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Estado libera vacinação contra a gripe para toda a população

Pessoas acima dos seis meses de idade podem receber o imunizante

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O Estado do Paraná recomenda a ampliação da oferta da vacina contra a gripe para todas as pessoas acima de seis meses de idade. A medida, que deve começar nesta segunda-feira (15/5), segue recomendação da Nota Técnica nº 36/2023, do Ministério da Saúde.

A iniciativa busca ampliar a vacinação para a população de praticamente todas as faixas etárias.

Geralmente essa indicação ocorre após o fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, tendo como objetivo garantir maior cobertura. Algumas prefeituras já vinham disponibilizando doses para todos os públicos, dentro da sua estratégia de imunização.

“Não podemos subestimar e muito menos negligenciar a importância da vacina, que mostra todos os dias ser a principal estratégia de proteção contra vírus. É preciso fortalecer este processo, promovendo o imunizante para que chegue até o braço de todos os paranaenses”, comentou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

De acordo com dados do vacinômetro nacional, o Paraná imunizou 1.409.816 pessoas até o momento, o que representa pouco mais de 32% da população alvo da campanha (idosos e demais grupos prioritários), de 4.387.469 habitantes. Agora, com a nova ampliação, a expectativa é expandir a cobertura vacinal, que possui meta estipulada de 90%.

Hoje, o Estado é o quarto em número absoluto de aplicações, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Os imunizantes da influenza são trivalentes, produzidos pelo Instituto Butantan e distribuídos para toda a rede pública de saúde. A composição da vacina muda a cada ano, de acordo com as cepas do vírus que mais circulam no momento. Neste ano, em conformidade com a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o imunizante é composto pelos vírus H1N1 (Sydney), H3N2 (Darwin) e a cepa B (Victoria).

A vacina está disponível em todos os 399 municípios do Paraná e deve ser procurada pela população nas unidades de saúde ou locais de vacinação.

Da Sesa

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Litoral registra mais duas mortes em decorrência da dengue

As vítimas foram um menino, de 11 anos e um idoso, de 82, ambos sem comorbidades

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O Paraná registrou mais 42.180 notificações, 32.085 novos casos e 21 óbitos por dengue. O novo boletim epidemiológico da doença foi divulgado nesta terça-feira (4), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em julho de 2023, o Estado contabiliza 813.622 notificações, 463.097 casos e 379 mortes em decorrência da dengue.

Conforme o informativo, a Regional de Saúde de Francisco Beltrão possui mais confirmações em números absolutos, com 58.003 casos, seguida pela RS de Cascavel, com 56.007, e a RS de Londrina, com 52.214 casos. Com relação aos óbitos, a RS de Londrina apresentou o maior número (69), seguida pela Regional de Cascavel (60) e de Francisco Beltrão (50).

ÓBITOS

Os 21 novos óbitos ocorreram entre 31 de janeiro e 25 de maio. São 11 homens e 10 mulheres com idades entre sete e 93 anos. As pessoas residiam em Guaratuba, Morretes, Ponta Grossa, Pato Branco, Ampére, Manfrinópolis, Salgado Filho, Santo Antônio do Sudoeste, Foz do Iguaçu (2), Cascavel (2), Ivaté, Umuarama, Paranavaí, Faxinal (5) e Telêmaco Borba. Desse total, 11 apresentavam comorbidades.

De acordo com o boletim, a vítima de Guaratuba, um menino de 11 anos que não tinha comorbidades, morreu no dia 24 de abril. Já em Morretes, o óbito foi de um idoso de 82 anos, também sem comorbidades, que faleceu no último dia 25 de maio.

ZIKA E CHIKUNGUNYA

Informações sobre chikungunya e zika, doenças transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, constam no documento. Neste período não houve novos casos de chikungunya, que somam 141 confirmações e 1.695 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, com 130 notificações registradas.

Confira o informe semanal AQUI.

