Cronicas Macaenses

Blog-foto-magazine de Rogério P D Luz

Macau: Colóquio sobre Comunidade Macaense, imagens do Facebook

(Editor: As fotos e comentários se dão pela sequência dos mais antigos, o início, até os mais novos, no final desta postagem.  A página do link “Comunidade Macaense” poderá sofrer atualizações na medida em que o assunto é focado no grupo “Conversa entre a Malta” no Facebook.  O propósito desta divulgação, além de noticiar, serve para ampliar o horizonte para a comunidade macaense que não acessa ou não está inscrita nesta rede social.  O blog entende como importante poder expor ideias e pensamentos daqueles que nem sempre estão na mídia/média, mesmo que seja parte deles coletados naquele grupo no Facebook)

30/10/2012Atualização no fim desta página com o discurso de um dos oradores – Hugo Silva Jr., um dos administradores do “Conversa entre a Malta” e também referido como Presidente.

No fim da semana passada, 27 e 28 de Outubro de 2012, realizou-se em Macau um Colóquio sobre a Comunidade Macaense com a proposta definida pelo seu promotor Miguel de Senna Fernandes e a Associação dos Macaenses que preside: “refletir, conversar, encontrar soluções … com temas que giraram em torno de identidade, política e economia”. 

O Colóquio com o nome oficial de “Macaenses, um olhar colectivo sobre a comunidade” foi fartamente comentado com fotos no grupo “Conversa entre a Malta” no Facebook. O autor deste blog distante de Macau, no Brasil, pouco pode falar a respeito do encontro, salvo a leitura das notícias nos jornais de Macau e os comentários no grupo desta rede social.  Assim, nesta postagem vou publicar as fotos divulgadas pelos seus membros, acompanhadas de alguns comentários que foram copiados com atribuição de autoria, contando com a compreensão e aceitação do grupo “Conversa entre a Malta

Para memória do evento do qual se espera que haja continuidade, e ao final, iniciativas para reforçar a preservação da identidade macaense e a contínua participação na vida social, política e economica de Macau, hoje chinesa, este blog insere o tema em páginas no título “Comunidade Macaense” no topo deste blog.

foto publicada por Bernardo Lameiras que escreveu “amanhã é o forte do colóquio”

Para esta foto, um dos comentários, de Fernando C. Gomes: Penso que hoje o tema político foi amplamente debatido e levantou-se questões pertinentes que merecem reflexão séria….

foto publicada por Bernardo Lameiras

publicada por Rita Botelho dos Santos

A Rita Botelho dos Santos comentou: Esta manhã o Colóquio Macaenses do Miguel Senna Fernandes foi um sucesso e com muita participação. Esta tarde o Coutinho vai intervir- tema: A Liberdade de Expressão na RAEM-qual a posição dos macaenses. E será a intervenção do nosso Presidente da Conversa entre a Macau. Vamos apoiá-los?

Hugo Silva Jr comentou:  Malta este é um colóquio com muito interesse para a nossa comunidade. Afinal quem somos?O que pretendemos? Esta uma oportunidade para exporem as vossas opiniões.

publicada por Susana Si

publicada por Bernardo Lameiras

Comentários:

Rita Botelho Santos:  Não há dúvida. O nosso Presidente Hugo (do grupo Conversa entre a Malta – CEAMdo Facebook) falou o nosso sentimento. Viva Presidente! Parabéns pela brilhante intervenção.

Bernardo Lameiras: Tema IDENTIDADE MACAENESES

Rita Botelho Santos: Full house (casa cheia), porque mais metade dos participantes provém dos membros da Conversa entre a Malta para apoiar o nosso Presidente Hugo.

José Baptista: Ele é nosso presidente não é por acaso. O Hugo sabe Lidar e Liderar.

Fernanda Alecrim: Fomos apoiar a todos, não só um mas todos que fizeram parte da mesa!! Os meus parabéns.

publicada por Anónio R.J. Montgeiro

Rita Botelho Santos Veja como o Coutinho e Fernando estavam a combinar as intervenções!

publicada por Paula Borges: “Os administradores a prepararem-se para o SHOW!”

publicada por Paula Borges: “2ª parte do Colóquio e o painel de todos os palestrantes”

Paula Borges: De um modo geral as intervenções foram interessantes, sobressaindo, quanto a mim, as intervenções do Hugo e do Carlos Marreiros! Provavelmente por serem menos informais e muito ligados ao tema. Contudo, achei pertinente o tema de Anabela Ritchie, sobre a língua portuguesa.

