Desapego já!

Feiras, sites e empresas ajudam a dar sobrevida, por meio de troca, venda e aluguel, a bens usados

ALEXANDRE ARAGÃO, ANGÉLICA OLIVEIRA E REGIANE TEIXEIRA

A fórmula é antiga: juntar roupas que não servem mais, o sofá desbotado (“que não acaba nunca”) ou um computador antigo. Em seguida, colocar tudo à venda ou doar para alguma instituição de caridade. A novidade, agora, fica por conta do meio escolhido para se desfazer de coisas usadas e do que se pode conseguir em troca.

Em São Paulo, eventos e sites entraram em cena, nos últimos anos, com a missão de promover o intercâmbio e o compartilhamento de bens por meio de venda, troca ou aluguel. Mais conhecido lá fora, o movimento ganhou o nome de consumo colaborativo.

Apesar de ter o verniz da sustentabilidade, palavra da moda em tempos de Rio+20, esse não é o principal motor da reutilização de objetos. É uma consequência não intencional. A motivação de alguém que compra artigos de segunda mão, na maioria dos casos, é economizar ou adquirir produtos que são feitos com materiais melhores e com design que não existe mais.

A diretora de arte Guta Carvalho, 36, já trocou roupas com amigas e costuma garimpar peças de decoração em feiras de instituições de caridade. “Quando compro algo assim, penso no estilo, no prazer de restaurar e no preço. Mas o conceito de reúso está inerente em tudo o que eu faço.”

Segundo livros e especialistas no assunto, a ideia de consumo colaborativo consiste em estimular cinco “Rs”: reduzir, reciclar, reutilizar, reformar e redistribuir, criando uma cadeia sustentável de comércio. A ideia é negociar artigos antigos em vez de jogá-los fora, diminuindo o desperdício e a demanda por novas mercadorias.

É o que fazem Marina Medici, 32, e Tatiana Brummet, 32, sócias do site supercoletta.com, que vende roupas usadas garimpadas no Brasil e no exterior. “A ideia é pensar na produção em excesso e para onde está indo tudo isso. Queremos circular o que já foi feito”, conta Marina, que começou vendendo as próprias peças.

O professor da FGV Ademar Bueno, especialista em sustentabilidade, diz que o consumo colaborativo é mais comum em metrópoles. “As soluções surgem onde estão os problemas”, afirma. Por isso, sistemas de caronas e escritórios compartilhados -ideias que procuram resolver questões relacionadas ao trânsito e à falta de espaço- foram iniciativas pioneiras desse tipo de consumo.

Hoje, alcançou outras áreas, englobou o velho conhecido ato de doar usados e incluiu até a troca de favores. Nas cincos feiras de troca mensal que temos atualmente na capital, é possível, por meio de escambo, levar para casa produtos e serviços de todo tipo sem pagar nada.

“As pessoas sempre querem consumir, mas isso não significa necessariamente adquirir algo novo”, acredita Maria do Carmo Azevedo, 50, uma das idealizadoras da feira de trocas realizada desde 2009 no Cineclube Crisantempo, em Pinheiros, região oeste.

Desse modo, o comércio colaborativo cada vez mais tira as empresas da equação, fazendo com que as pessoas negociem e troquem valores e mercadorias entre si.

“É um tipo de mercado no qual as relações entre pessoas tornam-se mais relevantes, e as relações entre pessoas e empresas são mais de igual para igual”, diz o indonésio Iwan Setiawan, coautor do livro “Marketing 3.0”.

Troca-troca
Outra possibilidade, além de trocar e vender, é compartilhar um mesmo bem com outra pessoa, como carros, bicicletas e escritórios, por exemplo.

Há um ano, a funcionária pública Leila Costa, 36, usa o serviço de duas empresas para alugar brinquedos para seu casal de gêmeos. “Eu previa que iria comprar muitos brinquedos e achei interessante apresentar a eles logo cedo a ideia de consumir compartilhando”, conta a mãe, que já viu a filha comemorar a devolução das bonecas com a expectativa de receber novas brincadeiras.

