Maromba/RJ e Maringá/MG

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Porta de um restaurante em Maringá

Essas duas cidades estão a 3 km de distância uma da outra, divididas apenas por uma pequenina ponte. Com menos de 10 passos você cruza de estado e em menos de 5 minutos vai do Rio às Minas Gerais.

 Como chegar:

A região está no alto da Serra da Mantiqueira, a 1.500 m de altitude e o acesso é pela Dutra. São apenas 8 km de estrada de terra de Maringá até Maromba, o resto é asfaltado. Da entrada da Dutra pra Penedo são 36 km até a porta da pousada onde estivemos hospedados.

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Vindo de SP ou Rio a entrada pra cidade de Visconde de Mauá fica no meio do caminho. São 210 km do Rio a Mauá. Entrada no km 311 da Dutra sentido Rio-SP, em Penedo. Então você passa por Visconde de Mauá, depois Maringá e por fim, Maromba. Tudo bem pertinho!

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Maringá é uma graça, cheia de restaurantes, bares, cafés, pequenas e charmosas mercearias e lojinhas encantadoras! Bem pequenina, tudo está concentrado em duas ruas praticamente. E em Maromba estão as cachoeiras.

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Rio Preto

Há muito tempo os cariocas tinham o hábito de frequentar as cachoeiras de Visconde de Mauá, mas dizem que decaiu após a pavimentação da estrada. Ficou fácil de chegar e aí, já viu, superlotou.

Onde ficar:

Estivemos em Maromba 2x: Nov/12 e Nov16. A primeira vez só nós dois, viagem casal, e agora com nosso bebê, que estava com 6 meses e àquela época exclusivamente no peito. Nas duas vezes nos hospedamos na mesma pousada porque gostamos tanto que não quisemos experimentar outra: Pousada Casa Bonita http://www.pousadacasabonita.com.br/

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Caminho de hortênsias e clima de montanha

Tem quedinha d´água dentro da pousada que fica à beira do Rio Preto. O atendimento é acolhedor e o regime de pensão completa é oferecido. A comida servida no fogão à lenha é uma delícia, o café da manhã caprichado e à noite sempre pães, vinhos e caldos à luz de velas. Parece um conto de fadas.

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Se você quiser, nem vai precisar sair da pousada. Pode tomar sol nas espreguiçadeiras dispostas ao longo do rio enquanto bebe caipirinha e fazer caminhadas dentro do terreno de 20 hectares, que mais parece um bosque!

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E ainda é possível malhar na academia!

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Academia da pousada

Nosso chalé:

[Nosso quarto com uma árvore dentro]

Na cidade vi essas casinhas no alto do morro, fiquei curiosa, perguntei, era uma pousada:

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Pousada Bela Mauá

O que fazer:

Mas a gente gosta de passear! Você pode ir pra cidade de Maromba e basta atravessar a pé essa pontezinha pra cruzar de estado. Do outro lado está Maringá.

[A ponte é somente para pedestres]

Como já disse acima, em Maromba tem poucas opções de lojas e restaurantes, mas é onde estão as cachoeiras (veja lista aqui: http://www.viscondedemaua.com.br/lugares/cachoeiras ). Infelizmente eu não tinha o blog quando fui a primeira vez à Maromba pra falar detalhadamente delas. Só tenho essa foto da Cachoeira do Santuário, que é um parque ecológico. Você paga entrada e tem acesso a várias cachoeiras. Bem legal, trilha fácil, mas precisa do carro pra chegar. No caminho tem uns restaurantes pra tomar cerveja ou cachacinha acompanhada de  aipim frito!

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Cachoeira do Santuário

Lojas em Maringá:

Oficina de Joias: loja linda de anéis, brincos e pulseiras feitos com pedras da região pelo casal Márcia Moura e Alexandre Baêta. https://www.facebook.com/oficinadejoiasmarciamoura

Reserva da Mata: roupas e sapatos

Onde comer em Maringá:

Bar Casebre Pub: vários tipos de cervejas artesanais, nacionais e importadas. Pra sentar e ver a vida passar. Se não me engano, só abre nos finais de semana.

Chocolateria Doce Lembrança (Telf. 24 – 3387-1251): Comprei um pão de mel divino e me arrependi de não ter trazido mais.

Marioca Bistrô: lojinha de queijos, doces e cervejas locais, como a Serra Gelada, produzida na região.Resultado de imagem para serra gelada cerveja

E depois do almoço, sesta! Sonho meu…

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Igrejinha em Maringá

*todas as fotos são de nossa autoria

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Nota

Estava de licença-maternidade e agora com bebê pequeno. Por isso o blog está temporariamente parado. Já já apareço. Mal posso esperar! 🙂

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Segóvia – Espanha

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Estivemos aqui por um dia, vindo de Valladolid, em dez/15. A cidade é linda, declarada pela Unesco patrimônio da humanidade! Vale muito a pena vir conhecer! É provinciana, deliciosa para caminhar.

Como chegar: Melhor vir de ônibus porque a estação de trem é mais afastada e você vai precisar de transporte, enquanto que da rodoviária você chega facilmente a pé ao Aqueduto. A viagem de Valladolid durou 2h porque foi parando em vários pueblitos.

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Vista do ônibus, chegando.

Caso vá de carro, pode dar uma paradinha no pueblo medieval de Pedraza. Era o que faríamos se fôssemos de excursão pela escola.

A cidade natal do poeta Antonio Machado (confesso que o conheço mais por compartilharmos sobrenome) abriga um dos mais ricos conjuntos romanos da Europa. O Aqueduto (foto), monumento mais emblemático de lá, é um exemplo. Historiadores acreditam que Segóvia foi abandonada após a invasão islâmica e repovoada no final do século XI por cristãos do norte da península. E teve seu esplendor no final da Idade Média.

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Eu estava entrando no 4o mês de gravidez esse dia.

As meninas dos olhos de lá são o Alcázar e a Catedral. Fizemos visita guiada no Alcázar e valeu muito a pena, recomendo. Não tivemos tempo de entrar na catedral, só vê-la por fora. E ela é mais bonita, por fora, do que o Alcázar, realmente! A Catedral fecha cedo, às 17:30h. €3. A visita guiada às torres da catedral custa €5 e dura 1h30.

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Catedral

A entrada no Alcázar custa €7 e pagamos mais €1 pela visita guiada que dura uns 45 minutos. A guia que aparece numa foto mais abaixo era ótima!

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[Alcázar]

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Conforme retratado no quadro, Isabel la Católica foi coroada rainha de Castilla aqui no Alcázar em 1474.

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Esta águia é o símbolo dos Reis Católicos, Fernando e Isabel, que governavam juntos. Ela tinha tanto poder quanto ele.

O Alcázar está construído sobre uma rocha na confluência dos rios Eresma e Clamores. Tamanha localização privilegiada sugeriu desde o início a ocupação de uma fortaleza desde a época celta, embora este fato não seja confirmado. O palácio foi ocupado por sucessivos monarcas desde o século XII.

Alguns detalhes:

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[Tetos mudéjar]

Um incêndio no século XIX causado por uma chispa de lareira queimou tapeçarias e derrubou paredes finamente pintadas. Alguns tetos mudéjar se mantiveram. Hablando de este tema, quem fazia este tipo de pintura e desenhos bonitos, trabalhosos e cheios de detalhes, eram os árabes. Os trabalhos eram encomendados pelos cristãos quando os árabes já viviam sob o domínio deles. Após o incêndio a corte se mudou, pois ninguém podia viver ali no inverno com apenas uma lareira, pois após o acidente, Fernando de Aragão ordenou que só ficasse uma, por medidas preventivas. E todo o castelo foi reconstruído, só que de forma menos suntuosa.

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Você pode subir às torres por uma daquelas escadinhas estreitas e íngremes:

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E finalmente o magnífico Aqueduto Romano, do século I que trabalhou conduzindo água ao Alcázar até o século 19! Este engenho da engenharia é patrimônio da humanidade. Como estivemos lá num dia laboral, mas de feriado, havia um mercadinho de artesanato na larga rua peatonal (só para pedestres) em frente, repleto de lindas peças em cerâmica.

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Calle Real: rua principal, com trânsito e comércios, recorre conjunto arquitetônico dos séculos XV ao XX. Basta caminhar por ela e ver tudo isso:

Mirador de la Canaleja: mirante de onde se contempla a montanha da Mujer Muerta e o bairro de San Millán.

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Foto: http://guias-viajar.com/madrid/viajes-excursiones/segovia-fotos-monumentos-calle-real/

Casa de los Picos: o proprietário da época colocou estes picos na fachada para diferenciá-la.

Casa de los Picos, 15th century, Segovia, Segovia Province, Castile and Leon, Spain, Europe

Foto: http://www.alamy.com/stock-photo-casa-de-los-picos-along-calle-juan-bravo-33-in-the-capital-city-of-3828796.html

Palacio del Conde Alpuente: do século XV, com delicadas janelas de estilo gótico, destaque para os desenhos em esgrafito.

