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Sistema Solos da Epagri disponibiliza informações sobre este recurso natural em Santa Catarina

O sistema foi desenvolvido pelas equipes de pesquisa de solos e de tecnologia da informação da Epagri/Ciram.

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Foto: Aires Mariga/Epagri

A equipe da Epagri/Ciram desenvolveu o Sistema Solos Epagri, que se propõe a recuperar, harmonizar e integrar dados de solo em uma base digital única e segura. A Epagri produz continuamente uma série de informações sobre solos do território catarinenses, que ficavam armazenados em planilhas nos computadores. Agora eles ficarão reunidos nesse repositório, para uso dos profissionais.

O sistema tem dois níveis de acesso, um livre para qualquer usuário, que permite a visualização e consulta dos metadados. O acesso restrito destina-se a pesquisadores da Epagri, que poderão também inserir e fazer download de dados, além de visualizar. As informações armazenadas podem atender demandas de pesquisadores, extensionistas, estudantes e gestores.

O repositório contém informações sobre as propriedades do solo analisado, como classe, pH e quantidades de carbono, areia, silte, argila, fósforo, nitrogênio, potássio, entre outros. No nível livre de acesso estarão disponibilizadas informações básicas dos metadados e a localização no mapa de SC, além do contato do profissional da Epagri que os inseriu. Assim, quem necessitar pode solicitá-los ao técnico responsável.

Comunicação simplificada

O acesso ao sistema via internet facilita a visualização dos dados, dos técnicos responsáveis e das regiões mapeadas. “Garante que os usuários utilizem os dados na sua integralidade, dá visibilidade aos dados produzidos e funciona como uma ferramenta no planejamento de novos projetos de pesquisa e ações da extensão rural da Epagri que utilizam dados de solos”, explica Elisângela Benedet da Silva, pesquisadora da Epagri/Ciram e uma das idealizadoras da proposta. Ela lembra ainda que a tecnologia simplifica a comunicação e integração entre os usuários.

Os dados carregados no sistema seguem uma padronização estabelecida. A solução também permite o armazenamento em escala espaço-temporal. Atualmente estão disponíveis 1134 pontos amostrados de solos, totalizando 2296 horizontes diagnósticos em 104 municípios catarinenses. Elisângela ressalta que o sistema exige continuidade e está em constante desenvolvimento e alimentação, à medida que novos dados forem sendo produzidos.

“Um grande volume de dados de solos foi produzido na Epagri ao longo dos anos. Denominados ‘legados’, eles fazem parte do acervo produzidos em projetos e representam uma ampla gama de informações sobre os solos do estado de Santa Catarina” descreve a pesquisadora da Epagri. O nível de detalhe e a qualidade dos dados variam entre as diversas fontes.

Uma cartilha foi disponibilizada para download, com objetivo de orientar os usuários.

Acesso livre/ metadados

Fonte: Ascom Epagri

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Governo de Santa Catarina destina 15% a mais de recursos ao Projeto Sementes de Milho

Iniciativa vai disponibilizar 170 mil sacas de semente de milho, devendo beneficiar mais de 42,5 mil famílias de agricultores catarinenses, de praticamente todos os municípios do estado. 

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Fotos: Tatiana Oliveira/SAR

O Governo de Santa Catarina por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) apresentou na segunda-feira (03) o Projeto Sementes do Milho do Programa Terra Boa 2024, que recebeu 15% a mais de investimentos nesse ano em comparação a 2023. O evento de lançamento foi realizado em Jacinto Machado, na Cooperja Cooperativa Agroindustrial.

Fotos:

No evento, a Epagri apresentou pesquisa que está em andamento sobre o Programa de Monitoramento da Cigarrinha do Milho, também foi realizada assinatura de contrato do Programa Água no Campo SC. Na programação foi apresentado oficialmente o vídeo produzido pela Fecoagro sobre os 40 anos do, agora, Programa Terra Boa.

Projeto Sementes do Milho

O Projeto Sementes de Milho faz parte do Programa Terra Boa, nesse ano esse projeto irá disponibilizar 170 mil sacas de semente de milho, devendo beneficiar mais de 42,5 mil famílias de agricultores catarinenses, de praticamente todos os municípios do estado.

