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Tecnologia: Dia de Campo Copagril já recebeu mais de 5 mil pessoas

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Cerca de  mil pessoas prestigiaram a solenidade de abertura do dia de Campo Copagril, na noite de quarta-feira (22). A programação de abertura contou com pronunciamento de autoridades, palestra e show de Humor, com Juca Bala, e de viola caipira. O evento transcorreu ontem (23), na Estação Experimental da Cooperativa, em Marechal Cândido Rondon e encerra hoje (24), às 18 horas. Entre a noite de quarta e ontem, cerca de cinco mil pessoas prestigiaram a programação, que prioriza, principalmente, tecnologias e informações voltadas ao agronegócio.
Outro número expressivo para o evento, informa o coordenador, Enoir Primon, foi o número de almoços servidos no primeiro dia  -750, o maior já registrado para o Dia de Campo. Primon também comemora o fato da diversificação contemplada pelas empresas, entidades e a própria Copagril na Estação Experimental. Ele salientou que o visitantes estavam bastante espalhados pela área, conversando com técnicos, conhecendo tecnologias, ou apenas visitando.
O coordenador também chamou a atenção pelo grande número de produtores que ainda estavam definindo o híbrido de milho safrinha a ser plantado. No dia de campo, os agricultores estavam se informando sobre as melhores opções para sua realidade e, muitos, até fazendo seus pedidos. Alguns estavam em busca de opção de pastagem de inverno. E opção é o que não tem faltado aos visitantes, já que estão sendo apresentados 75 híbridos de milho e 68 cultivares  de soja e 20 espécies de pastagens. Soma-se a isso insumos diversos, máquinas e equipamentos, nutrição e saúde animal, agências bancárias, cooperativas de crédito, clubes sociais, palestras etc.

Envolvimento

O produtor Ediberto Müller visitou o Dia de Campo acompanhado das mulheres e filhas. Ele estava mais interessado em visitar o setor de máquinas e implementos, enquanto elas queriam ver as novidades da pecuária e a Loja Agropecuária. “Dinheiro para comprar ainda não tenho, mas o interesse é grande”, brincou o morador de Esquina Guaíra. Ele também ia aproveitar a oportunidade para verificar as possibilidades de financiamento.
José Mario Bassi veio de São José das Palmeiras para Marechal Rondon a procura de informações sobre pecuária de leite. Ouviu atendo a informações do técnico sobre nutrição e aprendeu sobre melhor ponto de silagem. Também conversou sobre manejos diversos e bem-estar animal. “O bom do dia de campo que você consegue conversar com todos os técnicos que precisa, de uma só vez”, destacou.

Escolha

O agricultor Aloísio Zwirtes, da Linha Cascata, do distrito rondonense de São Roque, aproveitou que a sua lavoura só vai estar em ponto de colheita no início de fevereiro, e passou o dia na Estação Experimental, visitando estandes, conhecendo novas tecnologias, mas, principalmente estava em busca da definição sobre qual melhor híbrido para plantar a safrinha. Questionado se não estava fazendo isso um pouco tarde, ele disse que não. “No dia de campo a gente tem várias opções para analisar, tira dúvidas e troca ideia com outros produtores. Hoje saio daqui com tudo certo”, garantiu. Ele ainda aproveitou a visita para medir a pressão. Estava tudo normal e Zwirtes, então, pode caminhar mais um pouco pelo parque.
O setor de plantas medicinais era o grande alvo da agricultora Anastácia Andrzejewski, que veio com um grupo da Linha São Bernardo, no distrito de Margarida. Ela conheceu algumas plantas e informou-se sobre o plantio de outras que estava planejando cultivar em casa. E ao que parece, saúde era o foco de Anástacia, que aproveitou a oportunidade para conversar com uma nutricionista que acompanhou o dia de campo. “Sempre gostei disso (plantas medicinais) e achei ótimo encontrar aqui”, explicou.

Programas

Assim Como Anástacia Andrzejewski, Aloísio Zwirtes, José Bassi e e a famiília de Ediberto Müller, milhares de produtores rurais e demais visitantes devem passar pela Estação Experimental Copagril hoje, vindo em busca dos mais diversos interesses. “Mas o importante é atendermos todas as expectativas, para que encontrem o que buscam”, conclui o coordenador Enoir Primon.