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Foto: http://www.asturnatura.com/turismo/palacio-del-conde-alpuente/2857.html

Plaza de Medina del Campo: conjunto arquitetônico que dizem lembrar as praças italianas por seus prédios elegantes. Compreende a Iglesia de San Martín, o Torreón de Lozoya, Casas Solier e de Bornos, ambas do século XVI precedidas de uma fonte com figuras de leões e crianças. Aí também a Casa de Juan Bravo com uma estátua dele e outra chamada popularmente de “Las Sirenas”, duas esfinges neoclássicas de pedra com cabeça de mulher e corpo de leoa.

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Foto: http://touristear.com/que-ver-en-segovia/

Museu Esteban Vicente, com exposição permanente do pintor segoviano e Centro de Arte Contemporânea com exposições temporárias internacionais.

Cárcel Real ou Cárcel Vieja, antigas prisões até 1933, hoje biblioteca pública, em suas celas esteve encarcerado Lope de Veja por quatro dias. Uma história bem curiosa, uma molecagem, conto depois.

O ponto final deste trajeto é a Plaza Mayor, que é pequena, não tem tanta graça, mas é o coração da cidade e onde estão a Catedral e a prefeitura de fachada de granito, torres de gessos e relógio com sinos. Lá também estão o Teatro Juan Bravo e a igreja gótica de San Miguel, onde foi celebrada a proclamação de Isabel como rainha em 1474. Ao redor da praça, casas dos anos 20 e 30.

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Plaza Mayor

Finalmente, Plaza de la Merced rodeada por casas nobres com desenhos em esgrafito, pátios verdes e a igreja romana de San Andrés.

 E Segóvia ainda tem 3 km de muralha!

Pelo site http://www.turismodesegovia.com/es/que-hacer/itinerarios-por-tu-cuenta/desde-el-acueducto-al-alcazar há um recorrido que começa pelo Aqueduto + Calle Real + Mirador de la Canaleja + Casa de los Picos + Plaza del Corpus + Plaza Mayor, catedral terminando no Alcázar. Este tour foi super recomendado pela escola, mas como fomos num dia de feriado local, com menos horários de ônibus Valladolid/Segóvia, não chegaríamos a tempo. Nosso ônibus  era às 11h com volta às 19h. Fon fon!

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Não deixe de comer tarta de queso!

Este roteiro faz parte de Espanha 15 dias: Valladolid (12 noites) + bate-e-volta para Ávila, Salamanca, Simancas e Segóvia e Madrid (1 noite)

 *todas as fotos são de nossa autoria, exceto as com créditos.
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Salamanca e Simancas – Espanha

Estivemos aqui por um dia, vindo de Valladolid, em dez/15.

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Salamanca: torres da Catedral

Simancas é uma cidadezinha no caminho pra Salamanca, a 7 km de Valladolid. Como fomos de excursão da escola, demos uma paradinha lá pra um tour guiado (tem que agendar antes no e-mail: ags@mecd.es) no castelo que abriga simplesmente, e com todo cuidado, o arquivo histórico espanhol com documentação desde os Reis Católicos! Se você estiver de carro, vale a passagem.

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O arquivo foi iniciado por Carlos V e finalizado por seu filho Felipe II e guarda documentos dos séculos XV ao XIX. Parece a biblioteca do Harry Potter! Antes castelo, o projeto de 1.572 do prédio para o arquivo é do arquiteto do Rei Felipe II, Juan de Herrera.

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Se quiser saber mais sobre este arquivo: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/um-castelo-e-seus-tesouros

Outra opção é conhecer a cidade de Tordesillas, onde foi assinado o famoso tratado de mesmo nome e lá se encontra tal documento.

O que dizer de Salamanca? Simplesmente uma das cidades mais lindas que já conheci. Talvez o tempo tenha dado ainda mais brilho ao local. Fazia um dia ensolarado de céu azul! Fomos de excursão da escola, somente 5 alunas e a professora Ana, que é historiadora, como guia.

Visitamos o casco antiguo, que é todo patrimônio da humanidade, Catedral Nova e Velha, Parque do Amor, Clerecía, Universidad, Cielo de Salamanca com os signos do Zodíaco, Casa de las Conchas e Plaza Mayor.

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Colegas do curso e nuestra profe em frente à Catedral

Cidade universitária e turística, declarada também Ciudad Europea de la Cultura, tem a universidade mais antiga da Espanha, a Universidad de Salamanca.

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Homenagem a Nebrija, autor da primeira gramática castellana, publicada em 1492, deu aulas na Universidade de Salamanca.

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DSCN1385E reza a lenda da cidade universitária que para aprovar nos exames, o estudante tem que enxergar uma rã, la rana, no portal da Universidade.

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Tentando encontrar a bendita

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Aqui vai um zoom da Aninha na rã, pousada em um dos crânios:

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Parque do Amor: um parque gradeado bem pequenininho, arborizado, com a estátua da La Celestina, ‘cupido’ em espanhol, palavra inspirada na senhora que uniu o casal da tragicomédia Calisto e Melibea, do século XV.

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[Estátua da Celestina à esquerda]

A Catedral Nueva foi recentemente restaurada:

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Para marcar as diferenças na restauração, esculpiram um astronauta na fachada (detalhe).

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A catedral é antiga, mas o astronauta é novo!

Catedral Vieja:

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DSCN1344 DSCN1353 20151203_094323Subimos na Clerecía, uma escadinha estreita que chega na torre com vista pra cidade.

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E também subimos nas Torres da Catedral (nova e velha, elas se conectam lá em cima). Tem que ir,  se tiver que escolher entre subir numa das duas, venha pra cá, olha que lugar!

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Eu e Aninha

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A Plaza Mayor de Salamanca, em estilo barroco, é grande e estonteante! Tem 88 arcos e em cada um o busto de algum célebre personagem como Cervantes, por exemplo, e até do ditador Franco, que está tapada. Realmente nem deveria estar ali! A praça é o centro da vida da cidade e lugar de encontro. A prefeitura fica aqui.

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E mais: Plaza del Corrillo, Calle Meléndez e Calle Compañía, onde está a Casa de las Conchas (abaixo), antigo palácio em estilo gótico, hoje abriga uma biblioteca.

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Os monumentos em Salamanca se caracterizam pela cor dourada, devido à pedra usada de matéria prima nas construções oriunda de Villamayor. Veja outros edifícios:

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Sangue de touro usado antigamente para escrever homenagens, como nomes de alunos formados

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Escola de tradução e estudos da tradução

Onde comer:

Restaurante Bar Isidro (Calle del Pozo Amarillo, 19): almoçamos muito bem um menu de €12, daqueles com entrada, prato principal, sobremesa e bebida.

Café Novelty (Plaza Mayor): é a cafeteria mais antiga da cidade.

Este roteiro faz parte de Espanha 15 dias: Valladolid (12 noites) + bate-e-volta para Ávila, Salamanca, Simancas e Segóvia e Madrid (1 noite)

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Ávila – Espanha

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Com Aninha

Mais uma representante da região de Castilla y León, Ávila é uma cidade amuralhada, declarada pela UNESCO Cidade Patrimônio da Humanidade em 1985. Conhecida também como Ciudad de los Caballeros é  a mais alta da província, com 1.130 m de altitude ao nível do mar.

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Muralha cercando a cidade

Estivemos aqui por um dia, vindo de Valladolid de trem, em dez/15. Eu e Aninha pegamos o trem das 11h de um sábado e o dia estava lindo! Voltamos no das 18h.

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By Renfe.

Da estação caminhamos por 15 minutos até a entrada da Muralha que tem vários cafés e restaurantes ao redor. Estava cheio porque era um final de semana e achei isso bem legal, ver os locais passeando.

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Porta da muralha

A muralha, construída no século XII, é a mais conservada da Espanha.

Entramos logo de cara lá e fizemos toda a caminhada. Depois fomos almoçar. É um passeio bem bonito e não é cansativo fazer inteiro. É que há opção de saída no meio do trecho. São apenas 2,5 km de longitude.

Tem visitas guiadas, exceto às 2ª-feiras. É necessário ver horário na bilheteria. Subida à muralha: €5. 10 às 18h. Fecha às 4ª-feiras

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Catedral ao fundo

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Catedral vista da muralha

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Zoom na Basílica desde a muralha

Bonito, né?

Outros quatro pontos altos de Ávila além da subida à Muralha:

Catedral (€5): em estilo romano, fica na mesma rua da entrada pra muralha.

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No final da rua tem uma área deliciosa cheia de banquinhos no sol com vista pra um vale. Muito gostoso sentar ali pra descansar e ficar observando as pessoas.

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Monasterio de Santo Tomás (€4): em estilo gótico, foi local de veraneio dos reis católicos. Hoje é museu de Arte Oriental e de História Natural.

Convento de Santa Teresa (Entrada gratuita): foi edificado sobre a casa natal de Santa Teresa de Jesus em estilo barroco.

Basílica de San Vicente (€2,30):construída entre os séculos XI e XIV, estilo romano. À tarde entramos na Basílica, muito bonita também por dentro.

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Mais umas das fotos maravilhosas da minha irmã

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Depois tomamos um café e seguimos a pé de volta para a estação. A vida é bela!

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Há uma porção de igrejas, conventos e mosteiros nesta “tierra de cantos y de santos“.

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Iglesia de San Pedro: primeira paróquia da cidade

O artesanato abulense se baseia em peças de couro e cerâmica e também é possível encontrar trabalhos em metal, lã e palha.

