SINOPSE E COMENTÁRIO
São as nove horas da manhã. Em um café no centro de Madri, um grupo de pessoas do mais heterogêneo toma café da manhã com calma. Parece como qualquer dia, exceto que quando um dos clientes sai das instalações e põe um pé na rua, ele é baleado na cabeça. E sem mediar, o mesmo acontece com o segundo que sai, ninguém mais ousa sair. Eles estão todos presos.
Após o terrível evento, os protagonistas que estão nas instalações são forçados a permanecer dentro, com o medo de que um assassino atire em qualquer um que tente sair de lá. As tensões entre os personagens começarão a crescer, com situações extremas e ao mesmo tempo cômicas, e a barra se tornará o lugar para revelar os pecados e as falhas de cada um. Supostamente, há um assassino que vai matar quem tenta sair, mas … e se o assassino estiver dentro do bar e, por essa razão, todos os que estão saindo são mortos? Por que as forças de segurança isolaram a área, mas ninguém está diretamente aparecendo? Muitas perguntas para resolver bloqueadas em um pequeno recinto.
Como frequentemente acontece com cada filme de Álex de la Iglesia, ele tem tantos fãs como detratores, e esse aqui não é exceção. O começo é forte, original e dinâmico, mas após o primeiro quarto do filme, lentamente, o roteiro começa a se enredar no próprio caos que ele propõe com muitos personagens para desenvolver e pouca história para fazê-lo. Como estamos acostumados, as situações são grotescas e bizarras, bem como as características dos personagens, e tanto exagero, por momentos, é bastante pesado de ver, mas finalmente a história flui, com todos os seus contratempos e tem um final que não tinha muitas outras opções, para fechar este novo trabalho deste diretor tão particular.
Destino Cinema 