boa e os diálogos foram bem construídos.
    Considerações gerais: Um texto com uma ambientação futurista muito boa e que também trás uma reflexão ao mostrar como as consequências de uma guerra nuclear poderiam durar mais do que mil anos.

    Boa sorte no desafio!

  4. Dayanne de Lima Pinheiro
    10 de junho de 2021

    AMBIENTAÇÃO: achei uma das mais bacanas do concurso, o modo como um milênio depois de uma guerra nuclear a releitura mágica de um povo com baixa instrução permeia os fenômenos da radioatividade residual, da síndrome radioativa e a própria narrativa da guerra! “Magos”, “Espíritos carnívoros”, “Maldições”, etc.

    ENREDO: um jovem que perde sua amada para um senhor de escravos e a ânsia de resgatá-la, levando a um embate com o ancião da tribo. No diálogo entre os dois vai se desvendando a origem dos males que afligem aquele mundo. É o maior exemplo de “Show, don’t tell” do concurso até agora. O final foi aberto, pouco impactante, mas bom.

    ESCRITA: prendeu logo no primeiro parágrafo, e continuou prendendo até o final. Soube conduzir bem, sem grandes erros que prejudiquem a compreensão.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS: adorei sua proposta e condução do tema, eis um conto que comecei lendo por “obrigação (para cumprir requisito) mas no final já estava lendo por prazer. Excelente mesmo!

  5. Bruno Raposa
    10 de junho de 2021

    Ambientação: Razoável. Descobrimos, através do diálogo dos personagens, que se trata de um pós-apocalipse nuclear que é interpretado pela primitiva sociedade atual como fruto de uma guerra mágica. A ideia é interessante, mas o desenvolvimento é bastante superficial. Não sabemos muito sobre o mundo, sobre a sociedade ou sobre o tal Paluk e de que forma ele se tornou tão poderoso. O foco fica quase todo no diálogo da dupla de protagonistas, deixando o universo proposto apenas como um pálido pano de fundo.

    Enredo: Fraco. A maior parte do tempo acompanhamos um diálogo circular entre dois personagens desinteressantes. Se a ideia era investir no conflito entre os dois, então era preciso dar a eles alguma personalidade, mas eles apenas cumprem funções: jovem tolo rebelde e sábio ancião que tenta passar um ensinamento. Aliás, o ancião chega a falar, literalmente, que quer dar uma lição. Além disso, as falas não soam naturais e os personagens são excessivamente melodramáticos, inclusive ambos tem seu momento de cair de joelhos no chão. E haja gritaria. Tudo soa teatral e inverossímil.

    Escrita: Mediana. Alguns problemas com pontuação, algumas palavras equivocadas, uns errinhos gramaticais. Não chega a ser ruim, mas é uma escrita ainda em desenvolvimento. Me incomodou o excesso de intromissões do narrador durante o diálogo.

    Considerações gerais: O conto apresenta um universo potencialmente interessante, mas não o explora satisfatoriamente. O enredo e os personagens ficam muito aquém. Minha impressão foi que o autor tinha a pretensão de criar um diálogo profundo, significativo, mas entregou algo raso e repetitivo. Não posso dizer que tenha gostado, mas também não é um desastre. É apenas chato, rs. Na minha visão, fica um pouco abaixo da média.

    Desejo sorte no desafio.

    Abraço.

  6. Fabio D'Oliveira
    7 de junho de 2021

    Eita, Embreagadinho, um conto um tanto estranho, esse.

    AMBIENTAÇÃO

    É a melhor parte do conto, mesmo podendo melhorar.

    A ambientação duma sociedade primitiva, mergulhada em tabus e bestialidades, num cenário pós-apocalíptico nuclear sempre é atraente para quem gosta mesmo de FC.

    Consegui imaginar os prédios em ruínas, alguns tombados, um cenário cinza e degradado, um pouco parecido com a franquia Metro, mas sem a neve.

    O foco da narrativa está inteiramente no diálogo de Tagos e Rode. Por causa disso, faltou espaço para desenvolver alguns detalhes do ambiente, o que iria enriquecer a leitura ainda mais.

    ENREDO

    É a parte que me causou estranheza.

