Trago aqui apenas uma reflexão, o mercado de seguros de vida e de previdência privada vem evoluindo, não existe a menor dúvida do amadurecimento do mesmo, bem como de que as seguradoras, chamadas especialistas, tem, a cada dia, inovado em coberturas, assistências, jornada dos clientes e dos corretores, tecnologia, e passam a ter condições muito lineares, são detalhes que as diferenciam, e em breve, uma irá se destacar em relação à outra pelo valor, relacionamento, pessoas.
Porém, para uma corretora estruturada, com equipe comercial, ou até mesmo um corretor especialista solo, me pergunto se atuar com uma, duas seguradoras, no máximo, nesses ramos, Vida e Previdência, não será o melhor caminho a seguir, em um futuro breve.
Quando, no passado, eu, corretor de seguros, ouvia a palavra “agente de seguros”, confesso que torcia o nariz e imagina um “novo concorrente”, porém ao conhecer melhor o modelo, comum em outros países, em especial na Europa, comecei a enxergar com outros olhos e passei a avaliar, sem preconceitos.
A cada dia estou mais convicto que para uma corretora estruturada, com uma equipe comercial, com o perfil de atendimento a clientes individuais, pequenas e médias empresas, muito parecido ao que, por exemplo, atuo hoje, o caminho natural a seguir será esse, centralizar a operação em uma ou duas grandes seguradoras, que tenham um portfólio de soluções que atendam às necessidades dos seus clientes, o que irá gerar uma série de benefícios, como relacionamento e importância comercial, melhores resultados para a saúde da carteira, menor volume de processos operacionais, com redução na margem de erros e, quem sabe, maior autonomia na ponta.
E o que é esse processo de centralização do que não mais o Corretor de Seguros atuar como uma “Agente de Seguros” de uma determinada seguradora?
A pergunta é, diante dos benefícios acima citados, existem pontos negativos que possam influenciar a uma corretora estruturada ou um corretor especialista a não seguir esse caminho?
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Acredito firmemente na expressão “o que lhe trouxe até aqui pode não ser o que irá lhe levar para o futuro”, digo isso porque sempre fui um defensor da venda consultiva com a independência de atuação do corretor de seguros, sem ter vínculo de exclusividade com nenhuma seguradora, continuo apostando na venda consultiva, mas diante do amadurecimento do nosso mercado, à evolução das seguradoras, como citado, em soluções e tecnologia, e da necessidade, urgente, de levarmos planejamento e proteção financeira para a nossa sociedade, surge esse questionamento, não ganharíamos em qualidade e velocidade sendo mais enxutos em nossas parcerias?
O menos, nesse quesito, não seria mais?
Confesso que a minha resposta é, a cada dia mais, sim!
Forte Abraço!
Rogério Araújo