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Diria imperdível, principalmente para alguns desinformados – todo ou quase todos desinformados viram idiotas – que sonham com uma ditadura aqui entre nós.

Ditadura é um sistema político que se alimenta do terror, da mentira, da hipocrisia e da covardia. Nenhuma outra espécie seria capaz de produzir experiência de vida tão covarde, em que faz emergir o que de pior temos no ser humano.

Sebastián Borensztein já tinha nos dado “Um Conto Chinês”, com o mesmo Ricardo Darin, e não menos um filme político.

A pergunta que se faz: por que o cinema brasileiro continua anos-luz na rabada do cinema da América do Sul – vamos incluir não só a Argentina, mas também o Chile e até mesmo o Uruguai? E o que falar do cinema iraniano?

Temos capacidade, know-how, dominamos tecnologicamente a ferramenta, há recursos, e com raras exceções continuamos produzindo besteirol, quase sempre apoiado em astros de novela, e ainda por cima o gueto dos produtores e diretores sonhando com um Oscar.

Patético.

Filmaço, esse Kóblic, até porque tivemos no Brasil também os “voos da morte”, o mesmo terror, as mesmas covardias, e aos que sonham com a pureza na política, a corrupção correu solta. Apenas não se podia revelar.

A mídia estava subjugada, cassada, e caçada. Aqui no Brasil, recentemente, no Lulopetismo, falou-se muito em ordenação da mídia.

Lorota. O que se queria era censura, para não sabemos o que hoje a Lava/Jato escancara.

Repitamos: para os que pensam, Kóblic é obrigatório.

 

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