Arnaldo Martins: Mas porque as outras pessoas que representam as associações de matriz portuguesa ou macaense não participaram neste colóquio como oradores? Foram convidados ou recusaram o convite?

Arnaldo Martins: Parabéns ao Miguel e o ADM pela boa iniciativa de trazer ao debate a questão da identidade Macaense neste colóquio, a prova do sucesso está aí provado com uma audiência cheia e interessada nas questões da nossa comunidade, convidando oradores de diversas tendências sociais, e penso que esse projecto tem pernas para andar e acarinhar.

Miguel S Fernandes: Quero em nome da ADM (Associação dos Macaenses) agradecer o apoio que este Grupo prestou à iniciativa. Estamos todos de parabéns. Foi histórico uma vez que tal nunca foi feito, pelo menos com a presença simultânea de pessoas de vários quadrantes da vida social de Macau. Há que salientar que ninguém foi para representar coisa alguma. Todos foram convidados a título pessoal. O único que foi convidado como representante de grupo, foi o Hugo, por razões especiais. Mas se olharmos para representatividade, a APIM teria estado representada pelo Machado e o Sales Marques, a APOMAC pelo Dico Cordeiro, Instituto Internacional pelo Rangel, a Santa Casa pelo Marreiros, ATFPM pelo Coutinho e a Rita, e a Dóci Papiacam pelo Sérgio, André e Anabela… Nao, os palestrantes foram escolhidos por espelharem visões diversas na Comunidade.

Hugo Silva Jr: Também quero agradecer a todos que estiveram presente no colóquio, e em especial ao Miguel por ter dado esta oportunidade. Foi muito positivo estes debates, é para continuar. De salientar as intervencões dos jovens macaenses neste colóquio (são jovens maduros)..

José Baptista: Gostei muito do colóquio. Obrigado e parabéns ao Dr. Miguel.

Mário António: Parabéns aos palestrantes e organizadores do evento. Foi um sucesso e com muita participação da malta.

Hugo Silva Jr: Meus caros a minha maior surpresa e alegria foram as intervenções da malta jovem (de idade) mas muito maduros na aprensentação dos factos…temos malta para dar continuidade, juventude temos, precisa de mais oportunidades e esses jovem.

Luis A. N. Nunes: Parabéns a todos e de todas as partes que envolveram nesse colóquio da entidade dos macaenses. PARABÉNS AO GRANDE MIGUEL DA SUA GRANDE CORAGEM E INTELIGENTE INICIATIVA.

Paula Borges: Hugo, dizes com razão. Também fiquei com outra impressão dos jovens palestrantes. Jorge Neto Valente rapaz simples e directo ao assunto, o António R J Monteiro gostei imenso da intervenção dele, não o conheço, mas apercebi-me ser uma pessoa muito bem educada, com modos e muito gentleman, que raramente se vê nos dias de hoje, e o Sérgio Perez que focou assuntos impertinentes do nosso dia-a-dia.

Rita Botelho Santos: Ontem os três jovens, Jorge Neto Valente, António Monteiro e André fizeram boas intervenções nas áreas da Economia e Política. Hoje o Sérgio Perez na área da Identidade macaense. Todos fizeram boas intervenções e mostraram conhecedores da matéria em discussão. Parabéns Miguel e pessoal da ADM …

publicada por José Basto Silva

publicada por José Basto Silva

José Basto Silva: Agora que terminou o (fantástico) Colóquio, pergunto a quem de direito: quid nunc? Quais são os próximos passos? Gostava também de sugerir que, se possível, nos próximos eventos, filmassem as intervenções e/ou colocassem os textos na internet para que a diáspora macaense também possa acompanhar (e quiçá participar via web – skype?) estes encontros.

Mario Antonio: MENSAGEM DA DEPUTADA DO PSD, MÓNICA FERRO, PARA A SESSÃO DE ABERTURA DO COLÓQUIO “MACAENSES, UM OLHAR COLECTIVO SOBRE A COMUNIDADE”. – De 27 a 28 de Outubro, na Escola Portuguesa de Macau

“É com muito interesse e entusiasmo que da Assembleia da República Portuguesa observo a realização deste colóquio sobre a identidade e a comunidade macaense com quem partilho uma mesma matriz, que é portuguesa.

Uma comunidade construída e consolidada com o cimento dos valores, da mundivisão e de uma língua que nos une através dos tempos e do espaço. Espero que deste colóquio resulte um sentimento de pertença reforçada e algumas pistas de ação futura.