Como na maioria dos casos, todo o processo de escolha e pagamento do produto é feito pela internet. O usuário seleciona seus itens preferidos, que depois são entregues em casa. Assim, como nos sites de troca, a internet funciona como uma ponte entre pessoas e seus objetivos.

Nas próximas páginas, estão selecionados sites, feiras e outros lugares em que é possível deixar que seus bens encontrem novos donos. Desapegue.

Entenda as maneiras de compartilhar

SISTEMAS DE SERVIÇOS DE PRODUTOS
O usuário paga para usar um produto, mas não o possui. Essa modalidade também inclui objetos que são de uso comum Exemplos: aluguel de brinquedos e uso de lavanderias coletivas

MÉTODOS DE REDISTRIBUIÇÃO
A mercadoria deixa um lugar em que não é mais necessária e vai para outro em que seja. Essa modalidade inclui troca e compra de objetos usados Exemplos: uso comum de um mesmo livro (“bookcrossing”) e compra de roupa em brechós

ESTILOS DE VIDA COLABORATIVOS
Pessoas com interesses comuns se reúnem para compartilhar. Além de objetos, isso inclui bens intangíveis, como tempo e habilidades Exemplos: carona e aluguel de salas comerciais em conjunto

Fonte: “O que É Meu É Seu”, de Rachel Botsman e Roo Rogers (ed. Bookman)

“Já troquei uma calça por um quadro e até cartão de memória de máquina fotográfica por controle de videogame”
DANILA BUSTAMANTE, 26, em pé, e Maria do Carmo Azevedo, 50, organizadoras da feira de trocas do Cineclube Crisantempo, que reúne cerca de cem pessoas por edição

“A mudança foi direto para o depósito da loja. Vendi sofá, mesa, geladeira e tudo mais que não cabia no meu novo apartamento”
MARCELA ANDRADE, 28, produtora de moda, que, ao se mudar para uma casa menor, vendeu, comprou e trocou móveis no brechó Coisas da Casa Off, na Vila Olímpia, região oeste

“Vender on-line é uma maneira de se livrar de um objeto sem depreciá-lo. São coisas que você ainda gosta, mas não quer mais usar”
ANA MAIA LIMA, 32, no centro, com os sócios do siteenjoei.com.br, Tiê Lima, 32, e Yara Ohashi, 26

FIQUE DE OLHO

Dicas para comprar móveis usados

1) VALE A PENA?
O primeiro passo é avaliar a relação custo-benefício. Priorize móveis de madeira maciça, pois são mais duráveis

2) VIDA NOVA
Observe o potencial das peças. Alguns móveis podem ser transformados com técnicas como pátina, laqueados e pinturas

3) SENTIMENTOS
Procure por móveis que tragam boas recordações. O ambiente ficará aconchegante com peças que remetam a lugares como a casa da mãe ou da avó

4) EXPLORE
Não tenha medo de poeira. Lojas de móveis usados guardam verdadeiras relíquias, mas é preciso procurar com atenção

5) CONSERVAÇÃO
Observe as partes que ficam encostadas à parede ou que não são visíveis, como os forros. Elas denunciam a idade do produto

6) SEM PRAGAS
Pequenos furos preenchidos com massa indicam que a peça já teve cupim. Se encontrar pó de madeira, isso significa que eles ainda estão vivos e será necessário dedetizar

FEIRAS DE TROCAS

CINECLUBE CRISANTEMPO
A feira nasceu em 2008 e é realizada sempre no primeiro domingo de cada mês nessa escola de dança e clube de cinema. Às 14h, os organizadores tocam um sino para que comecem as trocas. Vale de tudo: brinquedos, artigos eletrônicos antigos, comida e até favores. A mais recente edição do evento, no último dia 3, teve cerca de cem participantes. A próxima edição acontece no dia 1º/7, das 14h às 17h.
www.salacrisantempo.com.br. R. Fidalga, 521, Pinheiros, região oeste, tel. 3814-2850.

