A prefeitura aposta na licitação do transporte coletivo para dar uma resposta aos cidadãos num setor que foi o ponto de partida das manifestações em junho deste ano
Edital previsto para ser lançado ainda este mês vai trazer código disciplinar mais rígido
O edital do transporte coletivo de Florianópolis, será apresentado à população nesta segunda-feira, às 8h, no Tribunal de Contas do Estado (TCE), é apenas o primeiro passo de um plano maior, idealizado pelo prefeito Cesar Souza Junior.
O evento é aberto a todos e a ideia é que, quem for, dê sugestões ao projeto.
— É uma grande oportunidade para contribuir com a melhoria do transporte na nossa cidade — salienta o secretário de Transportes, Valmir Piacentini.
Porém, o espaço do auditório escolhido é limitado. São cerca de 150 lugares e a preferência para entrar será pela ordem de chegada. A previsão é que o projeto seja apresentado em uma hora, havendo mais uma hora para que os presentes contribuam.
Em funcionamento no ano que vem
O Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) prevê o planejamento da cidade para os próximos 30 anos, com obras de médio, médio-longo e longo prazo (veja o quadro com mais informações).
A intenção é lançar o edital para essas obras ainda em 2013 e começar o serviço no início do ano que vem.
— O dinheiro deve chegar no dia 30 à Caixa Econômica e o prazo de assinatura do contrato termina no dia 21 de outubro. A duplicação da Rua Deputado Antônio Edu Vieira também entra nesse pacote — revela o diretor de projetos da Secretaria Municipal de Obras, Carlos Alberto Riederer.
Mais por menos
Pelo mesmo preço, mais tecnologia e um terminal integrado ao sistema de transporte coletivo. Este é o projeto que a prefeitura da Capital vai levar para a audiência pública marcada para hoje. A proposta incluiu a utilização do terminal de Capoeiras, desativado há 10 anos, e a criação de um aplicativo para celular e tablet. Tudo com a mesma tarifa praticada atualmente.
A prefeitura aposta na licitação do transporte coletivo para dar uma resposta aos cidadãos num setor que foi o ponto de partida das manifestações em junho deste ano, que levaram milhares às ruas de Florianópolis. A concorrência é vendida como um divisor de águas para um sistema mais racional, moderno e eficaz.
(Fonte: Diario Catarinense)