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Vídeos auxiliam produtor a planejar produção de forragem

Tutoriais demonstram como elaborar tabelas para cada fase do planejamento

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O desenvolvimento sustentável dos sistemas de produção animal depende do manejo correto das plantas forrageiras e da alimentação adequada do rebanho. Para isso, planejar é essencial. Com o objetivo de ajudar o produtor e o técnico, a Embrapa Pecuária Sudeste produziu três vídeos tutoriais para descrever o passo a passo de um planejamento da produção de forragem e alimentação de bovinos de corte.

De acordo com a pesquisadora Patrícia Menezes, coordenadora técnica dos vídeos, o primeiro passo para o produtor fazer o planejamento é definir as características do sistema de produção, como épocas de compra e venda de animais e índices zootécnicos. Em seguida, estimar demanda de forragem a cada mês e identificar alternativas de produção de forragem para a propriedade.

Os tutoriais demonstram como elaborar tabelas para cada fase do planejamento.

O primeiro vídeo apresenta uma tabela para auxiliar o produtor a calcular a evolução do peso e consumo de forragem para cada lote ou esquema de alimentação. Já, no segundo tutorial, é possível acompanhar a evolução do rebanho e estimar a demanda de forragem por meio da elaboração de uma tabela. A série de vídeos é finalizada com o passo a passo de como montar uma tabela para determinar os setores de produção de forragem de uma propriedade e, assim, atender à demanda por alimentos projetada.

Os vídeos são curtos e em linguagem de fácil compreensão. Os modelos de planilhas devem ser solicitados por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa.

A série está disponível no canal da Embrapa no Youtube e na página da Embrapa Pecuária Sudeste.

Fonte: Embrapa

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Vazio sanitário da soja tem início em algumas regiões do Paraná

Neste ano, o vazio sanitário da soja terá escalonamento conforme as regiões do Estado. Agora, inicia nos municípios do Norte, Noroeste, Oeste e Centro-Oeste. Durante o vazio sanitário não é permitido cultivar, manter ou permitir a existência de plantas vivas de soja no campo.

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Foto: Alfredo Luiz

O vazio sanitário da soja não tem mais uma data única para todas as regiões do Paraná como acontecia até a última safra. Com vistas a respeitar os diversos microclimas e períodos mais adequados para o plantio da oleaginosa, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) dividiu o Estado em três sub-regiões com datas diferentes para início do vazio e para a semeadura da soja.

Os municípios do Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste têm o vazio sanitário iniciado no próximo dia domingo, 02 de junho, e se estende até 31 de agosto. Para esses municípios, o plantio da soja está liberado a partir de 1º de setembro de 2024 e termina em 30 de dezembro. A Região 2, que compreende a maioria destes municípios, tem o vazio sanitário iniciado mais cedo no Estado, em comparação às Regiões 1 e 2.

Durante o vazio sanitário não é permitido cultivar, manter ou permitir a existência de plantas vivas de soja no campo, com o objetivo de que não se torne hospedeira do fungo Phakopsora pachyrhizi. Devido à severidade do ataque, disseminação, custos de controle e o potencial de redução de produtividade da lavoura, é considerada a principal doença da soja.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) é a responsável pela fiscalização no território paranaense e tem a missão de responsabilizar e aplicar as penalidades previstas em legislação para os produtores que não fizerem a erradicação das plantas vivas de soja durante o período do vazio sanitário.

Segundo o chefe do Departamento de Sanidade Vegetal (DESV) da Adapar, Renato Rezende Young Blood, é importante que todos os agricultores adotem esse cuidado em suas propriedades. “A prática do vazio sanitário da soja beneficia o agricultor, que terá essa doença cada vez mais tarde necessitando menos aplicações de fungicidas, além de auxiliar na manutenção da eficácia desses produtos para o controle da ferrugem”, disse.

Ele reforçou que a medida sanitária somente será efetiva com o monitoramento de todos os locais que possam conter plantas vivas de soja e a eliminação imediata caso alguma seja detectada. “Assim, além das lavouras em pousio, os cultivos de inverno, como trigo, aveia e cevada, também devem estar sob vigilância para o efetivo controle de qualquer planta de soja que possa aparecer”, disse. “As áreas em beiras de rodovias e estradas de acesso às propriedades devem ser inspecionadas e, se constatadas plantas voluntárias de soja, deve-se proceder a eliminação”.