    No começo, é normal o leitor criar a expectativa de que Rode vai se aventurar nas ruínas da cidade e vamos acompanhá-lo. Porém, ficamos presos num diálogo cíclico, que usa um espaço grande pra falar muito pouco, e ainda temos uma finalização rápida e sem desenvolvimento.

    Eu realmente acredito que o limite do desafio deixou espaço o suficiente para você desenvolver essa aventura melhor. O aviso de Tagos poderia ser menor e menos didática e repetitiva. Poderíamos ter duas ou três cenas da aventura de Rode na cidade. A finalização deveria ser mais lenta, desenvolvendo a relação do protagonista com Jolene. mesmo apresentando a morte deles. Um amor egoísta, de posse, mas de certa forma, bom para eles.

    Outro problema no enredo, ao meu ver, é o teor de Tagos. Você valida as palavras dele, dando força ao seu moralismo, criando o seguinte cenário: você forçou uma mensagem no leitor.

    O problema não é querer passar alguma mensagem, não mesmo, mas sim a forma como você transmite ela. Tagos parece um personagem panfletário, que vende o peixe dele numa grande imposição de ideias. O leitor cria menos resistência quando as mensagens são passadas de forma sutil.

    Para finalizar, temos algumas informações desnecessárias, que não somam em nada, como a constatação final de que Paluk estava em posse de uma máquina de guerra (um robô, provavelmente). Como isso soma na história apresentada? Em nada, por mais que queira justificar futuramente. Um conto precisa de poucos focos e toda a narrativa deve ser estruturada em torno disso. No momento que você cria outras subtramas para o conto, você confunde o leitor e quebra o ritmo da leitura.

    A arte do conto é a arte da sintetização, digamos.

    ESCRITA

    Bem crua.

    Eu arriscaria dizer que você é um escritor iniciante. Há muitos problemas na estrutura do seu conto, tanto na área de pontuação e criação textual (frases estranhas), como na repetição de palavras e ideias.

    Para ilustrar, vou destacar dois pontos.

    “Lá encontrou uma grande sala com uma porta de metal nas profundezas do que um dia foi um grande castelo.”

    Você repete “grande” duas vezes na mesma frase. Toda repetição muito próxima deve ser evitada, pois quebra o ritmo da leitura. A grande sala poderia ter sido substituída por salão, por exemplo. Bem simples.

    “O seu amor é doente. Você, Paluk… São todos iguais. Mesquinhos e egoístas.”

    Uma pessoa mesquinha é egoísta. Poderia resumir: chamá-los apenas de egoístas.

    Para finalizar a ilustração, no início, você usa o termo “ruínas de torres antigas”. Sei que uma ruína não precisa ser antiga, mas dado o cenário que você apresenta logo em seguida, o uso da palavra “antigas” se torna dispensável.

    São detalhes, sabe? O uso de palavras, quando bem pensado, enriquece o texto. Quando usados sem planejamento, podem empobrecer o texto.

    Os problemas na sua escrita são estruturais, não de Português. Falta organização, tanto das frases e palavras, quanto de ideias.

    CONSIDERAÇÕES GERAIS

    É um conto mediano.

    A mensagem é boa, Tagos acredita que está certo, que é um sábio herói, enquanto Rode não possui a mesma moralidade. Para ele, o roubo de sua prometida era um crime sem perdão. Logo, ele lutaria por ela. E sua forma de lutar foi através do acordo, dado que Paluk era poderoso. É uma premissa boa, mas que não alcança seu potencial por causa da execução.

    Você tem potencial, Embreagadinho. Espero que entenda meu ponto de vista. Parabéns pelo trabalho!

  7. Victor O. de Faria
    7 de junho de 2021

    Ambientação: Interessante. Acho que é o primeiro no “ramo” medieval por aqui. Um medieval-futurista, pelo visto. Lembrou muito os rpgs de mesa em algumas descrições, o que denota que existe uma boa ambientação. Tem uma aura de decrépito percorrendo o texto todo, que sempre deixa o leitor com uma pulga atrás da orelha.

