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Tecpar amplia portfólio com ensaio para análise da presença de soja em alimentos

Trata-se da análise que identifica a presença de resíduos de soja em alimentos, solução que auxilia as empresas a atenderem aos requisitos de rotulagem, fornecendo informações técnicas seguras sobre seus produtos.

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Foto: Divulgação/Tecpar

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) desenvolveu um novo ensaio laboratorial voltado para a iensaio laboratorial. Trata-se da análise que identifica a presença de resíduos de soja em alimentos, solução que auxilia as empresas a atenderem aos requisitos de rotulagem, fornecendo informações técnicas seguras sobre seus produtos.

O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, destaca que o Instituto trabalha de forma contínua para desenvolver novos serviços de apoio ao setor produtivo, entre eles os ensaios que auxiliam as empresas a se adequarem à legislação.

“A validação técnica realizada pelo Tecpar oferece à indústria uma garantia de que seu produto foi testado e aprovado dentro dos mais rígidos protocolos de controle de qualidade, alinhados com as normativas da Anvisa e normas vigentes”, afirma.

No Brasil, a informação nutricional nos rótulos dos alimentos é obrigatória por lei. Para colocar no mercado um produto regularizado, as indústrias devem estar atualizadas quanto às normas legais de rotulagem. Entre as regras em vigor estão as específicas para produtos que causam alergias alimentares, como é o caso da soja.

Alérgenos

Os alimentos alérgenos são aqueles com mais chances de causar reações adversas no sistema imunológico de indivíduos sensíveis. A reação alérgica acontece quando uma pessoa ingere ou entra em contato com determinadas substâncias, que podem ser tóxicas ou não para ela.

A soja está entre os 18 principais alimentos que causam alergias alimentares elencados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As ocorrências de reações alérgicas à soja são mais comuns em crianças, porém raras em adultos. No geral, estima-se que o problema afete menos de 0,5% da população.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) identifica oito proteínas alergênicas na soja, das quais sete podem provocar alergia alimentar. Estas proteínas são resistentes a altas temperaturas, ao suco gástrico ácido e às enzimas digestivas. Quando cozidas, o seu potencial alergênico aumenta.

Contaminação cruzada

Responsável pela regulação da rotulagem de alimentos, a Anvisa é quem estabelece as informações que um rótulo deve conter, visando à garantia de qualidade do produto e a proteção da saúde do consumidor. No caso dos alimentos alérgenos, as regras estão descritas na RDC 26/2015.

Segundo a gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão, a análise e a rotulagem correta dos produtos evita que os consumidores com alergia à soja tenham acesso a produtos com resquícios dessa substância.

Além de estar atentas para a formulação dos alimentos alergênicos, afirma Daniele, as empresas precisam fazer um rígido controle para saber se existe contaminação cruzada. Ela acontece quando há a presença de um alérgeno alimentar no produto, que não foi adicionado ali intencionalmente.

Isso pode ocorrer durante o cultivo, ou nas fases de produção, manipulação, processamento, preparação, tratamento, armazenamento, embalagem, transporte ou conservação de alimentos. Pode, ainda, ser resultado da contaminação ambiental. “Sem uma análise rigorosa e a rotulagem correta dificilmente o consumidor poderá identificar a presença da soja nos alimentos, já que ela pode ser adicionada como um ingrediente composto, especialmente em alimentos processados. Os ensaios realizados pelo Tecpar também auxiliam nesta identificação”, salienta.

Outras análises

O Laboratório de Alimentos do Tecpar realiza análises em diversos tipos de alimentos alérgenos. As empresas que atuam na produção de alimentos sem glúten, por exemplo, podem solicitar a validação técnica do instituto, que analisa a presença de glúten em alimentos rotulados como livres dessa substância.

Também é possível solicitar ensaios para verificar a presença de lactose em produtos alimentícios e laticínios. Segundo a Anvisa, a declaração de presença de lactose e glúten nos rótulos dos alimentos é obrigatória.

Fonte: AEN

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Brasil tem potencial para liderar sustentabilidade agrícola global, afirma Tereza Cristina

O setor agropecuário brasileiro se destaca como altamente sustentável, preservando mais de 60% da vegetação nativa do país.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

O Brasil, com seu investimento histórico na agricultura tropical e o papel da Embrapa no desenvolvimento de tecnologia e inovação ao longo dos últimos anos, aliados às condições climáticas favoráveis, consolidou sua posição como uma potência global no setor agropecuário, evidenciou a senadora Tereza Cristina (PP/MS), ex-ministra da Agricultura, durante sua palestra sobre as Potencialidades do Agro no Inovameat Toledo, um dos principais eventos voltados para a proteína animal do Paraná, realizado em meados de abril.