Regiões

A Portaria nº 1.111, de 13 de maio de 2024, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, estabeleceu as normas para o período. Ela foi elaborada com a colaboração de entidades representativas da agropecuária nos Estados.

“Nós fizemos consultas à Federação da Agricultura, ao sistema Ocepar, a cooperativas regionais para que pudéssemos definir as datas que contemplassem de forma satisfatória a maioria dos produtores”, destacou o coordenador da área de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo.

Na Região 1, na qual estão os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral paranaense, não é permitida nenhuma planta de soja no solo entre os dias 21 de junho e 19 de setembro. A semeadura poderá ser feita no período de 20 de setembro de 2024 a 18 de janeiro de 2025.

A Região 2, que compreende a maioria dos municípios, particularmente os localizados no Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste, tem o vazio sanitário iniciado mais cedo. Ele começa em 2 de junho e se estende até 31 de agosto. Para esses municípios o plantio da soja está liberado a partir de 1.º de setembro de 2024 e termina em 30 de dezembro.

Por fim, a Região 3, com os municípios do Sudoeste do Estado, tem o vazio sanitário determinado para iniciar em 22 de junho, estendendo-se até 20 de setembro. A data de plantio foi definida entre 21 de setembro e 19 de janeiro de 2025.

“A semeadura até pode ocorrer em data imediatamente anterior, mas a germinação e a presença de plântulas de soja devem respeitar exatamente os períodos de janela definidos na portaria”, salientou Marcílio Araújo.

Confira as regiões e os períodos de vazio sanitário e semeadura aqui.

Fonte: AEN-PR
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Nova estimativa indica redução na produção da segunda safra de milho no Paraná

Inicialmente, a previsão apontava para uma colheita de 14,7 milhões de toneladas, mas a projeção revisada prevê uma produção de 13,2 milhões de toneladas. Esse ajuste representa uma diminuição de aproximadamente 10,2%.

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Foto: Albari Rosa/AEN

A recente atualização na estimativa da segunda safra de milho indica uma redução significativa na produção esperada. Inicialmente, a previsão apontava para uma colheita de 14,7 milhões de toneladas, mas a projeção revisada prevê uma produção de 13,2 milhões de toneladas. Esse ajuste representa uma diminuição de aproximadamente 10,2%.

A colheita, que tradicionalmente começa em junho, já teve início em maio, com 4% dos 2,4 milhões de hectares plantados sendo colhidos. Esses dados foram divulgados pela Previsão Subjetiva de Safra (PSS) do Departamento de Economia Rural (Deral) na última quarta-feira (29).

Essa redução na estimativa de produção pode estar associada a diversos fatores, como condições climáticas adversas, problemas fitossanitários ou outras dificuldades enfrentadas pelos produtores no campo. A eficiência na colheita e a qualidade final do produto também podem ser afetadas, influenciando o mercado e os preços do milho tanto no âmbito local quanto no internacional.

Foto: José Fernando Ogura/AEN

Trigo

A expectativa para o trigo continua de alta na produção, com previsão de se colher 3,8 milhões de toneladas, ultrapassando em 4% os 3,6 milhões de toneladas da safra 2022/23, ainda que a área possa diminuir de 1,42 milhão de hectares para 1,12 milhão de hectares (21% a menos). Por enquanto foram plantados 59% da área e o desenvolvimento é bom para 82% das sementes que já estão a campo. “Deve evoluir bastante na próxima semana”, prevê Godinho.

Olericultura

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, que analisa o setor no Deral, a batata e o tomate são as principais culturas entre os 51 produtos olerícolas mais tradicionais do Estado. A batata de segunda safra, plantada em 10,5 mil hectares, pode render 317,8 mil toneladas, volume 5% menor que as 334,5 mil toneladas colhidas no ciclo anterior. “É produto sujeito ao mercado do clima”, afirmou Andrade.