Fonte: O Presente Rural

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Resultado da produção de frango no Paraná é reflexo de ações de inclusão social na avicultura

Programas de integração promovidos pelas empresas do setor geram resultados para toda a cadeia produtiva

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Paraná foi responsável por 34,3% da produção de frango no Brasil em 2023. Foto: Jonathan Campos/AEN

Reconhecido como o principal produtor de frango brasileiro, o Paraná fechou o ano de 2023 com 34,3% de participação na produção da avicultura brasileira, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) analisados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Os números – que crescem a cada ano e consolidam o Estado como referência mundial no segmento – escondem uma realidade muitas vezes desconhecida do consumidor final: a presença significativa de pequenos produtores que impulsionam um setor tão estratégico para a economia.

O empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), lembra que os resultados obtidos no Paraná só são grandiosos graças ao papel de milhares de pequenos produtores que, de geração em geração, têm sustentado suas propriedades e gerado renda para suas famílias e contribuído para colocar a avicultura paranaense no cenário internacional.

O Estado é o principal responsável pelas exportações brasileiras do setor há mais de uma década, conforme o Relatório Anual da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgado no final de abril. No ano passado, o Paraná foi responsável por 41,7% do volume total dos produtos avícolas comercializados pelo Brasil no mercado internacional.

 

CADEIA PRODUTIVA

Complexo industrial da JBS na cidade de Rolândia, que passou por um processo de ampliação em 2023. Foto: Gilson Abreu/AEN

Kaefer destaca a importância dos programas de integração promovidos pelas empresas do setor, com o objetivo de fornecer suporte técnico e financeiro aos pequenos produtores, fortalecer os laços comunitários e promover a inclusão social. “É um trabalho em parceria. Ao abrir as portas para os produtores locais, as empresas impulsionam a geração de renda em muitos municípios do Paraná, impulsionando o empreendedorismo e fortalecendo a economia regional”, enfatiza.

Somente a JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, conta com uma cadeia de produção integrada por meio de subsidiárias como a Seara, que abrange desde a criação de aves até o processamento e distribuição dos produtos finais. No Paraná, a empresa está presente em dez cidades, com 15 fábricas, uma granja, três centros de distribuição, três incubatórios e uma operação da JBS Transportadora.

José Antonio Ribas- Foto: Ass. Sindicarne

Por meio da Seara, a companhia é a segunda maior produtora de frango do Brasil e a líder na produção da categoria em todo o mundo, chegando a 90% dos lares brasileiros e exportando para 130 países.

José Antonio Ribas, diretor-executivo de CIEX e Agro na Seara, explica que, diariamente, a Seara fornece milhares de aves por dia à JBS. Esse volume é resultado do trabalho de mais de 1,6 mil criadores de aves integrados pelo país, principalmente no Paraná. “A produção agropecuária da Seara está estruturada no sistema de integração, onde os produtores e a empresa somam esforços com um objetivo em comum, produzir alimentos de qualidade”.

Dessa forma, o integrado oferece a estrutura das granjas, energia elétrica, ambiente adequado para a criação e mão de obra dedicada durante a fase de alojamento dos animais. A empresa, por sua vez, oferece a alimentação, os pintinhos de um dia, fretes logísticos com ração, frete dos animais e assistência técnica especializada. A remuneração pela atividade ocorre cada entrega de lote e ocorrem bonificações para os melhores resultados, considerando a eficiência zootécnica dos lotes e itens de qualidade avaliados dentro dos abatedouros.

 

PROGRAMAS

Segundo o diretor, a companhia conta com diversos programas formatados para estimular e valorizar as parcerias estabelecidas dentro da cadeia produtiva que conciliam com a melhoria do desempenho ambiental e financeiro de ambas as partes. São iniciativas que reconhecem as melhores práticas implementadas nas propriedades em busca de resultados diferenciados; com foco na capacitação e atualização técnica dos produtores; destinação de resíduos sólidos e sustentabilidade das propriedades rurais pelos integrados, entre outros.

Ribas destaca que, no Brasil, somente no sistema de integração são aproximadamente 10 mil famílias integradas, sendo 65% efetivamente da avicultura. “Os programas têm como objetivo levar informação aos avicultores, trabalhando questões básicas de liderança, comunicação até mesmo a gestão ambiental e financeira da sua propriedade”.

Ele explica que são alternativas para que esses produtores possam se aprofundar e entender os pontos mais relevantes da sua atividade, como questões de manejo, ambiência, tecnologia, comportamento e bem-estar animal. “Quanto maior for o domínio do seu negócio, mais protagonismo o produtor terá na condução dos desafios durante a vida do lote, isso permitirá mais segurança e previsibilidade dos resultados, possibilitando saúde econômica e financeira, qualidade de vida e um futuro melhor as próximas gerações”, pontua o diretor, enfatizando o impacto direto desse modelo na economia regional. “O Sistema de Integração impulsiona o desenvolvimento das regiões, infraestrutura local, estradas, escolas, supermercados, farmácias, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da comunidade”, ressalta.

