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Faturamento parcial das exportação brasileiras em 2022 já supera o de todo ano passado e renova recorde

Entre janeiro a setembro deste ano, o faturamento com as vendas externas do setor soma US$ 122 bilhões, 28% acima do registrado no mesmo período de 2021, ou seja, ainda faltando três meses para serem contabilizados, o montante de 2022 já é um recorde anual.

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Foto: Claudio Neves/Portos Paraná

As exportações brasileiras de produtos do agronegócio seguem intensas neste ano. Pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, realizadas com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex ), mostram que, de janeiro a setembro deste ano, o faturamento com as vendas externas do setor soma US$ 122 bilhões, 28% acima do registrado no mesmo período de 2021 e já superior ao de todo o ano passado, de US$ 120 bilhões. Ou seja, ainda faltando três meses para serem contabilizados, o montante de 2022 já é um recorde anual.

Segundo pesquisadores do Cepea, as economias mundiais iniciaram 2022 em forte recuperação, sobretudo devido ao arrefecimento da pandemia de coronavírus e à consequente reabertura dos mercados, o que manteve firme a demanda por produtos agropecuários. Do lado da oferta, a guerra na Ucrânia agravou um quadro que já vinha apertado por conta da pandemia, o que levou à redução das operações entre os países produtores, com consequentes desarranjos nas cadeias globais de suprimentos e elevação do frete marítimo. O resultado foi um cenário de preços em alta forte, sobretudo no primeiro semestre, o que garantiu ao agronegócio brasileiro sucessivos recordes em suas vendas externas.

De acordo com o Cepea, os produtos do complexo da soja continuam liderando o desempenho do setor, pois a soja em grão e seus derivados representaram quase 43% do faturamento externo do agronegócio. Quanto aos destinos, o destaque segue sendo a China, representando 34% do faturamento externo do agronegócio.

Expectativas para 2023

Com o recorde de faturamento em dólar em 2022 já garantido, pesquisadores do Cepea avaliam que as expectativas já se voltam para o próximo ano. Projeções indicam menor pressão de preços, que seguem em queda há oito meses, conforme indicador das Nações Unidas. O FMI estima que o crescimento mundial – após atingir 6% em 2021 e esperados 3,2% em 2022 – deve se desacelerar, para 2,7% em 2023. Trata-se de resultado do esforço da maioria dos países para conter o processo inflacionário mundial – que, entre 2021 e 2022, cresceu de 4,7% para 8,8% –, implicando maiores taxa de juros e certa contenção fiscal (após a expressiva expansão relacionada à pandemia).

Segundo pesquisadores do Cepea, comparativamente, a elevação da taxa de juros nos Estados Unidos vem se dando mais fortemente que na maioria dos países (incluindo União Europeia e Reino Unido), levando a previsões de alta internacional do dólar que trará – em conjunto com a desaceleração do crescimento econômico – reflexos na direção de alguma contenção –, porém, não a ponto de provocar reduções relevantes – dos preços em dólares das commodities.

Pesquisadores do Cepea ainda ressaltam que, no Brasil, onde a elevação – forte – dos juros adiantou-se à maioria dos países, os reflexos sobre o câmbio doméstico poderão ser mais moderados, a depender das incertezas econômicas (principalmente fiscais) e institucionais reservadas para 2023. Caso um cenário otimista se confirme, a inflação e o custo de vida no Brasil poderão ser mantidos sob controle, enquanto a rentabilidade do agronegócio será em boa medida preservada, a despeito de uma desaceleração no crescimento econômico previsto a se reduzir de 2,8% em 2022 para 1% em 2023.

Fonte: Ascom Cepea

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Força, tchê!

O agronegócio gaúcho, que tanto orgulha o Brasil, ressurgirá ainda mais forte.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Diante da pior crise climática de sua história, o Rio Grande do Sul tem mostrado ao Brasil e ao mundo a força e a resiliência de seu povo. As enchentes que devastaram o estado, ceifando vidas, forçando milhares de famílias a deixarem suas casas e interrompendo atividades essenciais, também revelaram a fibra e a solidariedade do Brasil e de cada gaúcho. Neste momento de adversidade, é crucial que todos se unam para reconstruir o que foi perdido e retomar as atividades com coragem renovada.

O agronegócio gaúcho, um dos pilares da economia do estado e do país, foi duramente atingido. Propriedades inundadas, lavouras destruídas e criações afetadas representam um desafio imenso para os produtores. No entanto, a história do Rio Grande do Sul é marcada por superações e vitórias diante das dificuldades. O campo gaúcho sempre foi sinônimo de trabalho árduo e dedicação, e será essa mesma determinação que levará à recuperação.

A todos os produtores rurais, trabalhadores do campo, das agroindústrias e suas famílias, a mensagem é de força e esperança. A natureza, em sua imprevisibilidade, trouxe esta crise, mas é com a união de esforços que será possível superar mais este obstáculo.