Deixo-vos votos de um profícuo trabalho e despeço-me convidando os dirigentes das associações macaenses de matriz portuguesa a visitarem a Assembleia da República Portuguesa que também faz parte da vossa história e que quer ser uma ponte para o nosso futuro comum.” Monica Ferro, Deputada e Coordenadora do PSD na Comissão dos Negócios Estrangeiros da Assembleia da República Portuguesa.

Atualização em 29/10/2012:

Fernando C. Gomes: Para juntar os Macaenses, sim….temos que juntar o pessoal, não só em colóquios, que é importante, mas encontrar outras formas, outro pretexto, que de forma relaxada e desontraída podermos aproximar. Aproximar os mais novos dos menos novos, dos velhos com os menos velhos….Faço um desafio e algumas sugestões: 1)A Confraria de Comida Macaense, organizar festas para a Comunidade Macaense, seja no Espaço D. PedroV, seja nos Jardins da Residência Consular, no Espaço da Albergue ou no ADM. 2) Organizar passeios de 1 dia, seja à cidade de Macau, indo a Bairros típicos contando histórias sobre o mesmo, indo a locais de referência histórica de Macau (Farol da Guia, Fortaleza do Monte, Ermida da Penha, S.Paulo, Jardim da Vitória, Leal Senado e outros) 3) Passeios de 2,3 ou de 4 dias, afim de pura confraternização e aproximação das gerações da Comunidade Macaense, à China/Hong Kong/Taiwan/Filipinas/Tailãndia/Malásia-Malaca/Singapura.

Sérgio Perez: Gostava mesmo de ver o Carnaval retornar ao Clube Macau. É das memórias mais fortes que tenho da minha infância…

Confraria Macaense Gastronomia: Estamos muito interessados neste tipo de organizações e os contactos com outras associações estão a ser feitos para um convívio desse género. Obrigado Fernando C. Gomes tens o nosso total apoio a estas iniciativas (Luis Machado)

Arnaldo Martins: Com todo o apoio Fernando, essas ideias devem ser levadas avante mesmo porque hoje em dia tem sido muito dificil juntar a comunidade macaense em eventos dessa natureza, a não ser em grandes festas de casamento e mesmo assim, nem todos são convidados ou podem vir a participar.

Fernando C. Gomes: Penso que o CEAM poderia organizar uma comissão de eventos (jantares, festas, passeios, colóquios) para a Comunidade Macaense, eu me disponho para ser um dos elementos, sem ser uma Associação como a CEAM às vezes trás algumas vantagens, para junto a outras Associações ou Entidades Macaenses começar a falar e trabalhar para isto…….

Zito Chai: Foi pena o Clube de Macau está como está presentemente, só abre as portas raramente (talvez umas vezes ao ano), porque não alugam para festas como no passado, eu fiz lá a minha festa de casamento como muitos outros macaenses fizeram no passado, é pena …

Hugo Silva Jr.

Atualização 30/10: Hugo Silva Jr. foi um dos oradores do Colóquio. Eis o que o Hugo discursou:

Meus caros amigos

Quando me endereçaram o convite para proferir umas palavras sobre Identidade Macaense, confesso que fiquei boquiaberto e nervoso sem saber por onde começar. Oiço frequentemente da boca de muitos académicos e estudiosos a falar de Identidade. Mas não pertenço a este universo. Sou um simples funcionário público e bom pai de família. Tive que convocar o meu grupo de amigos a pedir conselhos e ideias.

Procurar saber o que é ser macaense é tão difícil como procurar saber porquê um português não pode viver sem brigar.

Mas não quis esquivar-me ao desafio. Como estou entre a Malta  é em jeito de conversa que vou procurar dizer o que me vem na cabeça. Prometo ser o menos sentimental possivel. Vou tentar.

Pois bem, quem somos nós?

A propósito disto, recordo-me de uma conversa com um amigo chinês que me disse isso e me fez seguinte pergunta: “olho para vocês e vejo um com cara de chinês, outro escuro com cara de indiano, outro mais caucasiano, outro ainda com tudo isso à mistura que faz lembrar um filipino ou malaio. Mas todos se dizem Macaenses. Que gente são vocês?”

Entre risos e mais comentários, não consegui responder. Apenas lhe disse que somos mestiços por natureza. De facto que mais podia eu dizer? Ele não iria compreender, nem eu saberia explicar-lhe bem o que está por trás do nosso mundo. Ele não iria compreender o que nos liga uns aos outros.

Ser Macaense, não basta ser de Macau. O chinês, o português, o goês ou o americano que cá nasça não é necessariamente o Macaense com a Identidade de que falamos. O BIR nada nos diz quanto a ele, se não comungar o que é de tão próprio desta terra e da Comunidade.