CEU CASA BLANCA
Realizada sempre no segundo sábado de cada mês, essa feira começou em março de 2011. O participante deve levar um objeto feito por ele mesmo, oferecer um serviço ou um item que esteja em bom estado, limpo e em perfeitas condições de uso Ðnão há restrições em relação a tipo. É preciso chegar com pelo menos uma hora de antecedência. A próxima feira acontece no dia 14/7, das 13h às 14h.
R. João Damasceno, 85, Vila das Belezas, região sul, tel. 5519-5244.

DESAPEGUE!
Realizada todo mês, faz trocas de roupas e acessórios. Cobra taxa de participação que varia de R$ 25 a R$ 30 e tem limite de 20 peças por pessoa. O sistema funciona com pontos. Por exemplo: uma regata vale um ponto, enquanto um vestido, quatro. Costuma ter cerca de 30 participantes. A próxima acontece no dia 19/7, das 18h30 às 22h30.
www.desapegue.com.br. Bar do Santa. R. Fidalga, 330, Pinheiros, região oeste, tel. 3891-0158.

INSTITUTO VERDESCOLA
A primeira edição foi em maio, e as próximas estão agendadas para o último sábado de cada mês. A única regra: os itens levados para a troca têm que estar em bom estado de conservação. A próxima feira será em 28/8, das 9h30 às 12h30.
www.verdescola.org.br. Praça Victor Civita. R. Sumidouro, 580, Pinheiros, região oeste, tel. 3031-3689.

CASA DAS ROSAS 
A feira de livros, gibis e brinquedos começou em 2010 e passou a ser mensal neste ano. Só não vale livro didático e coisa quebrada. A próxima feira acontece dia 30/7, das 14h às 17h.
Av. Paulista, 37, Bela Vista, região central, tel. 3251-5271.

ELETRÔNICOS

ABRE
A Abre (Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes) recebe computadores, televisores e outros aparelhos eletrônicos em condições de uso, e depois doa os equipamentos a instituições de caridade. A entidade não retira em casa.
Av. Lavandisca, 168, fundos, Indianópolis, região sul, tel. 5052-0736.

CEDIR
Aceita apenas doações de resíduos de informática de pessoa física. O material recolhido passa por triagem e o que ainda apresenta condições de uso é consertado e encaminhado para instituições de caridade. É preciso agendar.
Av. Lucio Martins Rodrigues, 399, tv. 4, bloco 27, Butantã, região oeste, tel. 3091-6454.

CDI (COMITÊ PARA A DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA)
Recebe apenas materiais de informática em boas condições de uso. O material coletado é utilizado para criar centros de inclusão digital em áreas carentes.
Pça. Ramos de Azevedo, 131, 6° andar, República, região central, tel. 3666-0911.

COOPERMITI
Primeira cooperativa de material eletrônico da cidade, recolhe todos os tipos de aparelhos. Equipamentos com pequenos defeitos são recuperados e encaminhados para doação a instituições de caridade. Também retira materiais que juntos ultrapassam 50 quilos.
www.coopermiti.com.br. R. Doutor Sérgio Meira, 268, Barra Funda, região oeste, tel. 3666-0849.

OXIGÊNIO DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E SOCIAIS
Aceita doações de eletrônicos de pessoa física e jurídica. Do material recolhido, o que pode ser consertado é repassado para instituições de caridade. O restante é vendido para empresas de reciclagem. Retira as doações em casa.
R. Mário Schioppa, 200, Vila Água Funda, região sul, tel. 5058-5072.

SÓ MÓVEIS

BRASIL ANTIGO
Faz venda, compra, troca e restauração de móveis para toda a casa. Trabalha com peças antigas em madeiras nobres, como imbuia, jacarandá e pau-marfim. Tem mesas de centro a partir de R$ 200 e cristaleiras a partir de R$ 1.500.
Av. São João, 1.821, Santa Cecília, região central, tel. 3221-7717.

