perspectivas

Sábado, 27 Fevereiro 2010

A racionalização que tudo justifica

Filed under: A vida custa,ética,cultura,Gayzismo — O. Braga @ 3:28 am
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  1. Perguntem a uma mulher normal (heterossexual) o que pensa de uma lésbica, e verificar-se-á que ela é mais hostil em relação à lésbica do que em relação ao gay. Não obstante este facto, este senhor ― que tem uma obsessão com este blogue (ou comigo, mas tem azar porque não jogo no clube dele) quando várias vezes o menciona ― enviesa os factos e atribui a exclusividade da “hostilidade” ao homem normal (heterossexual).

    O senso-comum diz-nos que existe uma lei universal, que é a lei da afinidade. Coisa tão simples, a afinidade, que explica porque uma mulher não hostiliza tanto o gayzista como o faz o homem normal, ou como um homem não hostiliza tanto a lésbica como uma mulher normal. Contudo, esse senhor vai buscar “estudos” e mais “estudos” para explicar uma coisa que é perfeitamente natural.

    Ora, essa afinidade é artificialmente criada; não é natural. O gay demonstra a sua anormalidade quando utiliza artifícios de feminilidade, ou a lésbica quando utiliza artifícios de masculinidade. Tratam-se de comportamentos não-naturais, artificiais, forçados. Quando um gay se meneia, imita a mulher; o menear das ancas não é próprio do homem (biologicamente falando), nem o gay se meneia naturalmente. Os maneirismos do gay não são naturais; são uma construção cultural e artificial. O assimilar de comportamentos não-naturais escora-se na necessidade da criação de uma identidade estritamente baseada no desejo sexual subjectivo.


  2. A identidade desse senhor é o seu (dele) desejo sexual homo-subjectivo. Ele não tem outra identidade: a sua identidade é o desejo homossexual. Trata-se de uma anomalia, e explico porquê.

    Imaginem um homem normal (heterossexual) que fizesse da sua identidade o seu desejo sexual (em relação às mulheres). Sendo a sua identidade o seu desejo sexual, ele teria a necessidade premente e irreprimível de se afirmar ― a cada momento e em full time ― manifestando o seu desejo sexual, tipo: “és boa, filha!”, “dava-te cinco sem tirar fora!” ― e isto sem cessar e a todo o momento!
    Através da expressão do seu desejo sexual, este hipotético heterossexual afirmava-se na sua identidade, e sem essa manifestação identitária sentir-se-ia perdido e inseguro. Ora este indivíduo seria impossível de aturar, e o convívio com ele seria penoso; seria uma pessoa a necessitar de tratamento psiquiátrico urgente.

    Para melhor compreensão sobre a identidade gay, ler: Propaganda política gayzista, bloquista e socratina à custa do dinheiro dos nossos impostos.

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  4. No que diz respeito aos famigerados “estudos” que dizem que “quem repudia o acto homossexual é um homossexual que não saiu do armário”, voltamos ao princípio de identidade de Aristóteles (A=A) e o princípio do terceiro excluído. Nada como a lógica e o senso-comum para nos ajudar.

    Uma pessoa ou é homófoba, ou não-homófoba (homófila) ― se entendermos como “homofobia” o repúdio pelo acto homossexual, que é a minha concepção de “homofobia”. Uma pessoa não pode ser homófoba e não-homófoba ao mesmo tempo. Isto significa que uma pessoa no seu perfeito juízo, e em um mesmo momento, ou repudia o acto homossexual ou não o repudia ― não há meio-termo. Se não o repudia, é homófilo, ou seja, concorda com o acto homossexual; e se concorda com o acto homossexual, admite que ou já o cometeu ou aceita intimamente que o poderá vir a cometer.

    Portanto, o homófilo é (pelo menos) um gay em potência. Contudo, e segundo a argumentação anti-homofóbica apresentada por esse senhor, o homófobo também é um gay em potência.

    Conclusão: todo o mundo é gay. Os homófilos são implicitamente gays porque concordam com o acto homossexual, e os homófobos são gays porque têm, alegadamente, um problema mental de recalcamento sexual. Os únicos que não têm um problema mental, são os gays. Os gays são as únicas pessoas normais do mundo.

  5. Todo o texto deste senhor revela a sua preocupação com a sua identidade (que é exclusivamente o seu desejo sexual), a ponto de afirmar que quem não faz do seu desejo sexual a sua identidade precisa de tratamento psiquiátrico. Trata-se de uma inversão valorativa como meio de auto-protecção e de justificar aquilo que ele sabe que é, de facto, uma parafilia.
  6. Conforme demonstrado no ponto 3, é impossível que alguém aceite íntima e verdadeiramente o acto homossexual sem que admita que o possa cometer. O que acontece é que a maioria das pessoas normais se cala perante as afirmações identitárias gayzistas como a desse senhor, para não terem que levar com postais destes. A arma gayzista é o do bullying intimidatório, e em escala crescente à medida que a sociedade lhes aumenta o campo político de manobra; e quando alguém lhes responde na mesma moeda, é homófobo. Pois eu sou homófobo com orgulho!
  7. Os gayzistas confundem propositadamente a homossexualidade com o gayzismo. A homossexualidade faz parte da condição humana; o gayzismo é uma para-ideologia política. E se o leitor se der ao trabalho de analisar esse texto, verificará que a “confusão” entre estes dois conceitos (homossexualidade e gayzismo) serve o ideário político gayzista.

O que me incomoda neste texto é a forma como esta gente ― com a maior displicência do mundo ― insulta a nossa inteligência. A “Teoria do Preconceito Sexual” também se aplica ao sexo com animais? Será que quem repudia o sexo com animais é um doente mental (um zoófobo) ? Qual é o critério que diferencia a alegada “normalidade” do acto homossexual da anormalidade do sexo com animais ? Será o facto de o animal não falar, que faz a diferença ? Porque é que um acto de zoofilia, e seguindo o mesmo critério, tem que ser repudiado ? Será que o tabu do sexo com mãe revela o cidadão ansioso de incesto ? Será que devíamos “comer” a mãe, o pai, as irmãs e os irmãos, num frenesim de sexo, para afirmamos convenientemente a nossa identidade “fora do armário” ?

Quando alguém me insulta a inteligência, mando-o “apanhar onde apanham as galinhas”; mas neste caso não o vou fazer porque ele ia daqui todo contente…

Adenda:

A ciência é descritiva, e não prescritiva. Prescrições nascem de valores, e não de factos. A retirada da homossexualidade do rol das doenças mentais, por parte da APA, foi um acto de prescrição e constitui um atentado contra a ciência.

2 comentários »

  1. […] Gayzismo, Homossexualidade, homossexualismo, Moral, politicamente correcto No seguimento do postal anterior, há que contar a estória da evolução da APA (Associação Americana de Psiquiatria) desde […]

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