Segundo ela, o aumento significativo na produção agropecuária resultou em uma redução nos preços dos alimentos, promovendo benefícios tangíveis à saúde e à qualidade de vida da população brasileira. Somado a isso, com essa produção robusta o país conseguiu não apenas atender à demanda interna, mas também gerar um excedente considerável para exportação, alcançando mais de 160 países ao redor do mundo, o que contribui para reduzir a vulnerabilidade externa da economia nacional. “Este crescimento tem sido um motor para a economia, criando mais de 25 milhões de empregos diretos e impulsionando outros setores produtivos. A agroindústria, em particular, tem se destacado como um setor de sucesso, contribuindo significativamente para a geração de vendas e para a economia como um todo”, ressaltou.

Senadora Tereza Cristina (PP/MS), ex-ministra da Agricultura: “Além de ter o potencial de cobrir o crescimento da demanda mundial por alimentos no futuro, o setor agropecuário brasileiro tem grande potencial para suprir as demandas por energia limpa e serviços ambientais mitigadores”

Para a ex-ministra, o Brasil tem condições adequadas, como solo, água e sol, para a produção agrícola. “Temos um lugar privilegiado do mundo para produzir. Tanto é que temos três safras. Com irrigação podemos produzir mais safras no mesmo espaço, poupando terra, e é por isso que a nossa agricultura é altamente sustentável. Nestes últimos 50 anos nos tornamos uma grande potência mundial”, enfatizou Tereza Cristina a uma plateia atenta, formada por lideranças políticas e empresariais, produtores, especialistas e profissionais da indústria de proteína animal.

A senadora mencionou o sucesso da agricultura brasileira na produção e exportação de diversos produtos agrícolas, ressaltando a necessidade de agregar valor à produção para garantir maior lucratividade. “O Brasil detém 58,2% do share mundial de soja, 30,8% de café, 75,8% de suco de laranja, 48,2% de açúcar, 35,5% da carne de frango e 24,6% de carne bovina, produtos que se posicionam como pilares da economia brasileira, influenciando diretamente o desenvolvimento sustentável do país”, afirmou, acrescentando que a valorização dessas commodities é essencial. “O Brasil tem feito esforços para agregar valor à sua produção, não só em termos de volume, mas também em qualidade e sustentabilidade”, frisou.

Em relação à produção de alimentos, Tereza Cristina ressaltou a necessidade contínua de explorar novos mercados. Ela enfatizou que a agricultura brasileira é adaptada às diferentes regiões do país e possui um forte compromisso com a responsabilidade ambiental. Tereza destacou o Código Florestal brasileiro como um dos mais avançados do mundo, com diretrizes que variam de 20% a 80% de proteção, dependendo do bioma. “Temos que colocar em prática as determinações do Código Florestal e efetivar o Cadastro Ambiental Rural. O agronegócio é um setor capaz de liderar esse processo e mostrar a potência agroambiental que é o Brasil”, observou.

Diante dessa realidade, em nível global, é fundamental que o Brasil defenda suas práticas agrícolas sustentáveis e enfrente de forma realista os desafios comerciais que afetam a competitividade de seus produtos. Além disso, a senadora destacou a importância da rastreabilidade dos alimentos em toda a cadeia produtiva, da produção de energia limpa e da redução das emissões de gases de efeito estufa, incluindo o compromisso do Brasil com a redução do metano até 2030.

Ela evidenciou que essa exigência está se tornando cada vez mais difícil de ser contornada, destacando a importância de investimentos e estratégias para atender a essas demandas. “Além de ter o potencial de cobrir o crescimento da demanda mundial por alimentos no futuro, o setor agropecuário brasileiro tem grande potencial para suprir as demandas por energia limpa e serviços ambientais mitigadores, com destaque para o mercado futuro de créditos de carbono”,  pontua, mencionando que o projeto, atualmente em análise no Senado, representa um novo nicho de mercado para o setor agropecuário, envolvendo uma ampla gama de serviços ambientais.