 

SINDIAVIPAR  

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) representa as indústrias de produtos avícolas. A carne de frango produzida no Paraná é exportada para 150 países. Em 2023, o Estado foi responsável por 34,3% da produção da avicultura brasileira, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) analisados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

O processamento de aves no Paraná se concentra em 29 municípios e 35 indústrias. Além disso, a avicultura gera 95,3 mil empregos diretos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos no Estado. São mais de 19 mil aviários, aproximadamente e 8,4 mil propriedades rurais distribuídas em 312 municípios paranaenses. As indústrias associadas ao Sindiavipar são responsáveis por 94% da produção estadual.

Segundo o Relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil ocupa o primeiro lugar no mercado global de carne de frango, sendo o principal exportador do produto. No ano passado, o Paraná foi responsável por 41,7% do volume total dos produtos avícolas comercializados pelo Brasil no mercado internacional.

Fonte: Assessoria do Sindiavipar
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Campanha da ABPA sobre Influenza aviária aborda retorno à propriedade

Mensagens serão focadas em ações simples do produtor para preservar a biosseguridade da granja.

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Foto: Divulgação

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) encabeç uma nova fase da campanha “Brasil Livre de IA”, iniciativa setorial com o objetivo de orientar para a prevenção e contingenciamento de Influenza aviária.

 

Nesta nova fase, a campanha apresenta uma abordagem direta às famílias produtoras avícolas do Brasil, no retorno à propriedade após qualquer passeio, por situações da rotina de trabalho ou mesmo por viagens nacionais e internacionais.

São cuidados simples relativos à higiene de roupas, sapatos, veículos, bagagem e todos itens pessoais levados ao sair da propriedade. Também há recomendações de quarentenas para o retorno efetivo à rotina de trabalho – especialmente no acesso à granja. “Nesta nova fase da campanha, fazemos uma abordagem focada em pontos que podem passar despercebidos justamente por serem cuidados pessoais e não específicos da granja. O objetivo é lembrar o produtor que cada decisão é relevante no processo de biosseguridade, mesmo que seja higienizar a própria mala ou sapato”, explica o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Lançamento da 41ª Conferência Facta WPSA-Brasil acontece durante Siavs 2024

Tradicional evento da avicultura brasileira agora é bienal e será realizado entre os dias 02 e 03 de setembro de 2025, em Campinas (SP).

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Presidente da Facta, Ariel Mendes: "Mudança do evento para o segundo semestre visa otimizar a participação e o aproveitamento do evento pelos profissionais do setor avícola" - Foto: Divulgação/Facta

A partir de 2025 a Conferência Facta WPSA-Brasil será bienal, a próxima edição ocorrerá entre os dias 02 e 03 de setembro, na Sociedade Hípica de Campinas (SP). O evento, que traz como tema “A inovação e a produtividade na proteína animal”, manterá a qualidade dos debates que vêm reunindo, ao longo de mais de 41 anos, profissionais e estudantes do setor, que buscam atualizar-se e contribuir para a melhoria do cenário mundial da avicultura.

“Historicamente, o evento sempre ocorreu no primeiro semestre, entre maio e junho, no entanto, devido à saturação de eventos nesse período, a Facta optou por realizar a conferência de 2025 em setembro. Essa escolha se baseia no término das férias na Europa e nos Estados Unidos, o que facilita a participação de palestrantes estrangeiros, além de ser um mês com menos eventos no Brasil. Essa mudança visa otimizar a participação e o aproveitamento do evento pelos profissionais do setor avícola”, explica o presidente da Facta, Ariel Mendes.

A evolução da conferência, desde seus primórdios como um seminário até sua consolidação como a Conferência Facta de Ciência e Tecnologia Avícolas, demonstra seu compromisso contínuo com a excelência e a inovação. Por isso, nesta edição, a organização abordará estratégias eficientes de controle de salmonela, competitividade na produção de frango sem antimicrobianos, temas sobre incubação, manejo da microbiota em poedeiras, automação, gestão de dados e qualidade na produção, uso de inteligência artificial na gestão avícola e gestão integrada de sanidade e dados.

A Conferência Facta é o principal evento técnico da avicultura brasileira, reconhecido por sua qualidade técnica, com palestrantes nacionais e internacionais, o evento aborda temas essenciais ao setor. “O lançamento da próxima conferência está previsto para ocorrer durante o Siavs 2024, em agosto, com o programa completo já planejado até setembro ou outubro, proporcionando às empresas tempo para incluí-lo em seus orçamentos para o próximo ano”, lembrou Mendes.

Fonte: Assessoria Facta
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