O Macaense até pode nascer fora de Macau, mas ele encontra-se inelutavelmente ligado a esta terra, quer por laços sanguíneos, quer por qualquer circunstância que evoque sentimentos fortes de pertença a um mundo enraizado em Macau.

Que mundo é esse? A Malta.

Ser Macaense não basta ser de Macau. Tem de ser da Malta.

Ser da Malta é comungar um espaço espiritual e cultural, onde nos comunicamos com uma linguagem, um código de valores, um humor próprios, com regras comummente aceites por todos, um mundo onde se integram elementos de tão grande contraste entre culturas.

O Macaense fala as três línguas ao mesmo tempo. Come Chu Cheong Fan pela manhã e uma bica logo a seguir.  Não tem problemas em meter “chouriço-china” no bacalhau com natas. Depois de sair da missa pode ir ter ao mestre fung-soi, ou se precisar, ir ao bate-cabeça no templo chinês para desejar as boas vindos do ano Novo Chinês. Fala um português que é uma incredulidade na Lingua de Camões, mas que faz perfeito sentido em cantonense. Fica aborrecido quando alguém forasteiro se torna abusivo em relação a um chinês e sofre quando a Seleção Portuguêsa leva porrada.

Uma pessoa pode estar em Macau durante décadas e se não é considerado Macaense, não reclame, pois não é da Malta.

Estar na Malta é estar num mundo destes. É aceitá-lo como ele é com todas as suas contradições e fazer dele a sua alma.

É deste caldo que nasce uma Identidade própria que se move ora para o lado português, ora para o chinês, mas que em si é irredutora e inconfundível.

Ora voltando ao meu amigo chinês, não admira que não entenda o que está em causa. Porque ele não é da Malta, onde indivíduos com parecenças tão díspares se sentem ligados uns aos outros, comungam um sentido de estar muito próprio.

Há quem não veja com bons olhos a Malta. Há quem sendo Macaense se envergonhe deste legado cultural que nós somos. “Desta mixórdia” como dizem. Somos uma raça que não é carne nem peixe. Somos mesquinhos e temos reumatismo nos cotovelos. Andamos à porrada à primeira oportunidade. Não precisamos de jormais para as notícas do dia. E como portugueses que também somos, onde estão dois macaenses estão pelo menos três associações.

Mas somos assim e somos incorrigíveis. E se calhar somos felizes assim.

Apesar disso tudo, orgulho-me em ser macaense. Ser macaense é ser único, é ser especial,  e não está ao alcance de todos. Afinal, possuimos virtudes que ultrapassam largamente as más coisas que nos atribuem. Não adianta aos que nos quiserem absorver, não somos dissipáveis nem estamos aqui a prazo. O Macaense é oriundo de Macau, e enquanto existir Macau existirá o macaense.

Se Macau é pequeno  – e para muitos insignifcante – o Macaense é do tamanho do mundo. A nossa cultura muito própria, a nossa culinária, a nossa música. Nunca se fez tanto em lugar tão pequeno como é Macau. Somos o mais genuíno produto do encontro de duas civilizações enormes, e só podiamos ser mesmo assim, muito grandes.

Podia continuar com mais considerandos, mas vou terminar com o seguinte:

Ser da Malta é ser diferente! Ser Macaense é ser cidadão do Mundo.

Muito obrigado.

 

Deixe um comentário

Autoria do blog-magazine

Rogério P. D. Luz, macaense-português de Macau, ex-território português na China, radicado no Brasil por mais de 40 anos. Autor dos sites Projecto Memória Macaense e ImagensDaLuz.

Sobre

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

Pesquise por tema e localidade (ordem alfabética)

Últimas 150 postagens

Estatísticas do blog

  • 1.706.174 hits

Monitoramento de visitas – contagem desde 01/Nov/2011

free counters

Postagens recentes: Blog do Projecto Memória Macaense

Em Macau, a volta da festa e procissão em honra a Nossa Senhora dos Remédios

Em Macau, a volta da festa e procissão em honra a Nossa Senhora dos Remédios

ESTE ANO, NA FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS,A PROCISSÃO VOLTOU A SAIR À RUA Texto e fotografias de Manuel V. Basílio Este ano, realizou-se no dia 8 de Outubro, na igreja de São Lourenço, a festa em honra de Nossa Senhora dos Remédios, que até meados do século passado era a principal […]

Macau 2023: Procissão de Nossa Senhora de Fátima, tradição mantida

Macau 2023: Procissão de Nossa Senhora de Fátima, tradição mantida

Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

Anúncios publicitários da Macau de 1962

Anúncios publicitários da Macau de 1962

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.