    Enredo: Li apenas um momento, um momento futuro, onde magos e bruxos voltam a existir. Talvez de forma metafórica pela descrição do autômato no final, mas que cativa por sua estranheza. Aqui, o fim já aconteceu e nos situamos um tempo depois. É uma jornada curta e simples, acho que faltou um pouco mais de conexão com os personagens.

    Escrita: Então. Os diálogos são muito extensos e fica difícil separar quem é quem. Demorou um bocado para entender que havia um jovem, um velho e alguém dos tempos antigos sendo mencionado. Contudo, as descrições convencem e criam todo o ar de mistério, embora a recompensa final tenha sido tão simples e rápida.

    Considerações gerais: Gostei mais da ambientação do que da história. Não há muitos detalhes, sei que a maioria fica para a imaginação, mas faltaram ainda certos elementos para nos situarmos melhor – sei que a intenção era causar aquele baque final, mas para um leitor acostumado, já esperava algo do tipo. O que faz a diferença aqui é “como” chegar lá. O tema está bem presente. (Por burrice minha, não tinha prestado atenção ao título – e ele mata a surpresa. Sugiro uma descrição mais sutil, para o leitor ir descobrindo aos poucos durante a trama).

    (Obs. essencial.: não leio os outros comentários antes de comentar).

  8. ANDERSON APARECIDA DA CONCEIÇÃO ROBERTO
    7 de junho de 2021

    Ambientação: a radiação estabeleceu os limites do desejável e o perigo, não se sabe o que pode acontecer com o planeta com este fim

    Enredo: acho que o enredo poderia ser mais explorado com a ida da personagem atravessando os lugares até encontrar a amada

    Escrita:apenas uma revisão para que se torne mais eficaz com a proposta

    Considerações gerais: poderia explorar mais a relação do tempo que se passou desde a era fatal e o tempo da personagem buscar sua amada, mas gostei do texto

  9. jeff A Silva
    5 de junho de 2021

    Olá caro autor ou autora.

    Ambientação: Boa demais. Um pós apocalipse de primeira desenhado nos moldes que gosto

    Enredo: Nesse quesito já achei meio a meio. Esperei algo e apareceu outra coisa. Tem alguns deslizes e falta de explicação sobre certas coisas. Em resumo tinha potencial para muito mais coisas, mas infelizmente a historia parou antes.

    Escrita: Poucos erros, nada que afete a experiencia completa do leitor.

    Considerações gerais: Um conto com boa qualidade gráfica para imersão do leitor, porém com historia sem muito tempero.

    Parabéns pelo trabalho e sorte para você.

  10. davenirviganon
    2 de junho de 2021

    Ambientação: Mundo pós apocalíptico, mas que parecia uma Grécia Antiga de fantasia, como se fosse as únicas referências que sobraram.

    Enredo: Basicamente um ancião tentando impedir um jovem de fazer merda, por mais que pareça o certo, mas ele vai lá e faz merda do mesmo jeito. O final foi corrido, o autor poderia ter explorado outras soluções narrativas para o final.

    Escrita: combina mais com fantasia baseada em Grécia Antiga que mundo pós apocalíptico pois os diálogos eram bastante formais.

    Considerações finais: Tem uns problemas narrativos que cortaram o climax no final. Ficou desproporcional, pois houve bastante diálogos e muitos acontecimentos foram resumidos em poucas linhas como se não fosse tão importante.

  11. Nelson Freiria
    30 de maio de 2021

    Escrita e ambientação: pesquei uns erros aqui e ali, mas nada valioso como se tivesse pescado um atum. Porém quando junto isso com diálogos longos, que me pareceram de uma maneira de falar pouco natural para pessoas que vivem num ambiente onde o mundo acabou e uma nova ordem surgiu. Não que haja algo de errado com isso, seus personagens podem falar da maneira que quiserem, mas isso não me passou um clima adequado para o ambiente pós-apocalíptico. Isso me deixou com uma estranha sensação na ambientação do conto. Mesmo assim, tenho que dizer que gosto de diálogos que trazem boas reflexões e a maior parte do conto se baseia nisso, também nos apresenta quase todo o worldbuilding dessa maneira.