Da Sesa

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Temporada da tainha movimenta gastronomia no Litoral

Eventos vão até julho; confira a programação

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No Litoral, o período de maio a julho tem um significado especial para as populações caiçaras. É nesta época do ano que surgem na costa paranaense os cardumes de tainha, movimentando a região com diversos eventos gastronômicos.

Os peixes aparecem em abundância e, por isso, a captura artesanal é autorizada neste período. E trata-se de um verdadeiro ritual, no qual pescadores e suas famílias passam a viver em acampamentos à beira-mar durante a temporada de aparecimento da espécie.

Para avistar os cardumes, é preciso condições climáticas ideais, com vento sul e baixa temperatura da água, o que faz com que as tainhas se juntem à beira do mar. Para localizar os cardumes, os chamados vigias ficam permanentemente de olho na coloração da água desde que o sol nasce. Assim que percebem uma mancha preta alertam aos demais pescadores, que imediatamente partem para o mar.

Como seus ancestrais, utilizam uma metodologia artesanal de pesca chamada “lanço”, no qual são utilizadas canoas sem motor, à base de remo. Enquanto isso, as mulheres cuidam da limpeza e da defumação dos peixes, além da venda.

Os caiçaras consomem e comercializam a tainha preparada de várias maneiras – assada, frita, cozida, defumada e recheada -, o que ajudou a expandir a programação de festas em várias cidades, tendo a gastronomia regional como foco, uma forma de movimentar a economia local.

“É um período de movimento no turismo no Litoral, mesmo no inverno, garantindo o sustento das famílias que vivem da tradição da pesca da tainha, gerando emprego e renda para a população. É emprego para o pescador, para quem limpa o peixe, para quem vende, para quem prepara, para quem serve, enfim, um leque de oportunidades”, destacou o secretário do Turismo do Paraná, Márcio Nunes.

Confira os eventos programados do Litoral:

PARANAGUÁ 

Em Paranaguá, a Festa da Tainha começou há mais de três décadas, mas há 13 anos ganhou o status de “Festa Nacional”, tendo a tainha recheada como prato principal. Este ano, o evento acontece de 28 de junho a 17 de julho.

ILHA DO MEL 

É tanta tainha que há 30 anos a população caiçara da Ilha do Mel também decidiu criar uma festa e preparar os mais diversos pratos com o peixe. O evento acontece durante o mês de junho e reúne o que há de melhor da cultura caiçara, com bailes, danças típicas e o famoso forró.

PONTAL DO PARANÁ

Em Pontal do Paraná, acontece o Festival de Gastronomia Caiçara, que chega este ano à sua 4ª edição, entre 5 de junho e 5 de julho. O evento, que tem por objetivo valorizar a pesca artesanal e a gastronomia local, mobiliza os restaurantes da cidade. Eles participam de um concurso para a criação dos melhores pratos à base da cambira – a tainha defumada, prato típico do município.

O nome remete a um cipó abundante no Litoral, conhecido por sua flor de cor roxa, a base de um varal usado para a defumação no “fumeiro” – um varal coberto onde são colocados os peixes abertos, sobre um fogo baixo feito de madeira grossa -, método utilizado até hoje pelos pescadores.

A receita clássica mistura o sabor do peixe seco e defumado com a banana-da-terra. Uma vez seco, o peixe vai para a panela de barro com água e especiarias (tomate, pimentão, coentro, pimenta e bananas), e vira um caldo grosso. É servido com pirão, salada e arroz.

Instigados a criar novos pratos à base da iguaria no Festival da Gastronomia Caiçara de Pontal, os restaurantes surpreendem a cada ano. Nas edições anteriores, por exemplo, entraram nos cardápios hambúrguer de cambira, charuto de cambira, pastel de cambira, risoto de cambira, baião de dois de cambira e muito mais.

