SINOPSE E COMENTÁRIO
Num futuro próximo, o jovem e intrépido arqueólogo Jay Fennel (Josh Hartnett), faz um descobrimento submarino muito particular, um estranho anel gêmeo. Mas a excitação pelo descobrimento não acaba bem e sua esposa Laura (Tamsin Egerton) tenta nessa mesma noite achar a outra metade do anel numa imersão oculta e arriscando-se no oceano em médio de una tormenta.
Um feixe do navio velho a deixa presa no fundo do mar. Em desespero, Jay resgatá-la mergulhando sem nenhum equipamento auxiliar. Ele consegue fazer o resgate com sucesso, mas pela falta de oxigênio entra em coma e em esse estado mentalmente viaja para a Índia no ano 1778. Ali vira o jovem capitão James Stewart e vai viver aventuras perigosas e um amor impossível pelo qual deverá lutar. Preso no tempo e no espaço, apenas o poder de um anel pode salvá-lo de seu futuro incerto.
O filme é um romance que tenta transcender as noções de espaço e tempo e a ação acontece quase que inteiramente no passado, que é onde o arqueólogo se traslada enquanto permanece em coma. Mas a história é devagar demais e, acabamos um pouco entediados, as duas linhas temporais são confusas e, no outro extremo, o final é anunciado demais. Gostamos da performance de Josh Harnett, quem já fez outros bons trabalhos, mas em geral, ficamos com sabor de pouco. Resgatamos a generosidade da fotografia, nas paisagens naturais da Índia, e o vestiário época. Muito bem feitos e com um tratamento visual impecável.
Uma boa ideia para um romance, mas que pelo tratamento, acaba entediando.