Pratos típicos: Cocido morañego (ensopado de grão de bico e carnes), gazpacho (sopa fria de tomate), cochinillo (leitãozinho), cordero asado, truchas de Tormes (truta pescada no Rio Tormes que banha a região), hornazo (um pão assado com ovo cozido, chorizo e bacon, comum na Páscoa)  e yemas de Santa Teresa (doce de ovos).

Para saber mais: http://www.turismocastillayleon.com

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Valladolid – Espanha

Valladolid, capital de Castilla y León, com cerca de 300 mil habitantes também é conhecida pelos locais como Pucela, mas ninguém conhece a origem deste apelido. A região é cheia de história, joia arquitetônica e conhecida internacionalmente por seus vinhos.

Estive com minha irmã Ana Luiza por 15 dias pra um curso de espanhol na Fundación de Lengua Española. Ganhamos uma bolsa e indicamos a escola. Vale tentar uma vaga pelo site: http://www.fundacionlengua.com/

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Nossa turma na Plaza Zorrilla

Estivemos lá no final de novembro a começo de dez/15 e fez uma média de -2º C a 6º C. A cidade tinha sido eleita como tendo a mais bonita iluminação de natal pelo aplicativo “Ríos de Luz”, por culpa de seus prédios com iluminação especial.

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Plaza Mayor

Onde ficar: A escola onde fomos estudar oferece hospedagem em casa de família e residência universitária, mas como viajei com minha irmã, ficou mais barato alugarmos um apto. Pegamos um excelente no centro, a 2 minutos a pé da escola, pelo Airbnb. Sem contar que a anfitriã, a Pilar, uma espanhola de Cuenca, nos acolheu maravilhosamente: https://www.airbnb.com.br/rooms/6225870

Como chegar: Do centro dá pra ir a pé para a rodoviária (Puente Colgante, 2) e estação de trem (Calle Redondo s/nº). Viemos de ônibus de Madri (3h), onde chegou nosso voo, a estação de ônibus fica dentro do aeroporto de Barajas, mamão com açúcar! Voltamos de trem pra lá (1h). Tem aeroporto em Valladolid, o Villanubla.

[Estacão de trem]

Por ser uma cidade pequena não tem metrô. O sistema de ônibus se chama Auvasa. E tem aquele ônibus aberto (foto abaixo), de dois andares, que circula pelos pontos turísticos, mas apenas nos finais de semana. A escola nos deu o cartão, mas ele também está à venda na Oficina de Turismo, o VLL Card, que dá acesso livre e grátis durante 24h neste ônibus e museus e outras atrações turísticas. Veja aqui: info@valladolid.es Pra quem é de bike, tem o Vallabici, com 31 pontos espalhados: http://usualbike.com/vallabici/

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As meninas no bus turístico.

O que fazer:

Valladolid nos surpreendeu. É muito rica e organizada em coisas pra se fazer. É uma joia de cidade e as pessoas são extremamente gentis e simpáticas. Sem contar o espanhol, que é o mais puro, sem sotaques. Se te interessa, procure saber de piscinas e bibliotecas públicas.

Na Oficina de Turismo (Acera de Recoletos), um escritório grande, que tem na Plaza Zorilla, você pode encomendar passeios guiados bem legais. http://www.info.valladolid.es/turismo/servicios/oficinas-de-turismo

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Pista de gelo montada ao lado da Oficina de Turismo durante os invernos

Fizemos um tour guiado pela escola no dia em que chegamos ali pelo centro histórico e vale a pena pra você ter uma ideia geral da história da cidade. Na Oficina de Turismo você pode pegar gratuitamente folhetos com as rotas indicadas e segui-las por conta própria, são 13 possibilidades! Por ex. Ruta de los Reyes, Valladollid Histórica, Valladolid Capital de la Corte, Rota Ríos de Luz (noturna), etc. As visitas guiadas acontecem todos os finais de semana. Quer saber mais? informacion@valladolidturismo.com

*Fique de olho nos horários de atrações turísticas. Aqui tem siesta, por isso alguns locais fecham durante algumas horas.

Plaza Zorrilla: José Zorilla foi um poeta e dramaturgo vallisoletano. Esta praça é bem central e bonita. Nela está situada o Parque Campo Grande, pulmão da cidade. É um pequeno e seguro parque público para dar um passeio, daqueles com lago com cisnes, patinhos e pavões. Na cidade também se encontra a Casa Museo Zorrilla (Fray Luis de Granada, 1), bem simples e onde viveu o próprio. Fecha 2ª-feira, entrada gratuita.

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Plaza Zorrilla

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[Parque Campo Grande]

Universidad de Valladolid: pequenininha, qualquer um pode entrar pra conhecer, tem afrescos pintados com a história de Don Quijote. Em estilo barroco, data do século XV. Na Plaza Universidad há uma estátua de Miguel de Cervantes e vários bares, cafés e restaurantes pra ir de tapas.

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Plaza Mayor: quase toda cidade espanhola tem a sua. Essa é bem bonitinha, do século XVI, com alguns cafés ao redor e muito frequentada pelos vallisoletanos sobretudo à noite.

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Casa de la India: única na Espanha, fundação com atividades culturais da Índia. Nesta linha, o Museo Oriental, com arte da China, Japão e Filipinas.

Museu Nacional de Escultura (Calle Cadenas de San Gregorio, 1): a menina dos olhos da cidade. Um dos museus mais importantes da Espanha, realmente belíssimo já na fachada. Fica no antigo colégio San Gregorio, fundado no século XV, antes centro de estudos teológicos de frades. Fecha 2ª-feira, €3.

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Eu e Aninha, irmã caçulinha!

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Casa Museo de Cervantes (Calle Rastro, s/nº): uma fofura de casa, muito bem cuidada como tudo por aqui! Nesta casa, ele viveu com sua filha Isabel, duas irmãs e uma empregada em 1604 e 1605. Toda mobiliada, tem sua cama e escrivaninha onde trabalhava. Fecha 2ª-feira, €3.

Casa Museo de Colón (Calle Colón, s/nº): Cristóvão Colombo faleceu em Valladolid e este museu, todo moderninho e interativo, é muito interessante pra nós brasileiros que aprendemos sobre as conquistas do descobridor da América na escola. Mais um espaço bem conservado e organizado da cidade. Fecha 2ª-feira, €1.

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Igrejas

Catedral Metropolitana: a principal da cidade tem missas todos os dias. http://www.catedral-valladolid.com/; Catedral e Ruinas de la Colegiata, Iglesia de la Santa María de la Antigua, etc. O patrono da cidade é San Pedro Regalado e 13 de maio é feriado, seu aniversário.

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Catedral

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San Pedro Regalado

Cata de vino é degustação de vinho. Muito comum em Valladolid. Fui com a Dora, colega de curso, e passamos um bom momento lá. Degustamos 3 taças de vinho, cada uma vinha com um tapa. A primeira era sopa de ajo blanco, prato típico de lá, deliciosa, recomendo provar, a segunda, bocadillo de jamón con tomate e a última, cuajada, sobremesa também local. O lugar era o máximo, Señorita Malauva, uma loja de vinhos bem sucedida e havia um espanhol, dono da vinícola, muito espirituoso explicando sobre cada taça que tomávamos. Os vinhos que provávamos harmonizavam com o que nos era servido para comer. Conhecemos os espanhóis da mesa, éramos as únicas estrangeiras. Foi muito divertido e gostoso, um jantar! O evento e local foram indicação da escola, mas você pode agendar pela página deles no Facebook. Só entra com reserva porque fica cheio.

Museo de la Ciencia (Av. Salamanca, s/nº): um prédio moderno com uma linda ponte de anexo. Vale o passeio, mesmo que você não entre pra conhecer o museu. Têm lá um moderno planetário digital. Fecha 2ª-feira, €9. Carinho, né? Deixe pra ir na 3ª-feira, €5.

Río Pisuerga e Parque de las Moreras: pra um dia de sol, caminhar pela orla do Pisuerga, tem até praia de rio, imagino como será no verão, se as pessoas nadam.

Você pode conjugar o passeio pelo rio com uma visita ao Patio Herreriano (Calle Jorge Guillén, 6), um museu de arte contemporânea que fica no Real Monasterio de San Benito, do século XVI, de estilo gótico, erguido sobre os restos do antigo Alcázar Real. Adorei a visita que nem leva muito tempo. O nome do museu é homenagem a Juan de Herrera, destacado arquiteto renascentista espanhol nascido no século XVI. Era arquiteto do rei Felipe II e influenciou muitíssimo na arquitetura espanhola. Foi ele por exemplo quem fez o Monasterio da cidade de El Escorial e o projeto do arquivo nacional espanhol localizado em Simancas. Fecha 2ª-feira, €3.

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Os pra sempre reis Juan e Sofía

Compras:

Se você gosta de shopping, o maior lá é o Centro Comercial Río Shopping (Calle Me falta um tornillo, 3). Fica mais afastadinho, tem que pegar ônibus. Aos domingos as lojas fecham, só fica aberta a praça de alimentação.

Descobri essa loja que é uma graça pra presentes: Natura (Calle Lopez Gomez, 17) https://www.naturaselection.com/v1/

E tem duas lojas do Corte Inglés, uma perto do Museu da Ciência e outra bem no centro.

