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Temporada de Cruzeiros: Portos do Paraná e MSC se reúnem para alinhar últimos detalhes

Encontro detalhou ajustes a serem feitos para atracação e recepção dos passageiros no Porto de Paranaguá

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A Portos do Paraná recepcionou nesta quarta-feira (4/10), uma equipe da MSC Cruzeiros do Brasil para a última reunião de alinhamento entre as partes para a recepção de navios de passageiros na temporada 2023/2024. Foram acertados detalhes técnicos e operacionais para proporcionar as melhores experiências nas chegadas das embarcações e dos passageiros que farão de Paranaguá o ponto de partida para as viagens pelo Oceano Atlântico. Será um navio por semana de dezembro até março que movimentará o Litoral Paranaense durante o verão.

“Fizemos uma reunião técnica de alinhamento de atracação dos navios e dos detalhes dos embarques e desembarques de passageiros, estamos fazendo os últimos ajustes e estamos ansiosos para que os navios comecem a chegar no Porto de Paranaguá”, destacou o Diretor de Desenvolvimento Empresarial, André Pioli.

Na conversa com a equipe da MSC ficaram acertados as taxas que serão cobradas (bastante competitivas em relação a outros portos), questões operacionais como uso da praticagem, de rebocadores, do oferecimento de serviços à embarcação no cais e também do abastecimento com suprimentos, que podem ser adquiridos na própria rede do Litoral para fomentar a economia local, além das facilidades oferecidas aos passageiros.

“Pedimos que os serviços todos que os navios vão ter que fazer como troca de óleo, limpeza e retirada de lixo, abastecimento com água, abastecimento com mantimentos seja comprado na cidade para fomentar o comércio local, a economia local e gerar emprego e renda na cidade que é o objetivo dos navios de passageiros aqui na nossa região”, apontou o dirigente.

Plano B

O Porto de Paranaguá também se colocou à disposição da MSC Cruzeiros para ser uma alternativa caso o Porto de Itajaí sofra com condições climáticas adversas. “Estamos disponíveis para que eles venham atracar aqui com outro navio, que é o Musica. Então, a gente está à disposição para outros navios que, eventualmente, possam vir para cá”, finaliza Pioli.

Estiveram presentes pela MSC Charles Monteiro (gerente da Filial MSC Paranaguá), Tiago Granzoli (MSC Paranaguá), Fabiano Gama (Gerente de Operações da MSC SHipping), Eliane Lira (Gerente de Operações da MSC Cruzeiros), Ottavio Teixeira (operações portuárias MSC Cruzeiros), Guilherme Vale (coordenador de Logística e Alimentos & Bebidas da MSC Cruzeiros) e pela Portos do Paraná também participaram o Diretor de Operações Portuárias Gabriel Vieira e o Diretor Administrativo e Financeiro Marcos Bonoski, além do corpo técnico da empresa pública.

Da Portos do Paraná

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Desenrola Fies é prorrogado até 31 de agosto

Prazo para adesão terminaria nesta sexta-feira (31)

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O prazo para adesão ao Desenrola Fies, que permite a renegociação de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil, foi estendido até o dia 31 de agosto. O período para que estudantes tivessem condições especiais para quitar ou estender o prazo de parcelamento das dívidas terminaria nesta sexta-feira (31).

Em nota, o Comitê Gestor do Fies informou, em Brasília, nesta quarta-feira (29), que a baixa adesão e a situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul definiram a dilatação do prazo.

De acordo com o colegiado, apenas 22,8% das estimativas de adesão foram efetivadas. No estado impactado pelo extremo climático, com muitas chuvas, as adesões esperadas chegaram a 26,8%. “Pedidos de prorrogação foram apresentados por estudantes que perderam seus documentos e bens devido ao alagamento de suas casas”, informou o comitê.

Mudança de prazo

A resolução com a mudança do prazo foi publicada nesta quarta-feira (29), no Diário Oficial da União. As regras para a negociação permanecem as mesmas. O contrato de financiamento precisa ter sido celebrado até o ano de 2017 com débito ainda vigente em 30 de junho de 2023.

FIES

Criado em 2001, o Fies tem como meta viabilizar a permanência e conclusão de estudantes de baixa renda familiar no ensino superior, por meio do financiamento dos cursos de graduação em instituições privadas. Desde 2018, o Fies possibilita juros zero aos estudantes com menor renda familiar e uma escala de financiamento para estudantes de famílias de até três salários mínimos.

Para se inscrever, é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, com média de notas nas provas igual ou superior a 450 pontos, além de não ter zerado a redação.

Da Agência Brasil

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Congresso derruba veto de Lula e volta a proibir saidinha de presos

Tema foi analisado nesta terça, em sessão conjunta da Câmara e do Senado

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O Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à lei que restringe a saída temporária de presos, conhecida como saidinha. O tema foi analisado nesta terça-feira (28), em sessão conjunta da Câmara e do Senado.

