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Notícias Bolsas de R$ 1.200

Programa de Residência Agrícola abre seleção para estudantes e recém-formados

Bolsas mensais de R$ 1.200 serão pagas de setembro de 2023 a janeiro de 2024, podendo esse período ser prorrogado.

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Foto: Divulgação

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe inscrições na seleção de quatro bolsistas para o Programa de Residência Agrícola, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. O Programa de Residência Agrícola visa fortalecer e disseminar conhecimentos essenciais para o desenvolvimento rural, contribuindo para a formação de profissionais qualificados e comprometidos com a conservação ambiental e o desenvolvimento das comunidades rurais. Serão concedidas bolsas mensais de R$ 1.200, de setembro a janeiro de 2024, podendo esse período ser prorrogado. As atividades, com dedicação de até 40 horas semanais, poderão ser desenvolvidas nas cidades de Osasco ou Terra Roxa.

Podem participar da seleção estudantes que estejam no final dos cursos Agroecologia, Engenharia Agronômica e Engenharia Florestal da UFSCar e profissionais que tenham até dois anos de formados nessas mesmas graduações. No caso dos graduandos, é necessário ter concluído todos os créditos até 10 de setembro de 2023, mas não é preciso ter finalizado o Trabalho Final de Curso (TFC) e/ou estágio obrigatório. Todos os candidatos devem ter até 29 anos completos.

A seleção é composta por análise dos documentos exigidos no Edital e entrevista online. Os interessados devem se inscrever até 23 de agosto, pelo e-mail processoseletivo@fai.ufscar.br. O resultado será divulgado no dia 5 de setembro no site da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar – responsável pelo processo seletivo – em www.fai.ufscar.br. Na página também está disponível o Edital na íntegra.

Fonte: Assessoria

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Câmaras Setoriais debatem perdas e sugerem estratégias para reconstrução do Rio Grande do Sul

Reunião on-line contou com a participação de cerca de 40 pessoas de diversas entidades e cooperativas.

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Foto: Reprodução

Uma videoconferência reuniu, nesta semana, representantes das Câmaras Setoriais das Cadeias Produtivas do Milho, Aves e Suínos do Rio Grande do Sul.

Na pauta a avaliação dos impactos das chuvas e enchentes nas cadeias produtivas, além de debate sobre demandas emergenciais e estratégias de recuperação para os setores. “Essa é uma reunião importante porque apresenta dados e informações de quem está atuando na ponta, seja na área agrícola ou na indústria. Esse evento climático foi totalmente diferente porque impactou o produtor, a indústria e também o consumidor”, afirmou o coordenador das Câmara Setoriais e diretor geral adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn.

Sobre a safra do milho, a Emater/RS-Ascar trouxe a estimativa da safra é de 5,2 milhões de toneladas, apresentada na Expodireto em março. Até o momento, em torno de 85% a 90% foi colhido. Porém, Alencar Paulo Rugeri, técnico da Emater, destacou que se avalia a assimetria das perdas: “temos áreas com catástrofe, como em Lajeado, onde se perdeu tudo, e outras, com chuvas expressivas, mas com perdas menores”, apontou.

Segundo o Sindicato da Indústria de Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), há relatos de animais mortos e prejuízos estruturais de toda ordem e que, somados a danos causados de forma direta e indireta (falta de ração, medicamentos, falta de manejo com animais, etc), pode alcançar, até o momento, R$ 48,6 milhões em perdas para o setor suinícola gaúcho, mas que estes números ainda são preliminares. A entidade também destacou que o plantel atingido na região do Vale do Taquari, Vale do Caí e Serra Gaúcha representa cerca de 25% a 28% do rebanho do Rio Grande do Sul, que possui em torno de 5 milhões de animais no Estado.

Já o setor avícola divulgou a perda de 1,5 milhão de aves. Os dados são da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), no qual os prejuízos estimados da avicultura gaúcha alcançam R$ 182,9 milhões, entre aves de corte, poedeiras, ovos férteis, maquinário, estrutura e estoque. “Devemos ter outro relatório, no qual as perdas devem chegar a R$ 240 milhões. Por isso, necessitamos de uma resposta rápida aos programas de financiamento”, alertou o presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos.

O gerente da cooperativa Dália de Encantado e zootecnista, Fernando Oliveira de Araújo, falou sobre o setor da suinocultura do Vale do Taquari. “Esta enchente foi diferente porque as águas levaram fora os acessos, destruindo as rodovias e pontes, tornando as viagens para escoamento da produção mais longas. Depois das chuvas, o grande desafio da região é a logística. Tudo isso se reflete na vida e no futuro dos produtores rurais”, relatou.

O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, sugeriu a articulação da Secretaria da Agricultura com bancos e instituições financeiras para apresentação das faixas e linhas de crédito para reconstrução dos sistemas produtivos e amparo aos produtores rurais.

As instituições bancárias presentes, Banrisul, Banco do Brasil, BRDE e Badesul, se prontificaram a auxiliar neste processo com subsídios de juros, abertura e simplificação para acesso de linhas de créditos, entre outras ações. “Além da questão humanitária que é proeminente, com a perda de vidas e proliferação de doenças, uma boa parte da cadeia produtiva econômica se foi e precisa ser reconstruída”, afirmou Ricardo Meneghetti, presidente da Apromilho/RS. Já o gerente do Sistema Ocergs, Tarcísio Minetto, destacou que “além de recuperação de pontes e de pontilhões, há necessidade de linhas de crédito, com taxa de juros justas, para recuperação da malha produtiva”.

A reunião contou com a participação de cerca de 40 pessoas de diversas entidades e cooperativas.

