Alimentos transgénicos: sim ou não?
Um recente relatório, publicado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, afirma que os organismos geneticamente modificados parecem não ser prejudiciais à saúde.
Confia neste tipo de alimentos?
Foram muitos os cientistas que participaram neste estudo. Cerca de 50 que analisaram mais de 90 estudos e dados recolhidos desde há 20 anos relacionados com a plantação de milho, soja e algodão geneticamente modificados.
Do relatório surge a afirmação de que a utilização de sementes transgénicas “parece” ser segura para o consumo humano, não sendo responsável pelo aumento de doenças como o cancro, obesidade e alergias.
Além do mais, o cultivo deste tipo de culturas também não é mais prejudicial para o meio ambiente do que as culturas convencionais, segundo as conclusões do relatório.
Embora reconheçamos a dificuldade inerente de detectar efeitos subtis ou de longo prazo na saúde e no meio ambiente, a comissão do estudo não encontrou indícios que mostrem alguma diferença de riscos para a saúde humana entre os cultivos de organismos geneticamente modificados actualmente comercializados e as colheitas convencionais, nem evidências conclusivas de causa e efeito em relação a problemas ambientais
Outra das afirmações que se pode extrair do relatório agora divulgado, prende-se com os possíveis benefícios para a saúde de alimentos transgénicos resistentes a insectos, uma vez que não necessitam da utilização de pesticidas no processo de cultivo.
Este relatório surge na sequência da aprovação de uma nova lei norte-americana que exige que os grandes fabricantes de alimentos passem a indicar nas embalagens dos seus produtos se são utilizados alimentos geneticamente modificados.
As pessoas queriam que déssemos uma resposta simples, inteligível aos leigos e cheia de autoridade, um crivo definitivo sobre os transgénicos. Dada a complexidade do assunto, não achamos que uma resposta assim seria adequada
Refere Fred Gould, um dos investigadores.
Sobre este tema existe ainda muita controvérsia e este relatório só veio agitar ainda mais o debate. Há uma forte crítica quanto à utilização de alimentos transgénicos afirmando-se que as sementes transgénicas não aumentam de modo significativo o rendimento das colheitas e, além do mais, não serão estas técnicas que irão acabar com a fome mundial.
Fonte: The National Academies of Siences
Se o estudo fosse alemão confiava.
Do relatório surge a afirmação de que a utilização de sementes transgénicas “parece” ser segura para o consumo humano, não sendo responsável pelo aumento de doenças como o cancro, obesidade e alergias. – Não existe um aumento de alergias alimentares nos americanos?
“Além do mais, o cultivo deste tipo de culturas também não é mais prejudicial para o meio ambiente do que as culturas convencionais, segundo as conclusões do relatório.” – Promovem o uso excessivo de herbicidas… logo as pessoas ficam obesas, por os alimentos não conterem as vitaminas e sais minerais que necessitam.., e cancros.
… prende-se com os possíveis benefícios para a saúde de alimentos transgénicos resistentes a insectos, uma vez que não necessitam da utilização de pesticidas no processo de cultivo. – isso só é verdade nos primeiros anos, depois voltam ao inseticida, depois ficamos é sem o “antibiótico”
Este relatório surge na sequência da aprovação de uma nova lei norte-americana que exige que os grandes fabricantes de alimentos passem a indicar nas embalagens dos seus produtos se são utilizados alimentos geneticamente modificados. – parece que finalmente foram obrigados a fazê-lo
as sementes transgénicas não aumentam de modo significativo o rendimento das colheitas – aumentam o lucro de quem produz a semente e destrói as sementes não OGM, espalhando-se que nem um cancro. Quem as semear por “engano” (por contaminação) é processado por essas companhias.
Devia ser proibido a produção e a venda desses produtos!
Considerando que os cancros podem demorar trinta ou quarenta anos a aparecer (veja-se o caso do amianto), e visto que os primeiros OGM começaram a entrar na alimentação apenas há cerca de 20 anos (e os OGM mais recentes só existem há um ano ou dois), como é que se pode ter a certeza de que algum desses OGM não acaba por provocar o aumento de algum tipo de cancro? Ainda nem sequer houve tempo para que este tipo de impactos seja detetável na população.