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Casamento para não ter vida curta, é bom que os cônjuges não se pareçam muito. Muito parecidos, vira uma simbiose.

A paixão, a continuidade da relação, a não simbiose, é tão mais  forte quão diferentes são os dois.

Trump, num dos debates com Hilary, levantou a possibilidade de, perdendo, não reconhecer sua derrota. Claro, Trump é um político de direita, da horrosa direita.

Ontem, aqui no nosso país, Lula e Dilma, dois ex-presidentes, recusaram votar.

O primeiro alegou idade, 71 anos, e a segunda nem justificar o fêz.  Se Lula não tem mais idade para votar, como é que aspira ser votado? 

Aqui no Rio, Freixo, que perdeu de forma acachapante para Crivella, recusou apertar a mão, cumprimentar, o vitorioso. Não aceitou, portanto, a vitória do adversário.

Os três últimos, é bom dizer, são políticos de esquerda, impregnados de sentimentos nobres e populares. 

Tudo somado, a direita de Trump e a esquerda brasileira, bem que poderiam casar,  e viveriam felizes por pouco tempo, já que muito se parecem.

Poderiam até continuar juntos, mas seria um tédio profundo, tamanha as semelhanças.

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