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Minha mala veio bem carregadinha

Onde comer:

Plaza de España: todas as manhãs tem mercado de flores, frutas e verduras.

Señorita Malauva (Esquina Catedral – Cascajares): loja de vinhos para fazer cata de vino. Programa super legal! Tem que agendar. http://www.vinotecamalauva.es/

El Castillo (Paseo de Zorrilla, 46 e Calle Montero Calvo, 1): o melhor e mais tradicional churros con chocolate da cidade. Lembre-se que churros é o mais fininho, e a porra é o churros mais grosso. Não se assuste com este falso amigo! Rs São dois na cidade, um no Paseo Zorrilla e outro no centro, ambos pertinho de você, se estiver centralmente localizado.

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Aninha in heaven!

Cascajares (Plaza Martí Y Monsó, 1) : bar de tapas perto da Catedral. Eles dão deliciosas tapas com cada bebida que você escolher.

Oh La la (Bautista De La Salle, Plaza San Juan): o restaurante fica na Plaza San Juan Bautista, em pleno Paseo Zorrilla. Almoçamos muito bem lá naquele esquema menu do dia.

El Trébol (Calle de Turina, 18): café com cruasán. Perto da Universidad.

La Parrilla de San Lorenzo (Calle Pedro Niño, 1): entramos pra almoçar sem saber de nada neste restaurante no nosso 1ª dia e fomos surpresas pela grandiosidade do lugar que mais parecia um museu! Fomos bem atendidas e comemos bem. É mais caro. http://www.parrilladesanlorenzo.es/

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Pra finalizar, nós e nossos certificados do curso de espanhol avançado!

*Este roteiro faz parte de Espanha 15 dias: Valladolid (12 noites) + bate e volta para Ávila, Salamanca, Simancas e Segóvia e Madrid (1 noite)

Em breve posts destas cidades.

*todas as fotos são de nossa autoria..
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Chapada dos Veadeiros – GO

Estivemos na Chapada por 4 dias durante o feriado de 12 de outubro, em 2015. Pousamos no aeroporto de Brasília e alugamos um carro.

[O cerrado]

Onde ficar:

Eu e André chegamos no sábado cedo, mas minhas irmãs quiseram chegar sexta à noite e passaram à noite em Brasília num hotel perto do Aeroporto e gostaram: Base Concept Hotel http://basehoteis.com.br/

Fomos em 4 pessoas e ficamos hospedados em Cavalcante. Alugamos uma casa (Casa Prata I) que indicamos muito: http://www.casatemporadachapada.com.br/cavalcante

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A cidade de Cavalcante fica a 90 km de Alto Paraíso e é onde ficam as cachoeiras tops, Santa Bárbara e Capivaras, que estão a 2 km de distância uma da outra. É um povoado de 12 mil habitantes que vivem de empregos na Prefeitura, da pecuária, turismo e agricultura familiar.

Como chegar:

Abasteça o carro em Alto Paraíso ou  Cavalcante, não há posto de gasolina em São Jorge.

A entrada do Parque está localizada no distrito de São Jorge, a 36 km de Alto Paraíso de Goiás. De Brasília, são cerca de 260 km até a entrada do Parque e o caminho é pela GO-118, que está em bom estado de conservação e bem sinalizada em sua maior parte.  Redobre a atenção após o município de São João D’Aliança, pois a estrada não possui sinalização, a pista é simples e não há iluminação. Pra quem se hospeda em São Jorge pode caminhar até a portaria do Parque, são menos de 1 km.

Caso você queira almoçar no meio da estrada, em São João da Aliança tem um restaurante gostoso, simples e barato chamado Restaurante Chapéu do Sol. Fogão de lenha, panela de barro e churrasco.

Quando pousamos em BSB, minhas irmãs já tinham alugado o carro e seguimos em frente. Levamos aproximadamente 3h no trajeto, estrada boa e paisagem de cerrado. Paramos em Alto Paraíso pra conhecer, almoçar e fazer as compras num supermercado. Foi uma ótima escolha ir conhecer essa cidade, afinal, teríamos 3 dias pra curtir as cachoeiras. Gostamos muito do que comemos no Vendinha 1961 (Av. Ary Valadão Filho 787), que fica na avenida principal. Se quiser um self-service, tem o Peregrino.

Passamos pra conhecer A Gota, só de fora.

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A diária do carro com todas as taxas ficou R$150,00 pela Localiza. Pegamos um Sandero 1.6.

O complexo da Chapada dos Veadeiros abarca seis cidades: Cavalcante, Alto do Paraíso, São Jorge, Teresina de Goiás, São João da Aliança, Engenho e Colinas do Sul.

Para alguns passeios é necessário guia. Vou tentar dizer lá embaixo quais precisa. Pegamos o Coleci (guiaregional123@hotmail.com). Ele fez toda a diferença, super cuidadoso, educado, tranquilo, gente boa, extremamente responsável e profissional. Olha ele aí com os cajus recém colhidos:

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E a gente num mirante a caminho do Prata (não anotei o nome):

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Onde comer em Cavalcante:

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Cajuim ou caju do campo, bem docinho!

Canela de Ema: delicioso e saudável! Comidas do chef André, paulistano, cada um pediu um prato diferente e todos de darem gosto! https://www.facebook.com/Canela-de-Ema-498601920318261/

Pizza Gastrô: pizzas gostosas, na lenha, de massa fininha. Lá você pode tomar a cerveja artesanal local, Aracê.

Flor do Cerrado: comer muito e barato, a la carte.

E caldo de cana todo dia em frente ao mercado!

Passeios que fizemos na Chapada:

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Água em abundância

Dia 1

Complexo do Rio da Prata: às 7h o guia estava em nossa porta. Deslocamento de 63 km de carro em estrada de terra até o Rio Prata. Caminhando 6 km (ida) + 6 km (volta) ladeando o Rio da Prata, passando por cachoeiras e piscinas de águas esverdeadas. É um dos rios mais bonitos de toda a Chapada dos Veadeiros, não só pela limpidez da água como também pela diversidade de suas cachoeiras com seus magníficos poços, muito aproveitados para banhos durante a caminhada. É preciso levar lanche reforçado porque não tem estrutura.

Cachoeira Rei do Prata e Urubu-Rei: descendo 7 km de trilha no Vale do Prata, chega-se às cachoeiras Rei do Prata e Urubu-Rei, chamada também de Rainha do Prata, duas das mais bonitas da região. A água cai verde esmeralda e absolutamente transparente em uma grande piscina natural. Excelente para o mergulho e muito bonito. Parte do caminho beirando um abismo, sente só:

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*Pro dia de passeio acima é necessário guia. Valor aprox. diária: R$150,00 para o grupo.

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Prévia: instruções e alongamento

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Dia 2

Cachoeiras Santa Bárbara, Capivara e Tiririca: deslocamento de 27 km até o Povoado do Engenho, localizado no Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga. Têm águas cristalinas excelentes para banho e estão localizadas na região conhecida como Calha Norte da Chapada, no Território dos Kalungas.

Cachoeira de Santa Bárbara: é sem dúvida uma das mais belas do município e fica em Cavalcante! São duas quedas d´água, a primeira um pouco menor que a segunda. São 31km pela estrada de chão a partir de Cavalcante e 6 km  de caminhada moderada, mas os 5 km dessa trilha também podem ser feitos de carro.

Cachoeira Capivara: a 22 Km de Cavalcante, você chega nela após passar pela Santa Bárbara, são bem próximas. Ela é formada pelo Rio Capivara e o Tiririca que se encontram e se precipitam em um cânion com várias quedas e poços para banho.

*É cobrada entrada de R$20 por pessoa e obrigatória ida com guia lá do local mesmo, R$70 pro grupo. Na Santa Bárbara é permitido ficar no máximo 1h e há número controlado de visitantes por mês. Quando você chegar lá vai entender por quê. Desbunde!!!

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[Santa Bárbara]

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Capivara

Dia 3

Poço Encantado: fica em Teresina de Goiás, a 35 Km de Cavalcante pela estrada pavimentada. Cercada por vegetação, a cachoeira cai de uma altura de 38m, formando a seus pés uma das maiores piscinas naturais da região, com 50m de diâmetro. Caminhadinha de 300 metros apenas e ainda possui boa infraestrutura: estacionamento, bar, restaurante e banheiros. Ideal para crianças e claro, pela facilidade, fica cheio.

*Entrada paga, R$15 por pessoa. Não é necessário guia.

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Vale da Lua: deslocamento de 90 km até Alto Paraíso, depois mais 24 km sentido São Jorge até a entrada pro Vale da Lua e mais 4 km de estrada de terra até a entrada propriamente dita. O carro consegue ficar ainda mais marrom! Leva este nome porque este vale rochoso esculpido pelas águas do Rio São Miguel tem a tonalidade e formas irregulares que lembram o solo lunar. Algumas fendas nas pedras formam piscininhas. São somente 800 m de caminhada e há estrutura de banheiro e bar simples na entrada.

*Entrada paga, R$20 por pessoa. Não é necessário guia.