    Enredo: há muitas coisas que não explicadas dentro do conto, ou são mascaradas com outras palavras, como a questão da magia e feiticeiros. Mas para um conto, não ter toda essa explicação é bom, o leitor que preencha as lacunas, afinal.
    A história do conto não tem um grande ápice, um clímax, mas tem um final muito corajoso. Acredito que dava para reescrever o último parágrafo, deixá-lo mais contundente para o final ficar ainda mais “desagradável”.

    Considerações gerais: um pouco de “show, don’t tell” faria bem para tirar do narrador sua maneira direta de dizer o sentimento dos personagens e colocar neles uma emoção a mais para o leitor lidar em sua breve jornada 1000 anos depois a 1000 grau. E digo breve, pq o conto foi realmente bem curtinho. Algumas linhas a mais de conflito ali, mostrando algo a mais sobre o amor de Rode e Jolene, teria feito eu me importar mais com o casal e seu futuro ou a falta dele.

  12. Luis Fernando Amancio
    26 de maio de 2021

    AMBIENTAÇÃO
    Bem feita. Descrição bastante convincente desse apocalipse atômico.
    ENREDO
    Não é um enredo original, como mencionarei mais abaixo. E isso não é um problema. Muitas histórias são excelentes justamente por atualizar um enredo tradicional. Porém, o autor recorre a excessivos clichês (o vilão tirando, o velho sábio, a amada prisioneira e o herói inconsequente) sem acrescentar muita novidade. Ainda assim, fico satisfeito com a capacidade do autor em desenvolver a narrativa.
    ESCRITA
    Está adequada, mas precisa de revisão.
    CONSIDERAÇÕES GERAIS
    Lembrei do mito de Orfeu ao ler essa história. O herói que se dá mal ao desobedecer os deuses e ir atrás de sua amada. Escrever um conto de ficção científica é complexo. O autor precisa situar o leitor em um ambiente sem ser “enciclopédico”, além de desenvolver personagens e uma narrativa cativante. Aqui, o autor não cometeu o primeiro erro: somos introduzidos nesse pós-apocalipse nuclear de forma crescente. Por outro lado, não achei que a construção dos personagens tenha sido adequada. O diálogo entre Tagos e Rode é longo e pouco objetivo. Ao fim dele, continuamos sabendo pouco sobre Rode, além do amor e da obsessão por Jolene. Todavia, vejo potencial na história. Sugiro ao autor que observe com atenção os comentários e, se tiver interesse, reconstrua a história. Tenho certeza de que muita gente poderá se interessar por esse mundo de “1000 anos depois”.

  13. Marcia Dias
    24 de maio de 2021

    AMBIENTAÇÃO: Mundo pós apocalíptico. Gostei dos detalhes da descrição do lugar.

    ENREDO: Rode quer resgatar sua amada do vilão, Paluk, que vive em um lugar amaldiçoado (radioativo?!). Um ancião tenta convencê-lo a não ir, em vão. Ele vai, a traz de volta, mas ambos morrem. O conto lembra histórias mitológicas de várias origens, que exploram a temática da desobediência, a vingança, o poder e a cobiça.

    ESCRITA: Precisa de revisão.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS: Mitologia é sempre bem-vinda, faz a gente refletir, porém, o texto pareceu inconcluso, um recorte.

  14. Kelly Hatanaka
    23 de maio de 2021

    Ambientação:
    Muito boa. O mundo pós apocalíptico é muito bem descrito através do diálogo entre Tagos e Rode
    .
    Enredo:
    Parece uma história de amor, mas a discussão é outra: sobrevivência e liberdade. No fim, para ter seu amor, Rode entrega uma arma para Paluk e é exilado com ela para morrer.

    Escrita:
    Muito boa, o diálogo é muito bem construído, com as personalidades dos personagens bem desenhadas.

    Considerações gerais:
    Uma boa história, bem contada.

    • embreagadinho
      23 de maio de 2021

      Grazadeus! Achei que ninguém ia me entender. Obrigadão, sério mesmo, tô felizão.

  15. opedropaulo
    16 de maio de 2021

    AMBIENTAÇÃO: Habilmente estabelecida, consistindo principalmente no diálogo, mas também por algumas descrições que permitem visualizar o mundo consumido pela radiação. A virtude aqui é que não soou expositivo ao inserir nos diálogos os traços desse mundo, utilizando-se de uma lenda antiga para nos informar de algumas características desse apocalipse.