Milhares de pessoas de todos os cantos do Brasil têm se mobilizado para ajudar o Rio Grande do Sul. Essa corrente de apoio e compaixão é uma prova do quanto o país valoriza e se solidariza com o estado. Desde doações até a presença de voluntários, a ajuda tem sido fundamental para aliviar o sofrimento e acelerar a recuperação.

As cenas de solidariedade que têm sido vistas, com pessoas ajudando umas às outras, compartilhando o pouco que têm e trabalhando juntas, são um poderoso lembrete de que, mesmo nos momentos mais difíceis, o espírito comunitário prevalece. Cada gesto de ajuda, cada mão estendida fortalece a confiança no futuro.

Às autoridades, organizações e todos os envolvidos nos esforços de resgate e assistência, o reconhecimento e a gratidão são imensos. É crucial que as políticas públicas e os recursos necessários cheguem aos que mais precisam, garantindo um suporte efetivo e contínuo para a recuperação das áreas afetadas.

O agronegócio gaúcho, que tanto orgulha o Brasil, ressurgirá ainda mais forte. A inovação, a tecnologia e o conhecimento dos produtores serão os alicerces dessa retomada. Com o apoio de toda a sociedade e a força do trabalho coletivo, o Rio Grande do Sul se reerguerá.

Neste momento, deseja-se força, coragem e resiliência a todos os atingidos. Que todos possam encontrar, na compaixão e na solidariedade, a energia necessária para reconstruir suas vidas e suas atividades. Unidos, todos superarão essa crise e construirão um futuro ainda mais próspero para o estado.

Força, tchê! Juntos, todos são mais fortes.

O Presente Rural manifesta sua solidariedade e compromisso com o povo gaúcho e o agronegócio, reafirmando a importância da união e do trabalho conjunto para superar as adversidades.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: Por Giuliano De Luca, jornalista e editor-chefe do jornal O Presente Rural
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Brasil tem potencial para liderar sustentabilidade agrícola global, afirma Tereza Cristina

O setor agropecuário brasileiro se destaca como altamente sustentável, preservando mais de 60% da vegetação nativa do país.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

O Brasil, com seu investimento histórico na agricultura tropical e o papel da Embrapa no desenvolvimento de tecnologia e inovação ao longo dos últimos anos, aliados às condições climáticas favoráveis, consolidou sua posição como uma potência global no setor agropecuário, evidenciou a senadora Tereza Cristina (PP/MS), ex-ministra da Agricultura, durante sua palestra sobre as Potencialidades do Agro no Inovameat Toledo, um dos principais eventos voltados para a proteína animal do Paraná, realizado em meados de abril.

Segundo ela, o aumento significativo na produção agropecuária resultou em uma redução nos preços dos alimentos, promovendo benefícios tangíveis à saúde e à qualidade de vida da população brasileira. Somado a isso, com essa produção robusta o país conseguiu não apenas atender à demanda interna, mas também gerar um excedente considerável para exportação, alcançando mais de 160 países ao redor do mundo, o que contribui para reduzir a vulnerabilidade externa da economia nacional. “Este crescimento tem sido um motor para a economia, criando mais de 25 milhões de empregos diretos e impulsionando outros setores produtivos. A agroindústria, em particular, tem se destacado como um setor de sucesso, contribuindo significativamente para a geração de vendas e para a economia como um todo”, ressaltou.

Senadora Tereza Cristina (PP/MS), ex-ministra da Agricultura: “Além de ter o potencial de cobrir o crescimento da demanda mundial por alimentos no futuro, o setor agropecuário brasileiro tem grande potencial para suprir as demandas por energia limpa e serviços ambientais mitigadores”

Para a ex-ministra, o Brasil tem condições adequadas, como solo, água e sol, para a produção agrícola. “Temos um lugar privilegiado do mundo para produzir. Tanto é que temos três safras. Com irrigação podemos produzir mais safras no mesmo espaço, poupando terra, e é por isso que a nossa agricultura é altamente sustentável. Nestes últimos 50 anos nos tornamos uma grande potência mundial”, enfatizou Tereza Cristina a uma plateia atenta, formada por lideranças políticas e empresariais, produtores, especialistas e profissionais da indústria de proteína animal.

A senadora mencionou o sucesso da agricultura brasileira na produção e exportação de diversos produtos agrícolas, ressaltando a necessidade de agregar valor à produção para garantir maior lucratividade. “O Brasil detém 58,2% do share mundial de soja, 30,8% de café, 75,8% de suco de laranja, 48,2% de açúcar, 35,5% da carne de frango e 24,6% de carne bovina, produtos que se posicionam como pilares da economia brasileira, influenciando diretamente o desenvolvimento sustentável do país”, afirmou, acrescentando que a valorização dessas commodities é essencial. “O Brasil tem feito esforços para agregar valor à sua produção, não só em termos de volume, mas também em qualidade e sustentabilidade”, frisou.