Outras potencialidades

O setor agropecuário brasileiro se destaca como altamente sustentável, preservando mais de 60% da vegetação nativa do país. Tereza Cristina ressalta que essa característica faz do Brasil uma parte de extrema importância da solução global para garantir não apenas a segurança alimentar, mas também a segurança energética em todo o mundo. “O país é um pioneiro no mercado de etanol e líder na produção de energia renovável, graças a iniciativas e tecnologias que visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas”, pontuou.

Além disso, Tereza faz um apelo em relação aos compromissos internacionais, observando que os países desenvolvidos ainda não cumpriram a promessa de aportar US$ 100 bilhões no Acordo de Paris para auxiliar as nações em desenvolvimento. “Hoje, mais do que nunca, é necessário estabelecer metas qualificadas e pressionar pela ampliação dos investimentos para lidar com a emergência climática global”, declara a senadora.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo na suinocultura acesse a versão digital de Suínos clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Expositores preparam parcelas para mostrar o desempenho de cultivares no Show Rural de Inverno

Cerca de 40 cultivares foram semeadas, entre trigo, aveia, triticale e gramíneas para pastagem. A maioria delas é de trigo, algumas com potencial de produtividade na casa de seis mil quilos por hectare, mais que o dobro da média paranaense.

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Foto: Divulgação/Coopavel

As empresas que vão participar da quinta edição do Show Rural Coopavel de Inverno, de 27 a 29 de agosto, aproveitaram o mês de maio para fazer o plantio das parcelas com as cultivares que serão apresentadas aos visitantes.

Cerca de 40 cultivares foram semeadas, entre trigo, aveia, triticale e gramíneas para pastagem. A maioria delas é de trigo, algumas com potencial de produtividade na casa de seis mil quilos por hectare, mais que o dobro da média paranaense, informa o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. “Esse é o maior palco para as culturas indicadas para os meses frios do Brasil”, acentua Dilvo.

Os trabalhos de preparação das parcelas são acompanhados pelo agrônomo de campo Matheus Henrique de Souza. “Durante o mês de junho, os cultivos serão realizados pelas empresas que farão, nos três dias da edição de inverno, demonstrações de defensivos e de sua eficiência prática contra a ação de patógenos e invasoras”, enalteceu Souza.

O evento
A exemplo do que ocorre na edição de verão, que realizou a sua 36ª edição em fevereiro, a de inverno se transforma em uma grande universidade a céu aberto. “É um ambiente especialmente preparado para levar aos produtores rurais o melhor em informações e em novidades para as mais diferentes culturas. Aqui, os novos conhecimentos são o grande atrativo, tudo para que a nossa agricultura seja ainda mais eficiente, sustentável e rentável, de acordo com o coordenador geral, o agrônomo Rogério Rizzardi.

O 5º Show Rural Coopavel de Inverno não cobrará pelo acesso ao parque nem pelo uso de vagas no estacionamento. As visitas, de 27 a 29 de agosto, serão das 8h30 às 17h.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Notícias Adpar e Polícia Militar

Ação conjunta apreende agrotóxicos no Sudoeste do Paraná

Os produtos e embalagens foram apreendidos e serão enviados à Receita Federal para a destinação adequada. O proprietário foi autuado por estar de posse e utilizar produto de origem estrangeira sem registro no país.

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A fiscalização em galpões e arredores de uma propriedade rural encontrou embalagens cheias e já utilizadas de agrotóxicos de origem Argentina, sem registro no Brasil: cinco litros do herbicida Tiento, fabricante Gleba SA, Indústria Argentina; cinco litros de produto sem rótulo, Indústria Argentina; uma embalagem de 15 kg do herbicida Roundup, Indústria Argentina (Monsanto Argentina S.R.L), com aproximadamente dois quilos restantes.

Fotos: Divulgação/Adapar

De acordo com os fiscais da Adapar que participaram da ação, dentro da caixa com esta embalagem foram encontradas mais quatro vazias, o que indica possível fracionamento para comercialização.

Os produtos e embalagens foram apreendidos e serão enviados à Receita Federal para a destinação adequada. O proprietário foi autuado por estar de posse e utilizar produto de origem estrangeira sem registro no país. A infração é considerada grave, pois os agrotóxicos sem registro no país não são testados pelos órgãos competentes.

Isso significa que seu uso pode causar prejuízos econômicos no campo, além de expor a risco o meio ambiente e a saúde pública.

 

Fonte: Assessoria Adapar
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