Já o tomate de primeira safra terá uma pequena elevação. A estimativa é colher 146 mil toneladas, um aumento de 1% em relação às 145 mil toneladas do ano passado. A colheita está praticamente terminada. A segunda safra, que tem 66% dos 1,6 mil hectares colhidos, pode chegar a 109 mil toneladas, ficando dentro das previsões.

Foto: Gilson Abreu/AEN

Feijão

As condições climáticas têm refletido nas produções agrícolas de praticamente todo o País, e no Paraná também reduziram o potencial. Mesmo assim, em algumas culturas, como no feijão, a expectativa é de produção superior à da safra anterior. Segundo a Previsão Subjetiva de Safra, o feijão teve aumento de área nesta segunda safra, passando de 294,7 mil hectares no ciclo 2022/23, para 402,9 mil hectares agora.

No entanto, de 800 mil toneladas projetadas inicialmente, agora estima-se que sejam colhidas 646 mil toneladas. Apesar da queda no potencial, a produção deve ser superior em 34% relativamente ao ciclo anterior, quando foram colhidas 481 mil toneladas na segunda safra.

Na primeira safra de feijão, o Estado colheu 170,3 mil toneladas. Com isso, o total produzido, somadas as duas safras, será de 818 mil toneladas. “Essa grande oferta momentânea de produção pressiona os preços recebidos pelo produtor, que vêm recuando desde março, no início da colheita”, afirmou o analista da cultura no Deral, Carlos Hugo Godinho. “Isso também se reflete no mercado atacadista e varejista, sendo que no varejo os preços estão no patamar mais baixo deste ano, tanto para o feijão preto quanto para o carioca”.

O volume total da safra, somadas todas as culturas, é estimado em 39,9 milhões de toneladas, ou seja, 13% menor que as 45,9 milhões de toneladas do ciclo anterior.

Outras culturas

Das outras culturas produzidas neste período no Paraná, o arroz irrigado também apresenta decréscimo de produção em razão das fortes chuvas nos meses finais de 2023, o que obrigou ao replantio em algumas áreas. Ele foi plantado em 18,3 mil hectares, com previsão de produzir 126,8 mil toneladas, volume 17% menor que as 152,6 mil toneladas da safra 2022/23.

A cevada deve ter boa produção, com previsão de 334,6 mil toneladas, o que representa crescimento de 20% sobre as 278 mil toneladas do ciclo anterior. A principal queda em área aconteceu na região de Guarapuava, que deve perder para a regional de Ponta Grossa a liderança em produção do grão.

A cana-de-açúcar, que teve produção excelente na safra 2022/23, com 35 milhões de toneladas, caminha para apresentar uma boa safra agora, com previsão de 33 milhões de toneladas. Também há perspectiva de queda em café, passando de 44 mil toneladas para 41,7 mil toneladas. Em compensação, a mandioca não sofreu com intempéries climáticas e pode ter produção 6% superior, saindo de 3,4 milhões de toneladas para 3,7 milhões de toneladas.

Boletim

Também nesta quarta-feira o Deral divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 23 a 29 de maio. Além de comentários sobre algumas das culturas de verão, ele fala de cebola, carne bovina, suíno, peru e frango.

Fonte: Com informações da AEN-PR
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Academia do Fomento: uma plataforma de formação e conexão de extensionistas e profissionais da indústria de aves e suínos

Lançada a primeira plataforma para profissionais do fomento da indústria de aves e suínos do continente. Um programa de formação e qualificação voltado para quem trabalha diretamente com empresas, cooperativas e criadores

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Foto: Divulgação

A Academia do Fomento está empenhada em abordar três pilares essenciais durante seus eventos: métodos e técnicas de extensão rural, aprendizagem e comunicação assertiva. Reconhecemos a importância crítica desses elementos para capacitar adequadamente os profissionais de extensão rural. Por isso, estamos dedicados a integrar esses tópicos fundamentais, que são vitais para aprimorar a atuação do extensionista no campo.

