Vaticano: coro da Capela Sistina abre seu repertório.

Por DICI | Tradução: Fratres in Unum.com – O Padre italiano Massimo Palombella, diretor do coro da Capela Sistina há um ano, declarou ao Osservatore Romano, em sua edição de 14 de outubro, que desejava “abrir o repertório à música litúrgica contemporânea internacional”. Ele anunciou que “as importantes produções da música litúrgica contemporânea da Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos” doravente seriam parte do famoso repertório do coro. “Devemos fazer isso a fim de evitar que a capela musical pontifícia se torne uma peça de museu”, declarou, acrescentando que esse acréscimo teria de ser “assimilado progressivamente”.

Um livro está sendo preparado. Ele incluirá, em particular, obras de Gabriel Fauré (1845-1924), Maurice Duruflé (1902-1986), Francis Poulenc (1899-1963), Charles Villiers Stanford (1852-1924) e Morten Lauridsen (nascido em 1943). (fontes: apic/imedia – DICI#2432, Outubro 28, 2011)

12 comentários sobre “Vaticano: coro da Capela Sistina abre seu repertório.

  1. Desde que as peças internacionais sigam as orientações de São Pio X para a musica sacra. Não vejo nada de errado.

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  2. Para ser sincero não vejo esse assunto como importante mas já que foi publicado vou dizer o que peso deste coro. Quando o assunto é musica digo que não sou totalmente leigo para comentar. O cenário e as circunstâncias em que este coro se apresenta são muito importantes e quase sempre “solenes” porem, o coro é ruim. Na Europa há coros de meninos coristas, especialmente na Inglaterra muito melhores do que este. A Santa Sé tinha a “obrigação” de ter um coro de meninos coristas excelente, como no passado. O coro que canta na “Missa do Galo” é um horror parecendo mais uma “coisa improvisada” com dois ou três regentes regendo canto gregoriano de maneira extravagante. Uma coisa é um Mestre-de- capela que prepara o coro, outra coisa é um regente para uma partitura sem compasso e tempo determinado, como é o caso do canto gregoriano. Penso que regente para coro de canto gregoriano é uma inovação desnecessária. Houve uma época que as orquestras tocavam sem um regente, e tocavam muito bem, e só muito depois se adaptou a figura do maestro. Hoje em dia muitas orquestras têm um maestro preparador e um maestro só para a apresentação pública. Nunca vi um regente de canto gregoriano reger bem, nem os coristas seguir os tais regentes. Numa Abadia em que os monges têm um bom Mestre-de-capela, os monges cantam belissimamente o Ofício Divino sem precisar ter alguém “balançando os braços” entre as estalas do coro. “Musica litúrgica contemporânea” “…evitar que a capela musical pontifícia se torne uma peça de museu.” Espero que nesse “aggiornamento musical” eles na lista não ponham M.Rossi, F. de Melo e K. Patrícia. Vôte!…

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  3. Porque hoje é domingo.

    Enquanto alguns louvam na Santa Missa a realeza social de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre o mundo, outros seguem a manada em “Cow Concert”

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  4. Muito triste.Sem dúvida será uma grande perda para o coro. Não que não haja peças dignas na música contemporânea, monsenhor Marco Frisina é um exemplo disso. O problema é que se as pessoas enjoarem dos museus pela simples ideia de serem museus (ou seja antigos, ultrapassados), quem guardará a memória?

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  5. O maestro-fundador da Schola Chantorum Romana (que séculos mais tarde seria Coro da Capela Sistina), se contorceria em suas dores de gota se ouvisse tamanho dispautério, de que a falta de “aggiornamento” faria da Schola um museu.

    Este maestro-fundador foi o Papa São Gregório Magno, no século VI. Ele próprio dirigia o coro e o regia nos ensaios. Recriou o canto litúrgico da Igreja de Roma, por isso chamado de “canto gregoriano”.

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  6. Em seu tratado de la forma musical, Giulio Bas ao fazer a análise de diversas peças religiosas em diferentes períodos históricos, afirmava já da missa de Bach e do Requiem de Mozart: “não se prestam ao culto religioso”.
    O que diria de faure que nem sei se foi cristão. Sem negar a habilidade musical desses compositores, sua música dentro da capela sistina é a profanação promovida pelo próprio vaticano.

    Concordo com o Pedro Pelogia e acrescento que o canto oficial da igreja é o canto gregoriano e admito que é o canto mais adequado à reflexão católica. Talvez no máximo admitiríamos as músicas até o período histórico de Palestrina, já que este obedeceu as ordens do concílio de trento.

    abraços

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  7. Bem, preciso dizer que o Requiem de Mozart (que já cantei diversas vezes), é sim adequado ao contexto litúrgico e principalmente ao contexto litúrgico da Missa Tridentina. Observem:

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