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Na manhã deste sábado (03) o Coronel Feitosa fez uma caminhada pelo bairro de Água Fria, finalizando nos mercados velho e novo do bairro. Acompanhado dos líderes comunitários Renildo Petra , Gabriela Nogueira e Pastor Josué, o candidato à Prefeitura do Recife ouviu as demandas e as queixas do povo com a atual gestão municipal. “As ruas do bairro estão cheias de lixo, entulhos, esgoto a céu aberto. Água Fria não tem a atenção da gestão do PSB. Os moradores aqui estão descontentes com o abandono do bairro e dos mercados públicos. Nós vamos acabar com isso, vamos dar dignidade a esse povo, e começaremos tirando a esquerda do poder”.
“O PSB esqueceu a nossa comunidade. Tem uma obra de contenção de barreira aqui já aprovada que nunca foi feita. As pessoas vivem com medo de algo acontecer. Eles tomam decisões partidárias. A comunidade só recebe a obra se estiver apoiando eles”, disse Renildo Petra.
Feitosa iniciou o trajeto na Rua São Sebastião, que também é utilizada para o comércio de rua do bairro, e conversou com moradores e comerciantes. Muitos afirmaram preferir realizar suas vendas fora dos dois mercados públicos que existem em Água Fria, pois falta movimento e organização. Ao percorrer os corredores dos dois estabelecimentos, o Coronel criticou a sujeira e a bagunça, afirmando que falta cuidado com o local e com as pessoas. “Conversei com muitas pessoas dentro do mercado novo e velho e elas me relataram coisas absurdas. Falta segurança, falta limpeza, os banheiros estão sujos, animais soltos próximo à praça de alimentação, além da falsa promessa dos permissionários não pagarem as taxas durante a pandemia, o que não se cumpriu. Os talões estão chegando. No dia de mais movimento dos mercado, que é hoje, você não encontra um administrador, uma pessoa da cidade do Recife”, disse o coronel.
A comerciante Adjama Martins ficou feliz com a visita do Coronel e a afirmou que “nenhum candidato entrou aqui no mercado para nos ouvir. Eles vêm em Água Fria, ficam lá fora, o Coronel foi o único que entrou para conversar com a gente”. Já a dona Maria Cristina falou da desorganização do novo mercado. “Colocaram a gente que vende roupa e miudezas no fundo do mercado. Ninguém chega até aqui para comprar. Estamos há 5 anos nessas condições, sem vender direito. O prefeito só chegou aqui na inauguração”.
“O que tem que ser feito dentro do mercado é a diversidade do que está sendo vendido, não a separação. É como acontece no shopping, uma barraca de legumes, verduras, outra de miudezas, produtos naturais, roupas, entre outras, para fazer o público circular. Nós vamos organizar isso, vamos fazer essa mudança”, concluiu Feitosa.
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