COISAS DA CASA OFF
Tem acervo de objetos de decoração e móveis usados de luxo. É possível consignar peças, após avaliação. Os preços da loja variam de R$ 50, para um banco de madeira, a R$ 1.500 para uma cristaleira em madeira maciça.
R. Casa do Ator, 62, Vila Olímpia, região oeste, tel. 3849-8999.

DINO MÓVEIS
Faz troca, compra e venda de móveis usados. Possui peças para quarto, sala e cozinha. Um sofá-cama de casal sai por R$ 180. Para vender ou trocar é preciso agendar avaliação ou mandar e-mail com as fotos do móvel.
Av. São João, 1.240, República, região central, tel. 3221-7113.

MÓVEIS IVANA
Faz compra e venda de móveis. No caso de venda, a avaliação é feita pelos proprietários, por e-mail, e a empresa retira em casa. Além dos móveis, trabalha também com eletrodomésticos. Uma cama de casal sai a partir de R$ 100, e uma máquina de lavar, R$ 300.
Av. São João, 1.603, Santa Cecília, região central, tel. 3333-2778.

ONDE ACHAR (E DOAR) DE TUDO

BAZAR UNIBES
Possui cinco unidades que vendem móveis, roupas, acessórios, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, livros, utilidades domésticas e objetos de decoração. Retiram as doações com agendamento pelo telefone 3311-7266.
www.unibes.org.br/bazar. R. Rodolfo Miranda, 150/293, Bom Retiro, região central, tel. 3313-3383.

MERCATUDO CASAS ANDRÉ LUIZ
Possui dez lojas na Grande São Paulo com móveis, roupas, livros, eletrodomésticos, revistas, eletrônicos e brinquedos. Para Grande São Paulo, Sorocaba e Campinas há o serviço de retirada de doações.
www.andreluiz.org.br. R. São Gabriel, 297, Vila Galvão, Guarulhos, tel. 2459-7000.

EXÉRCITO DA SALVAÇÃO
Vende de tudo. O forte são móveis e roupas, mas possui eletrônicos, livros, calçados e eletrodomésticos. Tem um bazar no Grajaú apenas com roupas. Aceita doações e retira no local, exceto móveis que precisem de reparos. Agendamento por telefone ou on-line.
www.exercitodoacoes.org.br. Av. Santa Catarina, 1.781, Vila Mascote, região sul, tel. 4003-2299.

BAZAR SAMBURÁ
É o famoso bazar realizado no Lar Escola São Francisco. Vende e aceita todos os tipos de materiais, como roupas, móveis, sapatos e objetos de decoração. Retira doações.
R. França Pinto, 783, Vila Mariana, região sul, tel. 5908-7899.

SEARA BENDITA
Bazar com roupas, acessórios, móveis, eletrodomésticos e eletrônicos que estejam funcionando. Para que as doações sejam retiradas, é preciso agendar horário pelo telefone.
www.searabendita.org.br. R. Demóstenes, 834, Campo Belo, região sul, tel. 5533-5172.

HOSPITAL ALBERT EINSTEIN
Aceita doações variadas, de roupas a eletrônicos. O material é vendido em um bazar interno no hospital, e o dinheiro arrecadado é destinado a instituições de caridade. Também repassa as doações para regiões carentes, como Paraisópolis. Para doar é preciso procurar a recepção do hospital e passar pela triagem do material.
Av. Albert Einstein, 627/701, Morumbi, região oeste, tel. 2151-1233.

