2º dia – Budapest (Hungria)

Começamos o dia inusitadamente. Pela primeira vez em viagens, dormimos além da conta, porque me esqueci de colocar o despertador e o nosso relógio biológico achava que eram cinco horas mais cedo. Acordamos às 10h00. No Brasil. Aqui em Budapeste eram 14h00 (risos). Mesmo assim, andamos muito, até quase 1h00 da madrugada.

Fomos à Buda e fiquei apaixonada. Que lugar lindo! Para chegar até lá, é necessário descer no metrô Moszkva tér e pegar um ônibus até o Castle Hill, que é a área em que estão várias atrações. Primeiro vimos o Mátyás Templom (Igreja de São Mateus, na tradução que eu consegui fazer), lindíssima. Ao lado está o Fishermen’s Bastion, em que antigamente funcionava um mercado de peixes e de onde é possível ter uma vista linda de Peste, do outro lado, com o imponente Parlamento (um dos maiores do mundo!).

Fishermen's Bastion com o belíssimo Mátyás Templom ao fundo.

Parlamento.

Paramos para comer o que seria a única refeição até mais de 21h00. Um pedaço de Gerbeaud (uma espécie de torta com camadas de geléia e chocolate, nham) e um pedaço de Dobos Torta (com muito chocolate). Fomos para o Royal Palace. Lá funcionam vários museus, como a Magyar Nemzeti Galéria (Hungarin National Gallery), o Castle Cave (com túneis em torno do castelo) e o Ludwig Múzeum (de arte contemporânea) Apreciamos a bela vista lá de cima e avistamos a famosa Széchenyi (Chain Bridge), construída em 1849 e que foi a primeira a unir Buda a Peste.

Nós com a Széchenyi (Chain Bridge) ao fundo.

Eu e o Parlamento ao fundo.

Na volta a Peste, anoitecia e pudemos ver todas as construções iluminadas. Budapeste é ainda mais linda à noite! Com o tom de ocre, toda uniforme, parece uma pintura. Com o ônibus e o metrô, chegamos à Magyar Allami Operaház (State Opera House), lindíssima que fica localizada na avenida Andrássy, que é uma espécie de avenida Paulista de Budapeste, mas com mais lojas famosas. Andamos até o Terror Háza (Museu do Terror), memorial às vítimas do nazismo e comunismo (pena que não pudemos entrar, já estava de noite) e em seguida fomos para a Basílica Szent István (São Estevão). Maravilhosa! É a maior igreja de Budapeste. O nome é uma homenagem ao fundador do Estado Húngaro e primeiro rei católico.

Basílica Szent István (São Estevão).

Jantamos na praça da igreja, muito agradável. Comi um prato chamado Hekk fokhagymás majon, que era um peixe com molho de maionese e batatas fritas comum por aqui. Delícia. O outro prato, de Má (e dividido comigo, claro) foi Zöld currys csirkemel, com pedaços de frango ao curry verde e arroz. Mais uma delícia. Sobremesa típica: Tútógombóc (bolinhas de queijo com molho de amoras, muito bom!).

Continuamos andando até a Nagy Zsinagóga, a maior sinagoga da Europa. Lindíssima! Mais uma vez, pena que estava fechada, pois lá dentro há o Museu Judaico. Como o metrô estava fechado, voltamos a pé para o albergue.

Nagy Zsinagóga.

Amanhã partimos para outra cidade e espero ter melhor conexão de internet. Obrigada a todos os recadinhos, estou adorando! Escrevam! Quero saber o que estão achando de tudo. Não consigo responder nada no momento, mas leio tudo e adoro, adoro!

Alegrias,

Fernanda.

