As emissoras de TV, com exceção da Globo, pelo que me parece, estão definitivamente ocupadas pelos pastores de igrejas evangélicas. São, quase sempre, espetáculos bizarros, para não dizer outras coisas.
Waldemiro Santiago, o pastor-chefe da Mundial, dissidência da Universal, de triste memória, está vendendo por R$35 “um saquinho de sabão em pó milagroso, que limpa que nem Jesus”.
Os abençoados pelo milagre vão recomendando a compra, e alguns advertem, tal é a concorrência, não entrar na “igreja errada para não perder a bênção milagrosa”.
Fica a pergunta; se o código de defesa do consumidor penaliza propaganda enganosa, por que esses pastores exercem essas práticas, sem nenhuma interdição?
Não se trata de censura, pelo amor de Deus. Tratam-se de práticas desonestas, ilusórias, buscando dinheiro, lucro, tudo impunemente.
Ah, sim, ia esquecendo; o cowboy das igrejas, o nosso bizarro pastor Waldomiro Santiago, também dispõe de passaporte diplomático.
O pragmatismo do Lulopetismo, que Serra parece seguir, realmente é uma miséria.
Edilson Martins 