    ENREDO: Já não o elogio tanto. Como já pontuei em outras ocasiões, existe lugares comuns dos quais partem a história e o problema não é usá-los, mas como se usa. A oposição entre os personagens, do ancião experiente e do jovem apaixonado, acaba sendo pouco imaginativa, pois toda a interação deles, inclusive na maneira como eles falam e agem, ocorre dentro do esperado, de uma maneira que eles não têm mais personalidade do que a história pede deles. O enredo também parece apenas uma reafirmação da oposição entre os dois personagens: o garoto quer ir atrás de sua amada e o ancião não quer que ele vá, o garoto vai. É cativante, mas não surpreende, não há nenhum elemento que nos faça se importar mais com essa jornada, pois os personagens não são mais do que os seus objetivos.

    ESCRITA: Faltou uma revisão mais atenta, especialmente na estruturação dos diálogos e dos parágrafos. Também senti falta de uma colocação de vírgula mais precisa.

    CONSIDERAÇÕES GERAIS: O texto se encaixa bem no desafio, faltando um trabalho maior na revisão e no desenvolvimento dos seus personagens, o que teria apresentado uma história mais orgânica.

    • embreagadinho
      17 de maio de 2021

      Porra mermão, valeu mesmo! Achei que era burro e ninguém sacou que NÃO EXISTE magia no texto. É só uma galera que não sabe o que é radiação.

      Agora sobre o enredo, tem uma subcamada não declarada, mas implícita, o jovem ir buscar o seu amor implica em se matar ou matá-la por contaminação radioativa e ferrar a vila dando uma máquina de guerra de uma hecatombe nuclear para um senhor da guerra que ferra o povo do vilarejo. É para parecer uma história de amor (ainda bem) mas é tudo menos isso! Apesar do Rode parecer ser o protagonista, o herói é o Tagos. Esse cara é o pica, ele tá querendo evitar que uma desgraça aconteça porque um garoto não consegue guardar o piru nas calças e quer fazer isso da forma mais pacífica possível.

      É uma história de melancolia em um mundo melancólico onde a única decisão certa é a que parece o pior possível.

  16. Jorge Santos
    16 de maio de 2021

    Ambientação

    O ambiente foi o que mais gostei. O potencial da história era tremendo, mas depois começou tudo a rodar às volta do mesmo.

    Enredo

    Confuso. Demasiadas referências. A paranóia do nuclear está presente em todo o texto, bem como uma sociedade com normas diferentes. Como o texto não é elucidativo, nem a narrativa dá respostas, o leitor fica confuso com o desenrolar da ação, nomeadamente no final.

    Escrita

    Fluida, sem grandes erros.

    Considerações gerais

    Texto com potencial mas que ficou confuso.

    • embreagadinho
      17 de maio de 2021

      Bem, sobre o enredo, o que me propus é um diálogo estranho. Uma conversa com começo, meio e fim.

  17. Tolbert Dzowo
    13 de maio de 2021

    Ambientação : um mundo destruído pela guerra dos bruxos, e um jovem apaixonado e um velho sábio de bengala.
    Erendo : o velho tentava convencer o jovem que entrar na cidade perdida destruiria ele e a sua amada, porém ele não deu ouvidos ao velho que fez de tudo para o salvar, ele entrou na cidade destruída, voltado com o que trocaria pela sua Amada, com isso acabou sendo o fim do mundo para eles.
    Escrita : Foi boa, simples, um texto curto, sem desvios.
    Considerações : Gostei do conto, foi o fim do mundo para ele, Paluk no fim acabou tendo o que ele queria e Rode tmbm.

  18. antoniosbatista
    12 de maio de 2021

    Ambientação= Dentro do tema proposto.

    Enredo= Gostei em parte, pois parece que ficou faltando alguma coisa.

    Escrita= Media. Algumas falhas na conclusão das ideias. Algumas situações me parecem ingênuas.

