“Sou muito avesso a essa questão das disciplinas partidárias”

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Foto DB/Jot’Alves

Admite que o PSD sofreu uma derrota pesada no dia 1 de outubro?

É sempre difícil, quem perde, assumir essas derrotas muito pesadas e, quem ganha, uma vitória muito expressiva. Temos que ver isto de outra maneira: o PSD concorreu sozinho, foi uma estratégia da candidatura, não foi coligado [ao contrário de há quatro anos, que liderou a coligação Somos Figueira]. Portanto, é difícil fazer estas análises. Se juntássemos o eleitorado dos outros partidos que concorreram sozinhos, a expressão de voto seria idêntica.

Até onde a sua resiliência política poderá ir, depois de duas derrotas consecutivas?

É preciso perceber que nunca me pus em bicos de pés para ser candidato do que quer que fosse, fui sempre convidado. Agora, se efetivamente apostam num bom candidato, isso já não sei.

Não respondeu à pergunta.

Neste momento, é simples: como há quatro anos aconteceu com a candidatura à Junta de Buarcos e São Julião, passei para a oposição; neste momento, passei para a oposição na vereação. Enquanto não aparecer outrem, estarei disponível para ajudar a preparar um projeto de futuro.

A direção local do partido tem legitimidade política para se manter em funções?

Ainda não notei qualquer tipo de iniciativa ou tomada de posição mais concreta que possa questionar que o atual órgão tenha que se demitir.

Admite vir a candidatar-se à liderança da Concelhia?

Basta só o facto de sermos militantes do partido para não descartarmos essa possibilidade, sendo certo que agora tenho uma responsabilidade acrescida, e é aí que quero concentrar-me e envidar esforços para que se crie uma estrutura que possa, daqui a uns tempos, ter validade no sentido de contornar a questão da política lobal.

Na primeira reunião de câmara, num dos assuntos, não houve unanimidade na votação entre os vereadores do PSD. Foi um prenúncio do que vai acontecer no mandato?

Um prenúncio. Uma prenunciação de liberdade e democracia. Sou muito avesso a essa questão das disciplinas partidárias. Durante os quatro anos que estivemos na assembleia de freguesia nunca houve uma predisposição para disciplinar a bancada, e acho que assim é que deve ser. As pessoas devem votar em consciência.

Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra na Foz do Mondego Rádio (99.1FM) e vista na Figueira TV

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