SINOPSE COMENTÁRIO
Esta sequela, dirigida por Robert Rodriguez e pelo próprio criador da história, Frank Miller, traz com ela o mesmo ar de inícios dos anos 2000, em que a primeira Sin City deslumbrou à plateia com sua proposta obtendo um notório sucesso.
Esse fato retro, talvez seja o selo que condena comercialmente o filme e tal vez ao mesmo tempo sua maior virtude artística. Reúne um grande elenco para contar três histórias entrelaçadas com uns personagens muito marcantes, mas infelizmente o público já se acostumo a outros padrões e quase que não é suficiente adicionar cenas de sexo, desnudos e maior violência para garantir o sucesso. Por contrário, esses elementos parecem até ser utilizados até cansar à plateia.
Numa das histórias Johnny (Josheph Gordon-Levitt) se converte num jogador profissional de pôquer que luta contra Roark (Powers Boothe) o pai de aquele vilão amarelo do primeiro filme. Nancy (Jessica Alba) se converte numa grande mulher fatal sedenta de vingança pela morte de Hartigan (Bruce Willis) que quer assassinar ao Roark.
Até aí tudo bem, só que a terceira história, a mais pesada e medíocre nos traz a Ava (Eva Green) “a dama pela qual qualquer um mataria” manipulando o tempo todo a todo homem que tiver por perto. E como si fosse pouco os diretores decidiram para ela substituir seus dotes de atuação pelos desnudos, que já longes de serem artísticos, acabam sendo excessivos.