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Mirante do Jardim de Maitreya:  no caminho pro Vale da Lua, na GO-239, estrada que liga Alto Paraíso a São Jorge, você o avista. Não é pra passear, só pra ver da estrada mesmo os buritis, dando uma paradinha com o carro.

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Buriti

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Por esse caminho aí fica o Rancho do Waldomiro, famoso pela matula servida em folha de bananeira. Lá também você pode saborear geleias e doces feitos com produtos locais. A gente não foi porque era o dia de ir embora, mas fiquei bem afim de provar e conhecer.

Veja mais no site da casa onde ficamos, lá tem todos os passeios: http://www.casatemporadachapada.com.br/atrativos-naturais

Roteiro indicado pelo meu primo Fred, que mora em BSB:

  • 1 dia nos Kalunga: cachoeiras Capivara e Sta Bárbara (tem que contratar guia, pode ser na própria comunidade) – no caminho há um mirante da cachoeira Ave Maria, 120m – ver época que tem mais água;
  • 7 quedas da Cachoeira Veredas – dá pra fazer tudo em meio dia, mas seria meio corrido (sem guia);
  • Cachoeira das Araras e São Bartolomeu, que dá pra conhecer em meio dia (sem guia).
  • Tem também o Rio do Prata, que parece ser show, mas onde ainda ainda não fui – é distante da cidade (uns 70km de estrada de chão), após os Kalunga, e exigem guia.
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Voltaremos!

* todas as fotos são de nossa autoria
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Bogotá – Colômbia

Este roteiro faz parte de 10 dias na Colômbia: https://losamantespasajeros.wordpress.com/2015/09/21/colombia-uma-introducao/

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Bogotá vista do Cerro de Monserrate

A maior cidade da Colômbia tem paisagem formada pela Cordilheira dos Andes e está a 2.500m acima do nível do mar, o que torna imprescindível uma blusa sempre a tiracolo para logo que o sol vai embora. Clima de montanha, temperatura varia de 9 a 20ºC durante o ano, com média de 14ºC.

O aeroporto El Dorado fica um pouco afastado da cidade, existem duas opções: um ônibus grátis que te deixa num terminal do Transmilênio, o ônibus circular da cidade, sistema de transporte copiado no mundo inteiro, nosso BRT. E de lá você pega um ônibus ou táxi. Nós pegamos um táxi no aeroporto até o Parque 93 e ficou COP 30 mil/R$ 36. Esquecemos de pegar o cartão do taxista porque ele era extremamente simpático! Foi de guia durante todo o trajeto, uma aula! Táxi em Bogotá é barato.

Câmbio: o melhor valor encontramos já indo embora no embarque do aeroporto. Há várias casas de câmbio também na Candelaria e na Hacienda Santa Bárbara, abertas aos domingos.

Onde ficar: ficamos por 3 noites no início de set/15 muito bem hospedados em plena zona T, no Parque 93, no Hotel GHL 93 (Cl. 93 #11A-31): http://www.ghlhoteles.com/hotel/ghl-style-93/48

Equipe extremamente gentil, quarto confortável, um restaurante bonito onde é servido o café da manhã e ainda tem bar no rooftop. Sempre que eu chegava tomava na recepção uma agua de panela, um chá de cana de açúcar que pode ser bebido frio ou quente.

20150906_183545 20150906_183557 20150904_091109Queria ter ficado no Click Clak Hotel, mas já estava esgotado, mesmo eu tendo olhado com muita antecedência! http://www.clickclackhotel.com/

O que fazer:

Bogotá foi nossa última parada. Depois de Cartagena e Medellín, achamos que Bogotá não teria tanta graça e que as pessoas não seriam tão educadas, doce engano! Gostamos muito de lá também e fomos brindados com gente gentil. E aqui foi o primeiro lugar que disseram que é seguro, porém… que não custava nada ficar de olhos abertos.

Zona T, Zona Rosa e Parque 93: o parque na verdade é uma praça em forma de quadrado,  extremamente bem cuidada e florida. Cheia de plátanos, aquela árvore com a folhinha símbolo do Canadá, que proporciona ao quarteirão um cheiro delicioso à noite. É cercada de bares e restaurantes mais casuais. Daqui você vai andando pra Zona Rosa, que me lembrou muito Ipanema (só que sem praia!) no Rio, repleta de boutiques, shoppings, antiquários e cafés charmosos. Fazem parte na Zona T, assim chamada por ter ruas só para pedestres (calles peatonales) que formam a figura da letra T. Ficamos hospedados no Parque 93 e no dia de ir embora almoçamos no Andrés Carne de Res da Zona Rosa. Fomos de táxi e voltando caminhando pela Carrera 11. Super agradável!

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Flores no Parque 93

Cerro Monserrate : é o queridinho dos locais, pra eles a principal atração da cidade. Os bogotanos sentem muito orgulho deste morro alto de 3.152 m de altitude de onde se tem uma vista linda da cidade. Não é pra menos, o lugar é muito bonito, com jardins cuidados com esmero. Olha só:

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É um local sagrado, um santuário aonde vão peregrinos seguindo os passos da via-crúcis reproduzida por 14 esculturas.Na igreja tem missa todos os dias e em mais de um horário.

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IMG_2523Dá pra subir pelo teleférico, pelo funicular ou até a pé. A gente queria subir de teleférico e descer de funicular pra vivenciar os dois transportes, mas o teleférico estava reformando. Usamos então o funicular (foto) e foi muito legal porque o trajeto é alto e íngreme.

IMG_4684Como trata-se de um mirante o ideal seria ir em um dia com céu aberto, mas isso não é mesmo muito comum por aqui! O Cerro fica perto da Candelária então você pode aproveitar pra fazer tudo no mesmo dia. Dá e sobra tempo. Foi nossa primeira parada, fomos logo depois do café da manhã. Lá em cima tem um posto de informação turística onde pegamos o mapa e todas as indicações do que fazer muito bem informadas pelo funcionário.

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Tinha um senhor na porta com uma llama pra quem quisesse pagar para tirar foto com ela. Mas como somos contra este tipo de exploração do animalzinho, evitamos este tipo de evento, mas havia um bando de ignorantes (também já fui assim!) montando na coitada da bichinha que poderia estar livre com a família em seu habitat selvagem. Ô dozinha!

Uma coisa que não li em nenhum lugar, é que lá em cima tem toda a estrutura pra você fazer um lanchinho gostoso e até restaurantes para almoço com aquela super vista da cidade. A gente não resistiu e mesmo não com tanta fome resolvemos ficar por lá. Valeu a pena! Olha que charme o restaurante Santa Clara onde almoçamos:

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Site: http://www.cerromonserrate.com/es/

CANDELARIA: o centro histórico de Bogotá é um passeio imperdível. Veja nosso roteiro:

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Prédios ao longo do caminho

Descemos a pé do Cerro rumo à Candelaria. Entramos na Quinta de Bolívar, casa onde viveu o libertador Simón Bolívar (http://www.quintadebolivar.gov.co/Paginas/default.aspx) e tem jardins bem conservados. Passamos pela Universidad de los Andes, quase em frente, e seguimos adiante por uma rua só para pedestres (paseo peatonal). Tomamos um café Juan Valdez e chegamos à Plaza Bolívar, a praça principal da cidade, bem movimentada e bonita, rodeada por prédios como o Palácio da Justiça, Palacio Liévano (prefeitura), Capitolio Nacional (sede do Congresso), pela Catedral Primada, entre outros. Na ruazinha lateral à Catedral há uma porção de restaurantes típicos, não são lindos, porém convidativos, me pareceram tabernas aconchegantes. De lá seguimos pra Manzana Cultural, um quarteirão cheio de museus com entrada gratuita como o Centro Cultural Gabriel García Márquez, que é uma livraria gigantesca onde você pode encontrar obras hispanas, o Museo Botero (fecha 3ª), com obras suas e coleção particular do próprio artista. Tem Dalí, Degas, Picasso, Giacometti, Lucian Freud… Casa de la Moneda (só vimos de fora), entre outros. Sinceramente, fiquei impressionada com a organização da cidade. Achei o máximo essa iniciativa deste quarteirão cultural, tudo num lugar só, prédios bonitos e conservados, olha, dá gosto de ver e ver! Seguimos pra Plaza Chorro de Quevedo, que é onde Bogotá foi fundada. E foi interessante porque era hora do happy hour e havia um monte de estudantes sentados, conversando e assistindo um showzinho que acontecia na praça lotada. Tem umas lojinhas fofas lá também. Fiz umas comprinhas numa chamada “El Solar de la Ermita”. Esquecemos de passar pelo Palácio Nariño, sede e casa da presidência, que fica ali no centro. Voltamos pro hotel de táxi e pegamos um trânsito daqueles, mais de uma hora, e mesmo assim foi barato: COP 18M/R$22. Vocês não têm noção de como estava o BRT da Transmilênio (o ônibus), gente saindo pra fora de tão entupido. Horário do rush.