Na lei aprovada pelos parlamentares, a concessão do benefício era proibida para condenados por crimes hediondos e violentos, como estupro, homicídio e tráfico de drogas. Mas Lula havia vetado o trecho, na mesma lei, que impedia a saída de presos do regime semiaberto, condenados por crimes não violentos, para visitar as famílias. Até então, presos que estavam no semiaberto, que já tinham cumprido um sexto do total da pena e com bom comportamento, poderiam deixar o presídio por cinco dias para visitar a família em feriados, estudar fora ou participar de atividades de ressocialização.

Com a rejeição do veto pelos parlamentares, os detentos ficam impedidos de deixar as prisões em feriados e datas comemorativas, como Natal e Dia das Mães, mesmo para aqueles do semiaberto.

A saída para estudos e trabalho continua permitida. Os critérios a serem observados para concessão são: comportamento adequado na prisão; cumprimento mínimo de 1/6 da pena, se o condenado for primário, e 1/4, se reincidente; e compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.

O trecho que havia sido vetado por Lula, agora, vai à promulgação.

O senador Sergio Moro (União-PR), autor da emenda que permitiu a saída de presos para estudar, defendeu a derrubada do veto presidencial. Para ele, a saída para atividades de educação e trabalho é suficiente para a ressocialização. O senador classificou o veto ao fim das saídas em feriados como “um tapa na cara da sociedade” e um desserviço ao país.

“O preso do semiaberto, hoje, sai de quatro a cinco vezes ao ano, nos feriados. Muitos deles não voltam, o que traz uma série de dificuldades à polícia, que tem que ir buscá-los, comprometendo o trabalho normal de vigilância e proteção do cidadão, e o que é a pior parte: esses presos liberados cometem novos crimes”, disse Moro.

Com a nova lei, passou a ser obrigatória a realização de exame criminológico para que o preso possa progredir do regime fechado para o semiaberto, e assim ter acesso ao direito às saidinhas. Os presos que progridem do regime semiaberto para o aberto devem ser obrigatoriamente monitorados eletronicamente, por meio de tornozeleiras eletrônicas.

Segundo o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), dos 835 mil presos no país, apenas 182 mil terão direito ao benefício das saídas temporárias. Para ele, acabar com esse benefício é deixar ainda mais caótica a situação das penitenciárias do país e privar os apenados da ressocialização adequada.

“É querer agregar caos ao caos que já é o sistema penitenciário brasileiro. É cruel, é de uma crueldade incomum. Eu fico com dificuldade de entender como aqueles que sempre propagam os valores cristãos da fraternidade, da igualdade, da justiça, da busca da paz, defendem essa medida”, criticou. “Convívio familiar é fundamental”, afirmou.

OUTROS VETOS

A pauta do Congresso previa a análise de 17 vetos. Entre outros, os parlamentares mantiveram os vetos à Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, feitos em 2021 pelo então presidente Jair Bolsonaro.

Em setembro de 2021, o ex-presidente vetou cinco dispositivos do projeto que revogou a antiga Lei de Segurança Nacional, criada em 1983, instituindo a nova Lei 14.197/2021, entre os quais, artigos que previam punição para atos de “comunicação enganosa em massa”, as chamadas fake news, e para quem impedisse “o livre e pacífico exercício de manifestação”. Bolsonaro vetou ainda o aumento de penas para crimes contra o Estado Democrático de Direito, incluindo aumento de pena para militares que atentassem contra a democracia.

Com a manutenção dos vetos pelos parlamentares, as punições para esses casos não poderão ser aplicadas.

Em acordo entre governistas e opositores, foi mantido o veto do presidente Lula para não adotar multa por atraso no pagamento do novo seguro para vítimas de acidentes de trânsito. Na justificativa do veto, o ônus foi considerado excessivo para um serviço considerado de caráter social.

SPVAT

Sancionada em 16 de maio, a Lei Complementar 207/2024 criou o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), que deverá ser cobrado anualmente dos proprietários de automóveis e motocicletas, para pagar indenizações por morte; invalidez permanente, total ou parcial; e reembolso de despesas médicas, funerárias e de reabilitação profissional não cobertas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A Caixa Econômica Federal é a administradora do fundo desses recursos. A taxa será obrigatória a partir de 2025 e a expectativa do governo é que o valor a ser cobrado fique entre R$ 50 e R$ 60.

Com a nova lei, o rol de despesas cobertas pelo seguro passou a contemplar assistência médica e suplementar, como fisioterapia, medicamentos, equipamentos ortopédicos, órteses e próteses. Também passam a ser pagos serviços funerários e despesas com a reabilitação profissional de vítimas que ficarem parcialmente inválidas.