A Academia do Fomento tem como principal objetivo capacitar e aprimorar as habilidades dos profissionais envolvidos na extensão rural, com foco na Indústria de Aves e Suínos. O propósito central é proporcionar um entendimento mais profundo do contexto dos produtores rurais, abordando suas necessidades e os desafios diários, enquanto desenvolve técnicas eficazes de comunicação para estabelecer uma interação colaborativa entre extensionistas e produtores. E mais: a academia visa promover o fortalecimento dos setores de aves e suínos, incentivando a adoção de práticas sustentáveis e contribuindo para o aumento da produtividade de maneira responsável e equilibrada com os recursos naturais.

A Academia vai tratar de temas essenciais, como métodos de extensão rural, inteligência emocional, comunicação verbal e não verbal, técnicas de persuasão e processos de aprendizagem do adulto, habilidades que são fundamentais para o sucesso na prática da extensão e no contato entre todos os atores da cadeia produtiva da proteína mais comercializada no planeta.

“A comunicação é a melhor ferramenta do extensionista. Afinal, a extensão é a conexão”, ensina a médica veterinária Gabriela Bittencourt, que tem ampla experiência em avicultura, com atuação em reprodução, incubatório e corte, além de especialista em Sanidade Avícola e mestre em Sanidade e Produção Animal.

Essa questão do relacionamento humano como ponto de partida para resultados expressivos em atividades empresariais, tal como a indústria das carnes, vai receber um tratamento especial na Academia. “Para praticar o processo de resolução de conflitos, devemos abandonar completamente o objetivo de levar as pessoas a fazerem aquilo que nós queremos”, já afirmava o psicólogo Marshall Rosenberg, autor do livro ‘Comunicação não violenta’, que realizava workshops para ensinar como um conflito pode ser resolvido rapidamente e sem conflitos, utilizando os métodos de terapia de Carl Rogers, com quem trabalhou. O desafio é preocupação cotidiana de quem tem a tarefa de incentivar o aumento da qualidade e produtividade das granjas e das indústrias. “Extensionistas excelentes buscam conectar-se e conhecer genuinamente seus produtores granjeiros, funcionários para o ponto exato de partida onde estão e quais necessidades almejam suprir e alcançar”, receita a Engenheira Agrônoma da KCS Agro, Kali Simioni.

Outro nome de peso da extensão reforça a necessidade de uma nova postura profissional para a Suinocultura e Avicultura avançar em na Proteína Animal 2030. “Extensionista bom é o que vira”, fala curto e grosso Naldo Dalmazo, mais de 40 anos de experiência no mercado, com foco no Gerenciamento de Processos e Formação de Equipes, atendendo empresas do porte de JBS, BRF, BANVIT (Turquia), além de grandes cooperativas exportadoras no Brasil.

“O aprendizado ativo envolve conversar, debater, praticar, ensinar os outros. Apresentando metodologias e técnicas de extensão para melhorar o relacionamento da agroindústria e cooperativas com os seus integrados”, reforça Naldo, que foi gerente de plantas Industriais onde ‘pôs a mão na massa’ e entregou resultados com os métodos que ensina hoje.

“A extensão rural é uma escola infinita, que precisa ser estudada e lapidada por todos que estão ligados diretamente a isso”, resumiu Gustavo Bernart, Supervisor de Fomento suínos na Coopavel.

“A Academia do Fomento será composta por encontro presencial anual para conexão e valorização dos profissionais do fomento, treinamentos presenciais e on-line, treinamentos in company e muito mais” adianta Flavia Roppa responsável pelo lançamento da plataforma.

Vai ser uma Academia de compreensão, expressão, aceitação, clareza, cooperação, atenção, escuta ativa, empatia. “No complexo trabalho de extensão, o profissional precisa deixar o interlocutor confortável porque, assim, ele vai demonstrar interesse nos novos conhecimentos. Na essência, a Academia do Fomento será um dia 100% focado no desenvolvimento profissional e pessoal do profissional, transformando-o em um trabalhador de resultados para as granjas, agropecuárias e indústrias de aves e suínos”, justifica Alexandre Lima responsável pelo lançamento da plataforma.Academia do Fomento

Data: Dia 22 de outubro de 2024
Loca: Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil
Público alvo: Extensionistas rurais e profissionais do fomento da indústria de aves e suínos de todo o país.

Fonte: Assessoria
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CBNA – Cong. Tec.

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