PS: Amanhã, se a conexão da próxima cidade for melhor, eu coloco todas as fotos dos dois dias em Budapeste. Hoje não consigo colocar nenhuma foto! :-( Já estão aí ;-)

PPS: Agora que aprendi a falar Köszönöm (obrigada, em húngaro), é só o que eu falo por aí! (hahaha) :-)

10 Respostas to “2º dia – Budapest (Hungria)”

  1. Maggie Says:

    Filha, estou conectada por aqui.
    Fico sabendo das notícias e rezando para que vocês aproveitem o máximo!!
    Fiquem com JESUS !!!
    Beijosssssss
    Mamy

  2. Téti Says:

    que delícia de viagem amiga! eu amoooo seus relatos. demais! APROVEITAAAA bj bjo

    Fernanda França Reply:

    Téti, que coisa LINDA te ver no blog, obaaa!!! Beijos, Fê.

  3. Rosi Says:

    Amiga, até que vc está falando muito em hungraro…rs, é impossível ler e falar então…
    Nós tivemos que pedir para o garçon falar o nome da cidade para gravarmos e repetirmos, é coisa de outro mundo.
    Continuaremos acompanhando vcs!
    Aproveitem e fiquem com Deus!
    bjs

    Fernanda França Reply:

    Amiga, estamos amando a viagem e adoro seus recados, obrigada pelas dicas! Vocês passaram por quais cidades dessas que passamos? Eu não me lembrava mais, só de você falar que amou a República Tcheca e eu TAMBÉM!!!! Apaixonei, rsrsrsrs Beijos, Fê.

  4. Rodrigo Duarte Says:

    Oi Fernanda, após ler alguns posts seus, te achar muito simpática, autêntica, achar que escreve muito bem, e fazer uma viagem ao Uruguai parecidíssima com a que você fez, no inverno, pegando inclusive algumas dicas com você, decidi sair do anonimato. Vou explicar o motivo pelo qual nunca me revelei aqui ou, como você disse em um post há um ano atrás, entrar na casa dos outros sem bater, sem pedir licensa, sem se apresentar. Leio muitos blogs, e em muitos deles tenho a sensação que o blogueiro, ou o jornalista que tem um blog (o que pra mim é diferente de um blogueiro), não está muito interessado nos comentários dos leitores, pois são raríssimos os casos em que o blogueiro responde aos comentários.
    No seu caso, já percebi faz tempo que não age dessa forma, mas mesmo assim, não sei porque, tinha uma resistência, como se fosse uma inércia em começar e escrever a primeira linha, talvés por não escrever em outros blogs também, por hábito, etc. Mas quero dizer que admiro muito essa sua iniciativa e essa vontade em estabelecer novos laços, fazer novos amigos, estabelecer uma relação de verdade com seus leitores. E aqui estou eu, um pouco arrependido, mas ciente de que não podemos mudar o que passou, mas podemos mudar o final da história. Portanto, pretendo escrever mais, quero dizer que estou acompanhando seu blog há mais ou menos uns 2 anos, e apesar de nunca ter escrito, me sinto seu amigo, pois você nos faz sentir muito à vontade com seus relatos, nos permite até mesmo conhecer detalhes de sua vida pessoal, dos seus pais, seu marido, o que provoca um acolhimento mais intimista e nos deixa pensando que você é, de fato, uma amiga, pois nos trata como verdadeiros amigos.

    Beijos, e aproveita muito a Europa. Prometo escrever mais.

    Fernanda França Reply:

    Rodrigo,
    Finalmente estou respondendo os comentários, aos poucos, como sempre faço. É culpa da viagem, rsrsrs… Não se sinta “invadindo”, muito pelo contrário. Cada um que me deixa um recado passa a ser um amigo a mais que entra na minha casa virtual. Então, obrigada por escrever e escreva sempre que quiser, é um prazer receber recados de leitores, viu? :-) Fiquei muito feliz! Depois me conte como foi sua viagem para o Uruguai, sempre comento com meu marido que fico curiosa de saber se o relato on-line ajuda as pessoas, porque nunca fico sabendo, rs… Um grande abraço, Fernanda.

  5. Enderson Rafael Says:

    não vou falar nada, se falasse, seria um palavrão! cara, que maneiro!

    Fernanda França Reply:

    Ende, qual palavrão? hahahaha…

  6. Lu Says:

    Oi, Nanda!
    Que lindas fotos! É muito bom ver o sorriso no rosto de vocês! Vou para o próximo relato!
    Beijos,
    Lu

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