Fonte: Assessoria Seapi
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Inovação e segurança norteiam discussões no 6º Congresso sobre Tecnologia da Produção de Alimentos para Animais

Evento no Distrito do Anhembi, em São Paulo, vai abordar os avanços tecnológicos e desafios na produção de alimentos para animais, com foco em eficiência.

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Presidente do CBNA, Godofredo Miltenburg: "Este encontro é fundamental para o suporte e atualização dos profissionais, apresentando soluções inovadoras frente aos desafios operacionais diários e futuros" - Foto: Divulgação/CBNA

No dia 04 de junho, o Distrito do Anhembi (Novo Anhembi) em São Paulo (SP) vai hospedar o 6º Congresso sobre Tecnologia da Produção de Alimentos para Animais, uma iniciativa do CBNA.

Este ano, o evento vai explorar uma gama de tópicos críticos, desde o manejo de commodities e otimização dos custos de produção até a produtividade nas fábricas. Entre os destaques da programação, estão palestras sobre a prevenção de explosões em silos, comparações entre diferentes tipos de moinhos e discussões sobre o uso de expanders para melhorar a qualidade dos alimentos processados.

Além disso, serão abordados temas como a adição de aditivos líquidos em diferentes estágios do processo de produção e os procedimentos para a fabricação de produtos que incluem medicamentos. A importância da automação nas fábricas de ração também será um ponto de discussão crucial, visando elevar a qualidade e a eficiência na produção de alimentos.

O presidente do CBNA, Godofredo Miltenburg, comenta sobre a relevância do evento: “O 6º Congresso sobre Tecnologia da Produção de Alimentos para Animais tornou-se um evento-chave para profissionais da área, não apenas aqueles focados em animais de estimação, mas também em aves, suínos, aqua e bovinos. Este encontro é fundamental para o suporte e atualização dos profissionais, apresentando soluções inovadoras frente aos desafios operacionais diários e futuros, com palestrantes que são referências no setor.”

As inscrições para o congresso estão abertas e os interessados podem garantir o quanto antes a participação, dada a alta demanda e o interesse gerado nas edições anteriores.

Fonte: Assessoria CBNA
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Moratória da soja e da carne inviabiliza agropecuária em Mato Grosso, afirma presidente do Fórum Agro MT   

Tema gera preocupação no segmento e foi debatido entre setor produtivo e deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária.

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Foto: Divulgação/FPA-MT

Produtores rurais, entidades representantes do setor produtivo e deputados membros da Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA-MT), discutiram medidas contra a moratória da soja e da carne durante reunião na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), no fim de abril. O segmento pondera que o setor cumpre a legislação, e que a moratória desrespeita os produtores regionais e aquilo que prevê o Código Florestal Brasileiro.

A moratória da soja e da carne é uma iniciativa da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), de não comprar soja e carne produzidas em áreas de desmatamento a partir de 2008 no bioma amazônico, mesmo que feito de maneira legal. “Nós temos leis ambientais duríssimas no Brasil, um código florestal rigoroso dentro do estado, e os produtores mato-grossenses preservam 80% da vegetação nativa dentro de sua propriedade dentro do bioma amazônico. E aí um acordo comercial entre empresas quer sobrepor nossa legislação, e dificultar a comercialização de nossa produção, que é feita de forma responsável e dentro da lei”, pontuou o deputado estadual e coordenador geral da FPA-MT, Dilmar Dal Bosco.

A deputada estadual Janaína Riva, defendeu a judicialização do embargo que afeta diretamente os produtores não só de Mato Grosso, mas de todos os estados que estão no Bioma Amazônia. “É preocupante que um pacto comercial sobreponha a legislação e cause um prejuízo gigantesco à economia mato-grossense. O Código Florestal de 2008 não estabelece nenhuma das regras da moratória, então quer dizer, existe um pacto comercial que é superior à legislação federal brasileira, à legislação estadual de Mato Grosso, e isso é muito preocupante. A moratória é feita especialmente para atender países como os da União Europeia, que têm buscado frear a produção brasileira com interesse econômico de viabilizar a sua produção e tentar inviabilizar a nossa”, explicou.

O deputado Carlos Avallone destacou que é papel da FPA-MT e de entidades do setor produtivo mostrar ao mundo que a nossa produção atende às determinações da nossa legislação, que é das mais rigorosas do mundo, e que é preciso bom senso ao tratar deste assunto. “O mundo não quer respeitar nossa legislação, e cabe a nós, da Frente Parlamentar e entidades como o Fórum Agro, encontrar uma forma de mostrar ao mundo que produzimos com responsabilidade e com respeito ao meio ambiente. Desmatamento ilegal é claro que devemos punir e impor medidas mais duras, agora ser prejudicado mesmo fazendo o que a lei permite é uma falta de bom senso, é um absurdo, e isso vai cada vez mais inviabilizar nossa produção”, ponderou.

O presidente do Fórum Agro MT, Itamar Canossa pontuou que a medida pode futuramente ameaçar o fornecimento de alimentos do Brasil para o mundo. “Não podendo comercializar o que é produzido em áreas que a legislação permite, além do desrespeito à legislação nacional, ainda haverá um possível desabastecimento de alimentos no mundo. Temos uma demanda crescente de alimentos e precisamos atendê-la, é preciso dar um basta nesse pacto comercial. A produção feita com respeito às leis, com respeito ao meio ambiente e de forma sustentável não pode ser travada em razão de uma moratória como se tem visto.”, pontuou

Participaram também da reunião os deputados Faissal Calil e Nininho, além de representantes do setor produtivo e sindicatos rurais e da AMM.

Fonte: Assessoria FPA-MT
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