Participar de igreja diminui chances de depressão, afirma estudo

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Única atividade associada à felicidade duradoura é participar de um local de culto religioso, diz coordenador da pesquisa

Ir à ​​igreja com regularidade é uma maneira eficaz de evitar a depressão, sugere pesquisa de equipe britânica e holandesa. Durante quatro anos foram monitoradas 9.000 pessoas em diversos países da Europa.

As pessoas que se juntam a uma organização religiosa têm uma saúde mental melhor do que aqueles que se juntam a um grupo comunitário ou partido político, concluíram os acadêmicos.

O estudo foi publicado ontem [04/08/15] na revista científica American Journal of Epidemiology. Ele comparou diferentes tipos de atividade social e como elas influenciam o humor das pessoas. Entre as conclusões, ficou evidenciado que pertencer a um grupo religioso também é mais benéfico do que participar de atividades esportivas, educacionais ou fazer obras de caridade.

A pesquisa foi realizada conjuntamente pelo Centro Médico da Universidade Erasmus, na Holanda, e a Escola de Economia e Ciência Política de Londres. Os acadêmicos descobriram que aderir a uma organização religiosa é a melhor forma de combater a depressão. Porém, não puderam precisar se é a fé em si que ajuda as pessoas, ou se a religião simplesmente dá às pessoas um “sentimento de pertença”, especialmente na terceira idade.

O especialista em saúde mental Dr Mauricio Avendano, que coordenou parte do estudo, disse que a única atividade associada à felicidade duradoura era participar de um local de culto religioso. Embora pessoas que se juntem a grupos políticos e comunitários tendem a mostrar uma melhora inicial em sua saúde mental, isso acaba diminuindo drasticamente a longo prazo.

“A igreja parece desempenhar um papel social muito importante para manter a depressão longe e também serve como um mecanismo de enfrentamento durante períodos de doença na fase da velhice”, afirmou.

Cerca de dois anos atrás, outro estudo mostrou que dentre as pessoas com predisposição genética à depressão, as que são religiosas correm um risco até 90% menor de passar por isso que as não religiosas.

(Com informações de Daily Mail, via Gospel Prime)

Nota do EF: De fato, amizade e comunhão são fatores importantíssimos para o bem estar e motivação para aqueles que frequentam uma igreja (confira este post, Hebreus 10:25). Ravi Zacharias, contudo, expõe o motivo crucial para a satisfação e realização daqueles que, de mente aberta, decidem conferir os benefícios de se reunir com pessoas que também partilham das mesmas questões essenciais: “A maior decepção (e o consequente sofrimento) que alguém pode ter é acabar de experimentar aquilo que achava que iria lhe proporcionar o máximo prazer – e isso o deixou deprimido. O prazer sem limites gera uma vida sem propósito. Esse é o verdadeiro sofrimento” (A Morte da Razão, p. 34). Numa vida sem propósito, nem o máximo prazer pode preencher o anseio máximo do ser humano: a busca pela verdade. Mediante a contemplação da verdade (absoluta), a felicidade, no contexto cristão, é possível. E partilhar com outros é gratificante.

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