Da AEN

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Brasil lidera casos de dengue no mundo

No ano, país já registrou quase 6,3 milhões de casos prováveis da doença

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Com quase 6,3 milhões de casos prováveis de dengue, sendo mais de 3 milhões confirmados em laboratório, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de países com maior número de notificações da doença em 2024. Em seguida estão Argentina, com 420 mil casos prováveis; Paraguai, com 257 mil casos prováveis; e Peru, com quase 200 mil casos prováveis.

Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que já contabiliza este ano um total de 7,6 milhões de casos prováveis de dengue em todo o mundo, sendo 3,4 milhões confirmados em laboratório. O painel de monitoramento da entidade aponta ainda mais de 3 mil mortes provocadas pela doença. Atualmente, 90 países registram transmissão ativa de dengue.

“Embora um aumento substancial de casos de dengue tenha sido relatado globalmente nos últimos cinco anos, esse aumento foi particularmente pronunciado na região das Américas, onde o número de casos ultrapassou 7 milhões no final de abril, ultrapassando os 4,6 milhões de casos registrados em todo o ano de 2023”, destacou a OMS.

A entidade alerta ainda que todos os quatro sorotipos de dengue foram detectados nas Américas este ano. Segundo a OMS, pelo menos seis países da região – Brasil, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e Panamá – já reportaram casos de circulação simultânea de todos os quatro sorotipos.

“Além disso, muitos países endêmicos não dispõem de mecanismos robustos de detecção e notificação, o que faz com que o verdadeiro fardo da dengue a nível mundial seja subestimado. Para controlar a transmissão de forma mais eficaz, é necessária uma vigilância robusta da dengue em tempo real.”

VACINAÇÃO
Para a organização, a vacina contra a dengue deve ser vista como parte de uma estratégia integrada para o combate à doença e que inclui também o controle de vetores, a gestão adequada dos casos e o envolvimento comunitário. “A OMS recomenda o uso da TAK-003, única vacina disponível, em crianças de 6 a 16 anos em locais com alta intensidade de transmissão de dengue”.

A vacina a que a entidade se refere é a Qdenga, desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda e atualmente utilizada no Brasil. O imunizante começou a ser aplicado na rede pública de saúde em fevereiro deste ano. Em razão da quantidade limitada de doses a serem fornecidas pelo próprio fabricante, a vacinação é feita apenas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

CHIKUNGUNYA e ZIKA
Dados da OMS mostram uma sobreposição de casos de dengue, chikungunya e zika – todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e com sintomas semelhantes, o que, segundo a entidade, pode resultar em diagnósticos equivocados. “Dados de vigilância durante grandes surtos de suspeita de dengue podem incluir erroneamente casos de uma ou de ambas as outras doenças.”

A organização cita como exemplo estudo realizado em Minas Gerais, em 2023, quando casos suspeitos de dengue respondiam por 84,4% de um total de 828.654 casos prováveis de arboviroses, enquanto casos suspeitos de chikungunya respondiam por apenas 15,6%. “A verdadeira proporção das duas doenças, entre os casos confirmados laboratorialmente, foi de 65,9% para chikungunya e apenas 34,1% para dengue.”

“Os sistemas de vigilância que visam especificamente a transmissão endêmica de chikungunya e zika são fracos ou inexistentes em muitos países”, reforçou a entidade. “Existem diferenças importantes entre essas doenças em relação a populações de risco, gestão de pacientes e utilização de recursos de saúde”, completou.

A OMS lembrou que o vírus Zika é particularmente perigoso entre mulheres grávidas por conta da associação com casos de microcefalia. “A expansão da vigilância para monitorar simultaneamente os três vírus pode ajudar autoridades de saúde pública a determinar com precisão o verdadeiro fardo de cada doença, refinar as avaliações de risco e otimizar a gestão clínica e a atribuição de recursos para intervenções de saúde pública mais eficazes.”

Até o momento, o painel da OMS contabiliza, em 2024, mais de 250 mil casos de chikungunya em todo o mundo e quase 7 mil casos de infecção pelo vírus Zika.

Da Agência Brasil

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