Em relação à produção de alimentos, Tereza Cristina ressaltou a necessidade contínua de explorar novos mercados. Ela enfatizou que a agricultura brasileira é adaptada às diferentes regiões do país e possui um forte compromisso com a responsabilidade ambiental. Tereza destacou o Código Florestal brasileiro como um dos mais avançados do mundo, com diretrizes que variam de 20% a 80% de proteção, dependendo do bioma. “Temos que colocar em prática as determinações do Código Florestal e efetivar o Cadastro Ambiental Rural. O agronegócio é um setor capaz de liderar esse processo e mostrar a potência agroambiental que é o Brasil”, observou.

Diante dessa realidade, em nível global, é fundamental que o Brasil defenda suas práticas agrícolas sustentáveis e enfrente de forma realista os desafios comerciais que afetam a competitividade de seus produtos. Além disso, a senadora destacou a importância da rastreabilidade dos alimentos em toda a cadeia produtiva, da produção de energia limpa e da redução das emissões de gases de efeito estufa, incluindo o compromisso do Brasil com a redução do metano até 2030.

Ela evidenciou que essa exigência está se tornando cada vez mais difícil de ser contornada, destacando a importância de investimentos e estratégias para atender a essas demandas. “Além de ter o potencial de cobrir o crescimento da demanda mundial por alimentos no futuro, o setor agropecuário brasileiro tem grande potencial para suprir as demandas por energia limpa e serviços ambientais mitigadores, com destaque para o mercado futuro de créditos de carbono”,  pontua, mencionando que o projeto, atualmente em análise no Senado, representa um novo nicho de mercado para o setor agropecuário, envolvendo uma ampla gama de serviços ambientais.

Outras potencialidades

O setor agropecuário brasileiro se destaca como altamente sustentável, preservando mais de 60% da vegetação nativa do país. Tereza Cristina ressalta que essa característica faz do Brasil uma parte de extrema importância da solução global para garantir não apenas a segurança alimentar, mas também a segurança energética em todo o mundo. “O país é um pioneiro no mercado de etanol e líder na produção de energia renovável, graças a iniciativas e tecnologias que visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas”, pontuou.

Além disso, Tereza faz um apelo em relação aos compromissos internacionais, observando que os países desenvolvidos ainda não cumpriram a promessa de aportar US$ 100 bilhões no Acordo de Paris para auxiliar as nações em desenvolvimento. “Hoje, mais do que nunca, é necessário estabelecer metas qualificadas e pressionar pela ampliação dos investimentos para lidar com a emergência climática global”, declara a senadora.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo na suinocultura acesse a versão digital de Suínos clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Expositores preparam parcelas para mostrar o desempenho de cultivares no Show Rural de Inverno

Cerca de 40 cultivares foram semeadas, entre trigo, aveia, triticale e gramíneas para pastagem. A maioria delas é de trigo, algumas com potencial de produtividade na casa de seis mil quilos por hectare, mais que o dobro da média paranaense.

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Foto: Divulgação/Coopavel

As empresas que vão participar da quinta edição do Show Rural Coopavel de Inverno, de 27 a 29 de agosto, aproveitaram o mês de maio para fazer o plantio das parcelas com as cultivares que serão apresentadas aos visitantes.

Cerca de 40 cultivares foram semeadas, entre trigo, aveia, triticale e gramíneas para pastagem. A maioria delas é de trigo, algumas com potencial de produtividade na casa de seis mil quilos por hectare, mais que o dobro da média paranaense, informa o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. “Esse é o maior palco para as culturas indicadas para os meses frios do Brasil”, acentua Dilvo.

Os trabalhos de preparação das parcelas são acompanhados pelo agrônomo de campo Matheus Henrique de Souza. “Durante o mês de junho, os cultivos serão realizados pelas empresas que farão, nos três dias da edição de inverno, demonstrações de defensivos e de sua eficiência prática contra a ação de patógenos e invasoras”, enalteceu Souza.

O evento
A exemplo do que ocorre na edição de verão, que realizou a sua 36ª edição em fevereiro, a de inverno se transforma em uma grande universidade a céu aberto. “É um ambiente especialmente preparado para levar aos produtores rurais o melhor em informações e em novidades para as mais diferentes culturas. Aqui, os novos conhecimentos são o grande atrativo, tudo para que a nossa agricultura seja ainda mais eficiente, sustentável e rentável, de acordo com o coordenador geral, o agrônomo Rogério Rizzardi.

O 5º Show Rural Coopavel de Inverno não cobrará pelo acesso ao parque nem pelo uso de vagas no estacionamento. As visitas, de 27 a 29 de agosto, serão das 8h30 às 17h.

Fonte: Assessoria Coopavel
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