    Considerações Gerais= As descrições ficaram ótimas, conseguiu criar um retrato verbal do ambiente, que impressiona. Os diálogos são bons em partes, como falei acima. O conto me pareceu uma história maior que foi modificada. O diálogo do velho com o jovem, explica o que havia acontecido, uma guerra causada por bruxos que, com sua magia, aniquilaram o mundo. Não entendi bem isso. Eles usaram magia radioativa, ou é um sentido figurado? O final em aberto me parece argumento para continuação da história. Existem algumas dúvidas, como por exemplo, onde estavam Paluk e Jolene que não morreram nas ruinas radioativas?

    • embreagadinho
      12 de maio de 2021

      Não tem bruxo nenhum! Pelo amor de Deus. Cês não sacaram que o conto se passa milhares de anos no futuro e a sociedade foi destruída e eles justificam quase toda a nossa tecnologia como magia?

      Que eles vieram de um lugar distante e que o Paluk enviou o Rode para ir numa ruína de uma guerra nuclear para resgatar algo que ele quer em troca da esposa prometida para o personagem principal. Cheguei a conclusão que eu sou muito ruim em contar histórias.

      • antoniosbatista
        12 de maio de 2021

        “O seu amor é doente. Você, Paluk… São todos iguais. Mesquinhos e egoístas. Não são nada diferentes dos feiticeiros que destruíram cidades como essa “–

        Quem eram os feiticeiros que destruíram a cidade? Feiticeiro ou bruxo é mesma coisa. Se a história está confusa é culpa do autor e não do leitor. Se não eram feiticeiros, por que escreveu que eram? Se o personagem está falando no sentido figurado, como vou saber? A sua explicação elucidou uma parte da história, não só pra mim, e isso que dizer que vc tem razão.

      • embreagadinho
        13 de maio de 2021

        Concordo. Sou muito ruim em contar histórias… Mas vamos lá, quem destruiu uma cidade num futuro daqui a mil anos foram governantes e cientistas que iniciaram uma guerra nuclear. Só que nesse mundo pós-apocaliptico as pessoas não tendo qualquer conhecimento sobre ciência disseram que isso é “magia”

  19. Ângelo Rosa de Lima
    10 de maio de 2021

    Ambientação: Faltante em vários pontos.

    Enredo: Corajoso, mas não o suficiente, ou não explicado o suficiente.

    Escrita: Não foi perfeita.

    Considerações gerais: Mais um conto pós-apocalíptico. Sinceramente achei que forçou um pouco a conexão magia-tecnologia sem deixar nada claro. Digamos que o que Ghost In The Shell (a série, não o filme) fez perfeitamente, você falhou em fazer perfeitamente. Mas temos um conto, não vou reclamar de ter o lido.

    • embreagadinho
      11 de maio de 2021

      Uaí, mas não tem nenhuma relação entre magia e ciência. Não entendi onde você achou isso

  20. Fheluany Nogueira
    8 de maio de 2021

    AMBIENTAÇÃO –
    Uma parte do mundo destruída pela radiação e o colapso da civilização. Trata-se de uma história de fantasia e bruxos ou FC e guerra nuclear? Somente onde vivia Paluk havia radioatividade? Acredito que, no conto temos magia, porque, segundo especialistas, “a expectativa é que a região afetada de Chernobyl volte a se tornar habitável daqui a cerca de 20.000 anos” – mil anos não bastam. Ficaram no ar algumas questões que a construção textual não respondeu.

    ENREDO –
    Um sacrifício por amor. A trama se prende à discussão se o herói deveria ou não salvar a amada e, no desfecho as consequências dos atos. Não entendi porque, se ninguém sobrevivia ao ambiente do local para onde a jovem fora levada, como o chefe ainda estava ali e com tanto poder. Seria ele também um robô como o presente de Rode.

    ESCRITA –
    Pequenos deslizes gramaticais que não chegaram a prejudicar a compreensão do texto. A leitura foi prazerosa, apesar de muitas falas negativistas.

    CONSIDERAÇÕES GERAIS:
    A guerra nuclear é uma “possibilidade real”; assim, o conto pode ser analisado como alerta ou um sarcasmo: os perigos da guerra, a máquina substituindo a vida. Gostei.

    Parabéns pelo trabalho! Grande abraço! Sucesso no Desafio.