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Quinta de Bolívar

IMG_2571 IMG_2574[Paseo petanonal]

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Museo Botero

IMG_2661 IMG_2663[Chorro de Quevedo]

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[No miolinho ali da Candelaria]

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20150904_150052 IMG_2600[Plaza Bolívar]

MUSEO DEL ORO: considerado um dos maiores museus de ouro do mundo, tem uma bela coleção de objetos de ouro feitos pelas civilizações pré-colombianas, de várias regiões da Colômbia englobando o perído entre 500 A.C a 700 D.C. Além de peças de ouro, há pedras, objetos de cerâmica, têxteis e pedras preciosas. Em ouro você vai encontrar peitorais, máscaras, pingentes, pulseiras, colares, narigueiras (anéis de nariz), vasos e figuras de qualidade notável. O museu não é tão grande e é bem organizado. Entrada grátis aos domingos. Fecha 2ª-feira. http://www.banrepcultural.org/museo-del-oro

Sobre visitas guiadas: http://www.banrepcultural.org/museo-del-oro/direccion-tarifas-y-horarios/visitas-guiadas

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Na saída você dá de cara com uma rua, um corredor coberto, como uma feira cheia de lojinhas. Deixe pra fazer todas suas compras lá, um achado!! Tinha uma loja só de carteiras de couro de diversas cores, por exemplo. Trouxe pra minha mãe um par de brincos maravilhoso que imita as narigueiras (primeira da foto) que tinha acabado de ver no Museu do Ouro. Custou R$60:

20150906_110927Enumero aqui algumas lojinhas lá dentro que achei interessante:

  • Artesanías El Paisaje (Local 4 – B): Uma logo na entrada de vestidinhos infantis bordados a mão. Comprei um pra minha sobrinha:

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  • Astu Tienda Ecológia (Local 9 – C): cafés e geleias à venda.
  • Oxido TEX (Local 11 – C): camisetas femininas e masculinas bem interessantes, de malha boa, manga curta e longa.

Usaquen: era um povoado que virou bairro. Tem uma praça cercada por ruas estreitas e casas de fachadas coloridas com amplos pátios internos e jardins floridos. Tem antiquários, lojas de tecidos, cafés e restaurantes. Todos os domingos tem feira nos Toldos de San Pelayo e Mercado de Pulgas Carpe Diem onde são vendidos antiguidades, joias, vestuário artesanal, etc. http://www.pulgasusaquen.com/

Perto dali fica um centro comercial grande, a Hacienda Santa Bárbara, uma construção de 1776 que foi reformada conservando detalhes da época em que era a sede de uma fazenda. Tomamos um suco natural delicioso no Cosechas e na saída descobrimos uma filial madrilenha da San Ginés e caímos de boca nos churros, que na versão colombiana é molhado no doce de leite ou chocolate, porém não quente, mas em forma de calda. Falando nisso, aprenda que no espanhol colombiano, arequipe = dulce de leche.

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IMG_2518CATEDRAL DE SAL: tida como a maior maravilha da Colômbia, é uma catedral construída dentro de uma mina de sal. Dica em Zipaquirá, a aprox. 50km de Bogotá numa região conhecida como Savana Colombiana. Você pode ir de ônibus ou trem. Fomos de trem porque tínhamos o dia pra curtir e adoramos, indico demais! Há lojinhas bonitinhas dentro da catedral de sal. http://www.catedraldesal.gov.co/

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Praça da catedral

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[À esq. pilastra gigante da mina e à dir. parede salgadinha]

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Fazendo graça no confessionário

 Como chegar:

ÔNIBUS: o ônibus é a maneira mais econômica e rápida. Você pega um ônibus Transmilênio, sistema de transporte local em Bogotá, até o Terminal Norte por aprox. R$ 1,5 (30min). Depois um ônibus para Zipaquirá, tem de 15 em 15 min, que sai do lado esquerdo do terminal e custa cerca de R$ 5,00. Leva 40min pra chegar e te deixa próximo à praça central. Você tem que caminhar por uns 4 quarteirões até a Catedral. Na volta, existe um trenzinho que sai da Catedral de Sal por 3.000COPs/R$3,5 e faz um pequeno tour pela cidade e te deixa no lugar exato para tomar o ônibus de volta para o terminal norte te poupando uma boa pernada. http://www.transmilenio.gov.co/

TREM: Nos finais de semana e feriados tem este trem a vapor de 14 vagões. É turístico e se chama Turistren. Os dois taxistas que pegamos pra estação Usaquen, de onde ele sai, não a conheciam, tivemos que indicar no mapa. A passagem custa COP 48 mil/R$57 e a rota é: Bogotá – Zipaquirá – Cajicá – Bogotá. O trem sai às 9:30h da Estación Usaquen, só sai uma vez ao dia. Uma banda papayera passa tocando nos vagões e é muito animado. http://www.turistren.com.co/

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IMG_2670 IMG_2666[A [A bela e pequenina estação]

IMG_2728 IMG_2727[Banda papayera]

IMG_2740 IMG_2743[Paisagem de savana colombiana]

Fomos antes à estação de trem Usaquen para comprar as passagens. Um táxi do hotel até lá custou COP 4.800/R$6. Há um site pra compra (http://vive.tuboleta.com/shows/show.aspx?sh=TREN15), mas só vende para viagens aos domingos, assim me informou a simpática atendente. Como fomos no sábado, tivemos que ir pessoalmente ao guichê.

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[O segurança da estação e seu dócil cão]

Este passeio também me impressionou pela organização e eficiência da equipe. O trem chega em Zipaquirá e há um ônibus até a catedral. O ingresso pra catedral é vendido dentro do trem. Chegando lá então você nem enfrenta fila. Eles marcam horário de volta, dá pra você curtir tranquilo. O almoço é na cidade de Cajicá. Comemos muitíssimo bem num asador (churrascaria) bem local chamado Brasas Llaneras:

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Praça de Cajicá

DICA TOP TOP: Fomos no Coche A, ou seja, primeiro vagão, não indico porque fica colado no motorista e por isso o barulho da buzina, soada frequentemente, incomoda bastante. Compre assentos a partir do 2ª vagão (deve ser coche B), mas não vá no último, pois na volta, inverte. Também sugiro, na ida, escolher lugares ao lado esquerdo do trem pra fugir do sol. Os assentos são marcados, então fique atento ao comprar. E deixe pra tomar café no trem. Você pode até levar um lanchinho e comprar o café lá. Até tamal (prato de arroz temperado com carne de frango servido em uma folha de bananeira) vendem no trem. Fiquei muito afim de experimentar, mas não estávamos com a menor fome.

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Perdemos o Mercado de Paloquemao: pra compras e variedade de frutas. http://www.plazadepaloquemao.com/

Onde comer:

La Hamburguesería (Cl. 85 #12-49 – Parque 93): Fomos no dia que chegamos. André amou! Atendimento ótimo também. Do lado do hotel. http://www.lahamburgueseria.com/

Apache (Carrera 11 #93-77): não conseguimos ir, mas foi indicação do dono do Ocio, restaurante que mais gostamos em Medellín. É um bar, mas tem comidinhas e fica na cobertura do Hotel Click Clack. Perdemos!! http://bestrestaurantsincolombia.com/es/restaurante-colombia/apache-bogota-click-clack-hotel.html

EL DÍA QUE ME QUIERAS (Calle 69a no 4-26): não deu pra ir mas fiquei curiosa.

Sopas de mamá y postres de la abuela: várias pela cidade. Tem mondongo (dobradinha), ajiaco (sopa à base de batata, com um pedaço de espiga de milho e frango. E talvez lá tenha o chocolate quente com queijo que tanto falaram e não vi em nenhum lugar. Um taxista de Medellín me disse que isso era coisa que ele só comia na casa da vó dele.

Casa Vieja Restaurante: Cra. 10 # 26-60 – San Diego – centro histórico ou Cra. 6A # 117-35 – Usaquén (centro internacional) http://www.casavieja.com.co/

Andante ma non Troppo: café e lojinha (Carrera 3 # 10-12).

La Mar (Calle 119b no.6-01. Usaquén): restaurante peruano pra tomar pisco sour e comer ceviche. http://www.lamarcebicheria.com/bogota/

La Fabrica (Calle 93#13-25): restaurante italiano. Comi um risoto delicioso. Pedimos entrada, prato principal, sobremesa, vinho. André não curtiu muito, eu adorei! http://www.lafabbrica.com.co/

Restaurantes no Cerro de Montserrate:

San Isidro: http://www.restaurantecasasanisidro.com

Santa Clara: http://www.restaurantecasasantaclara.com/

Andrés Carne de Res (Calle 82 No 12-21 Zona Rosa): valeu a pena ter ido. Dividimos um bife de chorizo e pedimos uma porção de papas criollas (parecida com nossa batata calabresa). Tem uma lojinha legal também. http://www.andrescarnederes.com/es/

 20150906_132644 20150906_141459[Entradinha cortesia com frutas e prato principal]

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Nosso mapa: https://www.google.com/maps/d/edit?mid=zADAcx_s-BBQ.kEGdH7h_DKmI&usp=sharing

*todas as fotos são de nossa autoria.
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El Peñol e Guatapé – bate e volta de Medellín

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Represa de Guatapé

E como se não bastasse tudo isso, Medellín, ainda tem passeio para fazer fora da cidade. Não se esqueça de levar passaporte (original, cópia não) pois há vistoria nos ônibus nas estradas. Há policiais em todos os locais, você vai ver nos pontos turísticos, nas estradas, e eles estão sempre alertas. Nosso ônibus foi parado e eu só tinha meu RG, afinal, no Mercosul vale RG.  O policial me disse olhando dentro do meu olho, “duro pero sin perder la ternura”, hehe,  que ia me deixar passar, mas que eu precisaria estar com meu passaporte original. E acrescentou: você pode andar com ele tranquilamente porque aqui na Colômbia ninguém vai te roubar! u-a-u!!

