Não te orgulhes, morte, pois embora alguns te chamem de Poderosa e terrível, tu não és;
Aqueles que tu achaste que poderia derrotar, não morrem! Pobre morte, nem ainda assim podes me matar.
O descanso e o sono são apenas tuas imagens, bastante agradáveis – porém, de ti flui muito mais;
E em breve levarás nossos melhores homens, para dar descanso aos seus ossos, e libertar a alma.
Tu és escrava do destino, do acaso, dos reis e dos homens desesperados, e habitas com veneno, a guerra e a doença.
A papoula e as feitiçarias podem nos fazer dormir tão bem, ou melhor que o teu golpe. Por que então te enches de orgulho?
Apenas um breve cochilo, e despertaremos para sempre, e a morte não mais existirá. Morte, tu irás morrer.
(Comparar com I Coríntios capítulo 15)