O Governo do Estado por meio da SAR irá investir mais de R$ 34,8 milhões no Projeto Sementes de Milho, quase 15% a mais do que em 2023, quando foram aplicados R$ 30,3 milhões. O projeto já está em operação, para acessar os agricultores podem procurar o escritório da Epagri do seu município.

O déficit na relação de produção e consumo de milho é de aproximadamente 5 milhões de toneladas em Santa Catarina, que precisam ser importadas de outros estados e países vizinhos para abastecer a cadeia produtiva catarinense. “Queremos incentivar os agricultores a plantar milho para abastecer o estado e a região sul. Aqui se produz com qualidade, inovação e tecnologia. Programas como Terra Boa Sementes de Milho são desenvolvidos com esse propósito, para aumentar o cultivo e a produção”, afirma o secretário Colatto. De acordo com a Epagri/Cepa,  na safra 2023/2024 foram cultivados 320,7 mil hectares de milho no Estado, com produção de 2,26 milhões de toneladas.

O projeto busca dar apoio à aquisição de sementes de milho de alto valor genético, que geram um rendimento maior por hectare cultivado e representam mais de 70% das sementes retiradas pelos produtores. Objetiva a produção de grãos, especialmente para abastecimento das cadeias produtivas de carne, e de silagem para a produção leiteira. “O programa tem a missão de gerar trabalho e renda, melhorar a qualidade de vida do produtor e permitir que ele possa produzir o próprio grão para consumo dos seus animais”, afirma o presidente da Epagri, Dirceu Leite.

Além do Projeto Sementes de Milho, o Programa Terra Boa também contempla os projetos que já foram lançados: Projeto Calcário, kit forrageiras, kit apicultura, kit solo saudável, abelhas rainhas selecionadas e apoio ao cultivo de cereais de inverno a serem destinados para a fabricação de ração animal. No total, o Programa Terra Boa irá investir mais de R$ 111 milhões no ano de 2024, em apoio ao agricultor catarinense.  “O Terra Boa Sementes de Milho é um programa muito bom. Estou aproveitando a oportunidade. A produção do milho é importante porque contribui e impulsiona o trabalho que a gente faz no campo”, afirma o agricultor Luiz Picolo, de Jacinto Machado.

Programa Água no Campo SC

Por meio do Programa Água no Campo SC também foi assinado, durante o evento, contrato com agricultor Elóise Ronçani, da comunidade de Pinheirinho Baixo, município de Jacinto Machado, para aquisição de valetadeira entaipadeira, utilizada em sistemas de irrigação de arroz. Nesse ano, devem ser investidos R$ 60 milhões no meio rural catarinense por meio desse programa.

Programa Monitora Milho SC

Foram apresentados resultados da pesquisa sobre o monitoramento da cigarrinha do milho, que está sendo conduzida pela Epagri. O objetivo dessa pesquisa é encontrar meios de controle dessa praga, que traz prejuízos a cultura do milho em Santa Catarina. Também foi autorizada a liberação de R$ 1,6 milhão de recursos da SAR/FDR para continuidade a esse programa de pesquisa realizado por meio da Epagri e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) para o período de 2024 a 2026.

Fonte: Assessoria SAR
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Capal apresenta iniciativa da Cooperativa Escolar para estudantes paranaenses

Proposta pedagógica tem como objetivo desenvolver cidadãos mais solidários, empreendedores e proativos na sociedade.

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Foto: Divulgação/Capal

Em uma iniciativa pioneira em Arapoti (PR), a Capal Cooperativa Agroindustrial oferece para os estudantes a oportunidade de participarem da Cooperativa Escolar, um projeto educativo transformador que visa incutir nos jovens os princípios e práticas do cooperativismo. A proposta pedagógica tem como objetivo desenvolver cidadãos mais solidários, empreendedores e proativos na sociedade.

O projeto-piloto da Capal está sendo desenvolvido no Colégio Colônia Holandesa, com os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental até o 1º ano do Ensino Médio.