Da EBC e Agência Senado

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IAT monitora manguezais no Rio Matinhos e na Baía de Guaratuba

Trabalho começou em julho de 2022

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Como forma de preservar a biodiversidade do Litoral do Paraná, o Instituto Água e Terra (IAT) mantém um Programa de Monitoramento dos manguezais nas regiões do Rio Matinhos e da Baía de Guaratuba. 

A ação, do órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), é desenvolvida pelo Consórcio DTA/Acquaplan e integra o Plano Básico Ambiental para as obras de recuperação da Orla de Matinhos.

Coordenadora do projeto, a oceanógrafa Débora Ortiz, da Acquaplan Tecnologia e Consultoria Ambiental, explica que o trabalho começou em julho de 2022 e já elencou boa parte da fauna e flora presente em uma extensão de 40 mil hectares, que corresponde a cerca de 40 mil campos de futebol.

De acordo com ela, o objetivo é realizar a avaliação estrutural dos manguezais dentro de uma distribuição espaço-temporal, e analisar o estado de conservação e as características ambientais que atuam sobre o ecossistema manguezal. Até o momento não foi verificado nenhum impacto do projeto de revitalização da orla nos manguezais.

“Também buscamos identificar e quantificar as espécies de caranguejos presentes nos manguezais da Baía de Guaratuba, com vista a identificar possíveis impactos das obras sobre o ecossistema e a fauna”, afirma a oceanógrafa.

A medida, segundo ela, busca ainda contribuir com a manutenção do status de “área de manguezais mais preservada da Grande Reserva Mata Atlântica”, segundo o Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (Rebimar), iniciativa patrocinada pela Petrobras e pelo Governo Federal, e pesquisadores do Laboratório de Geoprocessamento e Estudos Ambientais da Universidade Federal do Paraná (Lageamb/UFPR). “É um grande patrimônio natural do Paraná que merece ser preservado”, diz Débora.

Preservação que conta com o apoio e a sabedoria de gente como o barqueiro e pescador Elvisley José Rocha Ferreira, 49 anos, o popular Belém. Para ele, manter esse ambiente saudável e sustentável é um princípio de vida.

“Vivo e trabalho aqui há mais de 30 anos, e a fartura sempre foi uma característica”, destaca. Ele demonstra grande consciência ambiental e faz somente o uso necessário do que pode ser explorado na baía. “Não pesco todo dia, pego minha rede e vou para os lances uma ou duas vezes por mês, e pego paratis, caratinga, tainhota, cangulo”.

A captura dos peixes, em grande parte, é para consumo familiar. Na baía, Belém tem como principal fonte de renda o cultivo de ostras, para o qual ele conta com parceria da UFPR nas análises de qualidade do produto. “Isso aqui é o sustento de muita gente, e se depender de nós não vai morrer nunca”, ressalta o pescador.

BAÍA DE GUARATUBA 

A Baía de Guaratuba é o coração de uma das áreas mais preservadas da Mata Atlântica. Ela interage com o Oceano Atlântico por uma abertura de aproximadamente 500 metros, e prolonga-se para dentro do continente por cerca de 15 quilômetros. A profundidade da lâmina d’água, em alguns locais, alcança seis metros.

Os crustáceos braquiúros (caranguejos e siris) representam a fauna característica destes ambientes, possuindo um importante papel na cadeia alimentar, na aceleração do processo de decomposição da matéria orgânica e na aeração e renovação do solo. Além disso, muitas espécies são amplamente utilizadas como fonte de renda e proteína animal para as populações ribeirinhas como, por exemplo, o caranguejo-uçá, considerado como uma das espécies mais exploradas para o consumo humano, devido ao porte avantajado.

REVITALIZAÇÃO DA ORLA 

De acordo com o boletim mais recente do IAT, a revitalização da Orla de Matinhos atingiu 94,13% em abril. A recuperação segue dentro do cronograma, com previsão de término para o segundo semestre deste ano.

A obra é feita em duas etapas, num valor total superior a R$ 500 milhões. A fase inicial, com orçamento de R$ 354,9 milhões, abrange serviços de engorda da faixa de areia por meio de aterro hidráulico; estruturas marítimas semirrígidas; canais de macrodrenagem e redes de microdrenagem e revitalização urbanística da orla marítima com o plantio de espécies nativas.

As intervenções são feitas ao longo de 6,3 quilômetros entre o Morro do Boi e o Balneário Flórida. Em uma segunda etapa, ainda sem previsão de data, será recuperado o trecho de 1,7 quilômetro entre os balneários Flórida e Saint Etienne. Haverá, também, a instalação de novos equipamentos urbanos, como ciclovia, pista de caminhada e corrida, pista de acessibilidade e calçada.

Da AEN

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