O bate e volta foi pra El Peñol + Guatapé, a aprox. 80 km de Medellín. Mais ali abaixo explico como chegar.

El Peñol é uma rocha com mais de 200 m de altura com uma escada de 679 degraus pra você subir ao topo. Sensacional, não? De lá você tem uma vista 360º da represa que abastece parcialmente a Colômbia de energia e dos povoados da região. A rocha fica a 3 km do centro de Guatapé.

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La piedra com a escada

Fomos premiados com um contratempo daqueles! Quando o ônibus chegou em El Peñol, um povoado antes de Guatapé, a estrada, pra Guatapé, estava fechada!! Oi? Devido a uma prova ciclística, o espírito de porco do prefeito achou melhor fechar a via por segurança. Ficamos ilhados por 3 horas num vilarejo que não tinha nada pra fazer. André quase infartou!

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Os ciclistas retardatários

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[Iglesia N. Sra. de Chiquinquira, feita de pedra]

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Tédio esperando a estrada abrir

A ideia era subir a rocha, mas o passeio furou devido a este imprevisto. Estávamos morrendo de fome e finalmente em Guatapé fomos direto almoçar.

O ônibus pode te deixar na “piedra“, assim eles chamam o mirante, que fica a 3 km antes de chegar em Guatapé. Você sobe e depois  pega uma chiva, espécie de táxi, por COP10 mil/R$12 a Guatapé e vai curtir o pueblo. Este valor ele cobrou pra nos levar, esperar e trazer.

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Nossa chiva

Guatapé é conhecida como pueblo de zócalos, por suas casas decoradas com rodapés coloridos e pintados. Parece cidade de boneca. Há passeios de lancha rápida pela represa também, mas não tínhamos tempo.

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Plazuela de zócalos

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Escultura de peixe na Plazuela de Zócalos. Guatapé kitsch!

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Palacio Municipal, à esq., onde pegamos um mapa

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[Iglesia N. Sra. del Carmen, toda feita em madeira por artesãos locais, tem missa todos os dias, em vários horários]

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[A orla da represa tem vários banquinhos pra tomar uma brisa]

Onde comer:

Lugares que li indicados: La Fogata, em frente ao terminal de transporte, La Piedra; Namasté e Cuatro Esquinas. Achei uma graça estes dois que passei e vi: El Candil (Calle 30) e Las Cazuelas de la Abuela (Carrera 28 No. 31- 46).

Tem tempo de sobra pra passear por lá, então pegamos uma chiva e fomos até a pedra e foi uma passeio super legal ver a represa lá de baixo mesmo e ficar de cara pr´aquele monumento, que desbunde!!

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Não é à toa que a chamam de melhor mirante do mundo!

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A represa

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No caminho

E lá embaixo tem toda estrutura: lojinhas, lanchinhos e imagino que banheiros! Custa COP 12 mil pra subir ao mirante. Se você não tiver pique pra subir, a vista lá de baixo também é bem bonita como pode ver nas fotos.

Como chegar: 

Metrô até Caribe. Você já sai dentro da Estación Norte, que é a rodoviária e compra as passagens para Guatapé, COP 12.500/R$15 cada perna. Tem que perguntar a alguém que trabalhe lá quais os guichês (taquillas), pois esqueci de anotar pra compartilhar. São duas empresas que fazem, Sotrasanvicente e Sotrapeñol. Pegamos o das 08:30h, tem a cada meia hora, a partir das 06:00h e é uma “buceta“, assim se chamam os pequenos ônibus na Colômbia. Compramos no dia porque era uma 4ª-feira. Dizem que nos finais de semana é bom comprar com antecedência porque muita gente vai passear lá. A passagem de volta compramos quando chegamos lá. Pegamos a buceta das 16:30h.

São 1h30 até El Peñol, primeiro pueblo por onde o ônibus passa, que fica a 10 km da “piedra” que é como eles se referem ao mirante no alto da rocha. E mais meia hora até Guatapé, que fica 3 km depois da piedra.

*todas as fotos são de nossa autoria.
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Medellín – Colômbia

Este roteiro faz parte de 10 dias na Colômbia: https://losamantespasajeros.wordpress.com/2015/09/21/colombia-uma-introducao/

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Plaza Botero

Onde ficar: Estivemos aqui no início de set/15, por 3 noites e ficamos muito bem hospedados no bairro de El Poblado no Art Hotel Boutique: http://www.arthotel.com.co/ Indicamos demais este hotel, foi o melhor quarto de toda nossa viagem pela Colômbia: grande e confortável. E o café da manhã é uma delícia.

20150831_163409 IMG_4662[Nosso quarto e o lobby do hotel]

Chegamos de Cartagena pela LAN e daqui fomos pra Bogotá de Avianca. O Aeroporto José María Córdova fica na cidade de Rionegro, a 35 Km de Medellín. Para chegar ao centro, tem táxi privado, aprox. COP 60.000/R$72; uma opção de táxi coletivo, aprox. COP 30.000 ou micro-ônibus por COP 8.600. Fomos de táxi e gostamos tanto do taxista que pegamos o cartão dele e marcamos dele nos apanhar na volta. Quem quiser contato, me peça nos comentários. O outro aeroporto, Olaya Herrera, fica na cidade, mas só opera com pequenas aeronaves. O caminho de Rionegro ao centro, enfeitado por hortênsias, é agradável porque é bem arborizado e com fazendas no caminho. Você pode até dar sorte de ver uma llama.

Transporte: o sistema de metrô é fantástico, vai de extremo a extremo e sempre por cima, não é subterrâneo. Os trens do metrô são novos e as estações, limpas. A passagem custa COP 2mil/R$2,40. É tão bem organizado que em cada parada, há uma gravação informando (somente em espanhol) os locais  turísticos que há perto dali. Que sucesso! Como disse no post de introdução à Colômbia, o serviço de táxi é informal e mesmo com taxímetro, é bom perguntar antes quanto ficará a corrida antes mesmo de dar ¡buenos días! Táxi é barato, normalmente íamos de metrô pros lugares e voltávamos de táxi.

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Sobre segurança leia este artigo maravilhoso: http://www.revistaforum.com.br/urbanidades/2013/10/07/medellin-uma-cidade-sem-arame-farpado/

O que fazer:

Plaza Botero (descer estação Parque Berrío): um verdadeiro museu a céu aberto, com 23 esculturas do artista ao ar livre. Tem um posto de informação turística (oficina de turismo) lá. E é um lugar interessante pra chegar como primeira parada.

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Na mesma praça fica o Palacio de la Cultura, entrada grátis, nada demais, e o Museo de Antioquia (foto), prédio este que foi a antiga sede do governo municipal, com um jardim harmonioso e cafés. O museu é uma graça, com obras de Botero, doadas pelo próprio a sua cidade natal, e algo de outros artistas também. Abre todos os dias e custa COP 10.000/R$12 http://www.museodeantioquia.co

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“Rosita”, 1973: as formas volumosas no trabalho de Fernando Botero são para dar sensualidade

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“La última Gota”: achei especialmente linda esta pintura de Francisco Cano

Palacio Nacional (Cra. 52 #48-45), uma bonita construção, que antes era sede do Palácio da Justiça e hoje abriga um centro comercial mais popular. Toda a região é repleta de lojas, comércios e vendedores ambulantes. Mais parece o Saara do Rio de Janeiro! Você pode seguir pela Peatonal Carabobo, que é uma rua somente para pedestres e cair nos famosos Edifícios anões (Cra. 52), são vizinhos, Carré e Vásquez (ambos foram construídos no final do século XIX, com arquitetura semelhante às casas das fazendas de café antioqueñas, mas foram recentemente revitalizadas pela Prefeitura, com lojas variadas no andar térreo, e repartições do Governo nos superiores.  Quase em frente fica a Plaza Cisneros, um moderno espaço público com 300 postes gigantes, lâmpadas de chão e refletores que se iluminam quando a noite cai.

IMG_2276 IMG_2275[Palacio Nacional]

 IMG_2285 IMG_2282[Edificios Carré e Vásquez]

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Plaza Cisneros com os edifícios Carré e Vásquez ao fundo

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Plaza Cisneros iluminada

Andando um pouco mais você chega à Plaza Mayor onde fica o Centro Administrativo La Alpujarra, que são os edifícios públicos: prefeitura, etc. Complexo bem bonito!

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Plaza Mayor e prédio da Teleantioquia ao fundo

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La Alpujarra

20150901_161131Ali pertinho tem o EPM – Prédio Inteligente, onde funciona uma biblioteca, e outra amostra arquitetônica paisa, o prédio do canal de televisão Teleantioquia, em forma de batata frita. Tá vendo? Deleite de coisas pra ver pelos arquitetos! André ficou louco!