    • embreagadinho
      8 de maio de 2021

      A resposta é simples: Quando a ciência é avançada demais ela se confunde com magia. Então… para esses homens e mulheres reduzidos à completa barbárie, como eles compreenderiam a radiação de chernobyl? Uma maldição ou efeitos da radiação? Pode parecer bobo, mas pense assim! Eles chamam a terra de orbe e tem gente hoje que fala que a terra é plana.

      Paluk não vivia numa zona radioativa, acho que isso tá meio que claro.

  21. Ana Lúcia
    6 de maio de 2021

    Ambientação: Achei interessante, um mundo que dizem ter acabado por magia, mas na verdade foi por causa de uma guerra nuclear.
    Enredo: Achei mais ou menos. Não sei bem como explicar, mas senti que poderia ter tido mais, a história podia te se aprofundado mais em alguns pontos.
    Escrita:Achei boa, mas vi um ou dois erros que podiam ter sido consertados em futuras revisões então não acho que seja um ponto muito negativo
    Considerações gerais: um bom conto, não teve muita coisa nova, mas sem dúvida não foi ruim

  22. thiagocastrosouza
    5 de maio de 2021

    Ambientação: Bem feita, um mundo desértico e desolado que, no decorrer da história, se revela como consequência de desastres nucleares.

    Enredo: Muito agarrado ao debate entre os personagens, não consegui me apegar ao conflito de Rodes, nem empatizar com o casal. É uma quase história de amor, com muitas subjetividades. Entende-se que no final, em troca de Jolene, Paluk ganhou um robô/tanque de guerra, alguma arma de poder inimaginável, e que o casal virou uma lenda nesse mundo pós atômico.

    Escrita: Correta, em boa parte do texto, há poucos erros de revisão.

    Considerações gerais: Há aspectos positivos, uma tentativa de movimentar o diálgo inserindo ações entre as falas, mas o foco no debate entre os personagens talvez não tenha sido a melhor escolha para se contar essa história. A sagas de Rodes, perdeu espaço para as reflexões e admoestações de Tagos, imprimindo um tom alarmista para um final bastante conciliador, ainda que Paluk tenha ganhado ainda mais poder.

  23. Lucas Julião
    3 de maio de 2021

    Ambientação: A ambientação foi boa, deprimente no ambiente e deprimente na vida. Prum fim do mundo só resta a melancolia e a raiva, não?

    Enredo: Parece uma história de amor mas não é, ou é, sei lá! Me pareceu filosófico e nihilista. Ele só queria a possuir ou a amava de fato? tem alguma complexidade. Pra falar a verdade, foi um dos que melhores conseguiram dar densidade até agora.

    Escrita: Eu peguei pelo menos três erros. Não é das melhores que tem aqui mas também não é das piores.

    considerações gerais: O conto é divertido. É denso, usou bem as palavras, mas não me foi muito chamativo comparado com outros. Nota 8,0/10

  24. Anderson Prado
    2 de maio de 2021

    Ambientação: Para mim, a ambientação não foi suficiente. Como o desafio permitia até quatro mil palavras, achei que o autor poderia ter usado mais delas para ambientar melhor sua história, que me pareceu repleta de perguntas sem respostas, como se se tratasse de um capítulo de uma obra maior.

    Enredo: O enredo me soou um pouco piegas, limitando-se a um homem desesperado para resgatar seu amor, inclusive sacrificando a própria vida por ele.

    Escrita: A escrita está encaminhada, mas ainda pode melhorar bastante. Há erros de revisão espalhados pelo texto.

    Considerações gerais: O conto não me fascinou, mas, por ser bastante dialogado, acabou oferecendo uma leitura agradável. É um nota 9,6.

    • Lucas Julião
      3 de maio de 2021

      Oxi! se tu achou o enredo piegas, ambientação pouco explorada e a escrita mais ou menos pq deu nota 9,6? Que avaliação sem sentido.

      • Anderson Prado
        3 de maio de 2021

        Cuida dos seus critérios que eu cuido dos meus. O que está sob avaliação é o conto, não meus comentários.

      • embreagadinho
        3 de maio de 2021

        Lucas Julião, fica quieto cara

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Informação

Publicado às 1 de maio de 2021 por em EntreMundos - Fim do Mundo e marcado .