A Cooperativa Escolar tem o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Paraná (Sescoop/PR) para o seu desenvolvimento. O programa inclui a preparação e organização de uma cooperativa real, onde as crianças terão a oportunidade de vivenciar todos os aspectos de uma cooperativa autônoma, desde a concepção até a comercialização de um produto criado por elas.

Atualmente, os alunos estão na etapa de definir qual será o produto (objeto de aprendizagem) que será vendido na cooperativa. Projetos anteriores já optaram por velas artesanais, bolachas (cookies), cestas, a manutenção de uma horta para a comercialização de vegetais, entre outros exemplos. Todos os encontros, realizados no contraturno escolar, são conduzidos por uma professora que orienta os alunos nessa jornada educativa.

Outras funções que serão desempenhadas pelas crianças incluem a criação da logomarca, o estatuto com todas as cláusulas e demais processos que antecedem a primeira assembleia de constituição da cooperativa. “Acredito  que o mais incrível desse projeto é como as crianças e adolescentes passam a descobrir quanto é transformador a vivência do cooperativismo em sua prática. E por meio desse contato, eles não só aprenderão sobre empreendedorismo e gestão cooperativa, mas também desenvolvem habilidades sociais essenciais como liderança, tomada de decisão democrática e trabalho em equipe, aprendizados que podem ser aplicados dentro e fora da sala de aula”, expõe a analista de Gestão de Pessoas da Capal, Aline Brizola.

Sobre a Capal Cooperativa Agroindustrial
Fundada em 1960, a Capal conta atualmente com mais de 3,7 mil associados, distribuídos em 21 unidades de negócios, nos estados do Paraná e São Paulo.

A cadeia agrícola responde por cerca de 65% das operações da cooperativa, produzindo mais de 959 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, trigo, milho e café.

A área assistida ultrapassa os 179 mil hectares. O volume de leite negociado mensalmente é de 12 milhões de litros, proveniente de 320 produtores. Além disso, a cooperativa comercializa 31 mil toneladas de suínos vivos ao ano.

Fonte: Assessoria Capal
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Notícias Em Venda Nova do Imigrante (ES)

Com estrutura ampliada e programação diversificada, Favesu 2024 inicia nesta quarta-feira

Montagem de toda a estrutura no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) em Venda Nova do Imigrante (ES) está pronta para receber as empresas expositoras, os palestrantes, os convidados e o público em geral.

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Foto: Divulgação/Favesu

A Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu 2024) começa nesta quarta-feira (05) e a expectativa é que esta edição seja ainda mais grandiosa. A montagem de toda a estrutura no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) em Venda Nova do Imigrante (ES) está pronta para receber as empresas expositoras, os palestrantes, os convidados e o público em geral.

Diretor executivo da Aves e Ases, Nélio Hand: “Toda estrutura e programação contam com patrocínios e apoios fundamentais de instituições que acreditam no potencial da Favesu” – Foto: Divulgação/Arquivo OP Rural

São 3.500 m² de estrutura, 44 estandes e 83 empresas participantes da Feira de Negócios. Dois auditórios receberão as 20 palestras técnicas e empresariais e ainda a Reunião Conjuntural e a Palestra Magna. O Espaço Científico foi ampliado e receberá a exposição dos trabalhos aprovados nesta edição.

Com um programa diversificado de atividades e uma atmosfera colaborativa, o evento se posiciona como uma oportunidade imperdível para aqueles que desejam se manter à frente no mercado agropecuário.

O evento é uma realização da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (Aves) e Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES), e produção da ProduShows Eventos. “Toda essa estrutura e programação contam com patrocínios e apoios fundamentais de instituições que acreditam no potencial da Favesu e sabem da importância dos setores da avicultura e suinocultura para a economia e geração de renda do Espírito Santo”, frisa o diretor executivo da Aves e Ases, Nélio Hand, ressaltando: “Não perca a chance de se conectar com os principais profissionais do setor, descobrir as últimas inovações e fortalecer sua rede de contatos”.

Para conferir a programação oficial da Favesu 2024 clique aqui.

Fonte: Com assessoria Aves/Ases
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CBNA – Cong. Tec.

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