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[Prédio inteligente]

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Teleantioquia

Parque Explora (Cra. 53 #52 – descer na estacão Universidad): imperdível! Aliás, aproveito pra dizer que Medellín é uma cidade super acessível pra levar crianças. Há vários programas pros pequenos! Nesse parque está o maior aquário de água doce do mundo, mas não é só isso: tem 36 réplicas de dinossauros espalhadas pelo jardim, Planetário e um Vivário com dezenas de espécies de répteis e anfíbios que podem ser vistas bem de perto. Ainda conta com quatro salas de exposições com sempre algo acontecendo. Com uma extensa área de 22 mil m² o parque oferece ao visitante experiências e atividades para aprender interativamente sobre ciência e tecnologia. Muito legal! A lojinha também é interessante. Fechado 2ª-feira. COP 22.000/R$26. http://www.parqueexplora.org

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Uma estudante fazendo uma experimentação sensorial comigo

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[Os aquários]

Perto daqui estão o Planetário, o Parque de los Deseos e o Jardín Botánico, que fica ao lado e tem entrada gratuita. Alguns lugares que eles chamam de “parque” na verdade são praças. Como o Dos Desejos, Dos Pés Descalços e Llera, por exemplo.

IMG_2212 IMG_2213[Jardín Botánico e seu orquidário]

IMG_2230 IMG_2228 IMG_2221 20150901_145246 [Parque de los Deseos]

Neste parque, na verdade uma praça, tem relógio do sol e esta concha acústica. Se duas pessoas se posicionarem, cada uma numa concha que fica uma em frente à outra, porém distantes, é possível ouvir tudo o que o outro está dizendo.

Parque de los Pies Descalzos: Um refúgio no meio do centro administrativo de Medellín. Uma pracinha super simpática onde as pessoas são convidadas a tirar seus sapatos e relaxar os pezinhos em piscininhas. Uma graça de ambiente! Energia deliciosa. Demos a sorte de chegar lá fim de tarde, quando já tínhamos feito tudo e não tínhamos mais nenhum “compromisso”. O táxi pro hotel custou COP 10 mil/R$12.

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Cerro Nutibara: fomos no dia em que chegamos, após o almoço. E achei a melhor coisa, pois você chega e tem uma visão geral da cidade lá de cima. Trata-se de um pequeno monte de onde é possível ter uma visão geral da cidade e das montanhas que a cercam. Medellín é um vale e a cidade é toda construída no fundo. Lá em cima, há uma réplica de um antigo povoado Paisa, o Pueblito Paisa, assim chamados os habitantes da região de Antioquia, cuja capital é Medellín. Lá tem um posto de informação turística (oficina de turismo) e a menina que nos atendeu deu um show de talento!

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Pueblito Paisa

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O prédio preto da Biblioteca España visto de lá

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E o prédio da Teleantioquia à esq.

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O mirante do Pueblito fica no terraço do museu

Como chegar lá: melhor pegar um táxi. Vacilamos em ir de metrô. Pois você anda um tanto depois que sai da estação Exposiciones, uns 10 minutos, o caminho não é agradável, trânsito pesado, uma passarela (puente peatonal) sobre uma avenida, não tem placas, você sai perguntando pra quem cruza na sua frente onde é o pueblito (e todos respondem muito amáveis!) e ainda tem que subir o monte por uns 10 minutos, u-f-a! O táxi te deixa tranquilamente lá no alto. E deu apenas COP10mil/R$12 o da volta.

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[Do alto da passarela e a avenida lá embaixo. Essa cara boa foi antes de subir o monte]

Parque Biblioteca Espanha (Cra 33B # 107A-101): ponto emblemático de Medellín, este parque projetado pelo arquiteto Giancarlo Mazzanti consiste em três blocos pretos que se destacam na montanha. Joia arquitetônica premiada internacionalmente como uma das 15 bibliotecas mais espetaculares do mundo. Fica no caminho para o Parque Arví e você chega de metrocable (teleférico). Um super passeio! Estava reformando quando viemos, então não podemos entrar, só ver por fora, mesmo assim valeu demais! Um dos melhores programas da viagem andar no metrocable de Medellín, transporte copiado no mundo inteiro. Uma vez na Comuna 1 – Santo Domingo, onde está a biblioteca, não precisa ter medo, fotografe à vontade mantendo respeito. Esta comuna foi a primeira a ter o metrocable, há 11 anos, desde o fim da guerra (do tráfico, lê-se Escobar).

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[O metrocable]

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[A estação]

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Dentro do teleférico com as colombianas

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[Biblioteca España]

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Eu e André na Comuna 13, a primeira favela (comuna) ter metrocable

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Comuna 1 – Santo Domingo

Parque Arví: esse sim é um parque, e enorme! Chão de terra, reserva eco turística com trilhas para caminhar e pedalar. Pegamos um mercado agrícola com comidinhas e artesanatos produzidos pelos moradores da região. A florida Medellín é 70% rural. Não passeamos pelo parque, o grande passeio pra nós era chegar até lá! O parque fica na comunidade de Santa Elena e você chega pelo Metrocable. Fechado na primeira 2a-feira do mês. Se é feriado, fecha na 3a seguinte. Veja calendário de atividades aqui, como mercados, por exemplo: http://www.parquearvi.org/

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Só a gente dentro do teleférico pro Parque Arví

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Flores à venda no parque

Como chegar Biblioteca + Arví: o metrocable à Biblioteca é gratuito, ele está embutido no valor do ingresso do metrô até Acevedo, onde descemos. Não tem erro, a última estação é a Biblioteca. São 15 minutos “sobrevoando” as enormes comunas (favelas), é bem alto e isso é o legal. Para o Parque Arví são COP4.600/R$5,50 (cada perna!) e mais 20 deliciosos minutos a bordo do metrocable, só a gente no carrinho cercados de verde e vento!

Não fomos ao Parque Berrío nem ao Parque Norte J. Emilio Valderrama, este último indicado por uma amiga paisa, e nem ao Museo de Arte Moderno. Tem também o Museo del Castillo, uma construção gótica que foi uma residência privada e em 1971 tornou-se um museu. E o Calçadão El Poblado, também chamado de “Milla de Oro” devido à atividade comercial que é realizada dos prédios da zona, é uma área tranquila. Tirei essas fotos de uma casa e um prédio de tijolinhos, comuns por lá, na região.

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Parque Lleras: é uma praça, e não um parque, cercada de bares, restaurantes, discotecas e algumas lojinhas. É aqui onde você deve vir à noite e onde ficamos hospedados. Pode ser que aqui você ache as bolsas colombianas Wayuu pra vender. Mas variedade delas e bonitas talvez só em Cartagena mesmo.

Onde comer: comer muitas arepas rellenas (recheadas), com queijo, sem queijo, arepas doces e não deixar de comer bandeja paisa. Os colombianos comem arepas com tudo, no café e no almoço.

Pergamino Café (Cra. 37 #8-37): fica ali ao redor do Parque Lleras, tomamos café da manhã lá um dia e André disse que comeu os melhores ovos mexidos da vida (foto)! Você pode tomar café recém tostado e levar saquinhos de presente, em grão ou moído. Uma graça de lugar! (em frente, do outro lado da rua, tem uma loja linda que vende bolsas e outras gracinhas, chamada “Vintro” (Cra. 37 #8A-60).

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Ocio (Carrera 33 No. 7-21 – El Poblado): restaurante que mais gostamos de toda viagem! Conhecemos até os proprietários, um casal, ele o arquiteto que projetou o local, ela, a chef. Imperdível! http://www.restauranteocio.com/

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Nino & Pastino (Calle 10 – Parque Lleras): moderno com pratos de massa tradicionais acompanhados de uma sangria de vinho tinto.

Mondongo (Calle 10 #38-38): ficava quase na esquina do nosso hotel e foi pra lá aonde nos dirigimos assim que pisamos na cidade e nos livramos de nossas malas. Restaurante de comida típica, mandamos logo um plato antioqueño. Um exagero, dava até para dividir, porque ainda acompanhava banana e abacate. Aprenda logo que chicharrón é um carnudo pedaço de bacon, um torresmão! O lugar é tradicional e haviam vários executivos almoçando aqueles fartos pratos, como mondongo (dobradinha), por exemplo, com abacate picadinho. Que maravilha a cultura!

20150831_130920Em todos os lugares fomos muito bem atendidos, porque os paisas, e acho que todos os colombianos, são extremamente gentis!

Veja este sites:

http://wp.clicrbs.com.br/viajareupreciso/2015/02/25/o-que-comer-e-onde-comer-em-medellin-na-colombia/?topo=52,2,18,,159,e159

http://www.360meridianos.com/2015/05/comida-caribenha.html

Há mais indicações que fui coletando nos blogs que li por aí em nossa mapa.

E como se não bastasse tudo isso, ainda tem passeio para fazer fora da cidade! Fizemos bate e volta pra El Peñol + Guatapé, mas isso eu conto num outro post que este daqui já ficou enorme!  Aqui o post: https://losamantespasajeros.wordpress.com/2015/10/23/el-penol-e-guatape-bate-e-volta-de-medellin/

Nosso mapa: https://www.google.com/maps/d/edit?mid=zADAcx_s-BBQ.kOzTQT-yZtc0&usp=sharing

*todas as fotos são de nossa autoria.
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