SINOPSE E COMENTÁRIO
1940. Segunda Guerra Mundial. Nas praias da cidade francesa de Dunquerque, centenas de milhares de soldados britânicos e tropas aliadas estão cercados por forças alemãs. Encurralados na praia com o mar atrás deles, se enfrentam a uma situação impossível enquanto o exército inimigo está fechando o cerco. Inglaterra está perto, quase pode se ver, mas o mar impede seu retorno.
A Operação Dínamo, também conhecida como o milagre de Dunquerque, foi uma complicada manobra de evacuação das tropas aliadas na França, que teve lugar no final de Maio de 1940. Esta operação permitiu o resgate de mais de 200.000 soldados britânicos e mais de 100.000 franceses e belgas. Tommy (Fionn Whitehead) e Gibson (Aneurin Barnard) dois soldados em retirada, tentam qualquer opção para serem embarcados em um navio de resgate, enquanto desde a Inglaterra, Mr. Dawson (Mark Rylance), com seu filho Peter (Tom Glyne-Carney), se aventuram em seu pequeno navio familiar para buscar alguns dos soldados presos em Dunkerque. No ar, Farrier (Tom Hardy), o líder de um pequeno esquadrão de caças, tenta por todos os meios proteger a retirada das tropas dos bombardeiros alemães.
Nestas circunstâncias orbitaremos em três momentos diferentes, acompanhando uma semana dos soldados na praia tentando recuar, um dia, do grupo de ingleses que cruzam o estreito para resgatar as tropas, e uma hora de um grupo de pilotos tentando salvaguardar a retirada das tropas. Estas três linhas de tempo permitem-nos mudar, por vezes, o nosso ponto de vista observador, analisando o que aconteceu a partir de ângulos diferentes. Um grande filme de guerra do Christopher Nolan, atualmente um dos diretores mais mimados pela crítica de cinema em todo o mundo. Talvez dessa relação particular vem a enxurrada de boas críticas e flores para um filme que na minha opinião não merece tudo isso. O filme é bom, é contado de uma forma original, mas na minha humilde opinião estamos longe de estarmos frente a um clássico. A história em si é pequena, os personagens, em mãos de quem é colocada a ação são terrivelmente superficiais. Não trazendo por trás deles uma história que cause algum tipo de ligação emocional com o espectador, portanto, as ações são frias, não convocadoras, não se sente o épico, nem a magnitude que se destina a dar a operação militar. As performances são bastante medíocres. Pode haver muitos que não concordem com a minha opinião, mas a minha maneira de apreciar o filme, eu o encontrei um filme de guerra mais, chato por momentos, que mantém sim, a agonia e a urgência ao longo da história, principalmente por causa do realismo que os efeitos IMAX dão ao ambiente de som, mas longe está, de todas as rosas que a crítica está espalhando por todos os meios.