SITES DE TROCAS

BONDSY
Rede social para trocar e vender objetos somente a amigos e conhecidos. Por meio de fotos e breves descrições, é possível anunciar qualquer objeto e trocá-lo por outro. Por enquanto, é possível apenas se cadastrar. Deve ir ao ar em um mês.
www.bondsy.com

BOOKCROSSING
O “bookcrossing” é um movimento internacional que incentiva que pessoas ªesqueçamº livros propositalmente. O site gera um código para ser escrito no livro passado para frente, o que permite saber seu trajeto. Em São Paulo, há cinco pontos oficiais de “esquecimento”.
www.bookcrossing.com.br. Biblioteca Mário de Andrade. Rua da Consolação, 94, região central, tel. 3256-5270, e mais quatro endereços.

BORA COLEGA!
Especializado em venda e troca de perfumes e maquiagem. O formato é de blog: com foto, uma descrição simples e o e-mail de quem quer vender ou trocar. A criadora não se responsabiliza pelo estado do produto ou pelo rastreamento da entrega.
boratrocarmakeup.blogspot.com.br

DESCOLAAÍ

Tem sistema de trocas e de aluguel de objetos. O forte são DVDs, CDs, videogames, jogos e livros. Por enquanto, é necessário pagar R$ 2 para cada troca Ða taxa deixará de existir após a reformulação do site, dizem os donos. Há também um sistema que localiza o usuário mais próximo daquele que procura um produto e os coloca em contato. Para aluguel, o site cobra 10% sobre o valor. www.descolaai.com

DOIS CAMELOS
Aplicativo no Facebook que tem grupos de troca por interesses como o de livros, videogames, informática e bebê. apps.facebook.com/doiscamelos

LIVRA LIVRO
Os interessados cadastram os títulos que têm disponíveis e sinalizam quando recebem uma boa proposta. O único custo é o de frete, que deve ser feito sempre com Sedex registrado para ser rastreado.www.livralivro.com.br

SÃO PAULO FREECYCLE
Funciona no formato de lista de discussão por e-mail. É preciso ter tempo e paciência para administrar a chegada das mensagens. Tem mais de 5.000 grupos com participação de 8 milhões de membros em todo o mundo. A lista paulistana tem cerca de 5.000 integrantes, com mais gente procurando coisas do que oferecendo. www.freecycle.org/group/BR/Brazil

TROCA DE LIVROS
Endereço exclusivo para troca de livros, que estão organizados por título. Ao encontrar uma obra que seja de seu interesse, o usuário vê quantas pessoas estão dispostas a trocar aquele livro, e pode fazer uma oferta. www.trocadelivros.com.br

TROCARIA
Site para venda e troca de itens variados, porém, com pequeno número de ofertas. Tem de carros e apartamentos a produtos eletrônicos e instrumentos musicais. www.trocaria.com.br

XCAMBO
Grande oferta de acessórios para computador, câmeras fotográficas, eletrodomésticos, games, instrumentos musicais, telefones. Tem um pouco de tudo e muitos usuários que aceitam trocas. www.xcambo.com.br

SITES DE COMPRA

CAFÉ BRECHÓ
Dá para achar de tudo entre roupas, sapatos e acessórios, em sua maioria femininos. Intermedeia a venda de produtos, cobrando taxas que vão de R$ 20, para uma peça, a R$ 50 para cinco itens.www.cafebrecho.com.br

COLETTA
Boa oferta de roupas e acessórios femininos garimpados no Brasil e nos Estados Unidos. Exemplos são uma saia listrada estilo anos 1970, por R$ 40, e um shortinho de couro por R$ 70. www.supercoletta.com

ESTANTE VIRTUAL
Site para compra e venda de livros. Tem cadastro para leitores comuns e sebos virtuais que oferecem, de acordo com a empresa, cerca de 9 milhões de livros seminovos e usados. O cadastro de novos leitores que queiram vender, no entanto, está suspenso temporariamente. www.estantevirtual.com.br

ENJOEI
Intermedeia a compra e venda de roupas e acessórios para adultos e crianças, móveis e artigos de decoração e eletrônicos. O formato é de blog, mas deve ser reformulado até o final do mês. Também ganhará um aplicativo para celular. Para vender, é preciso mandar uma foto e o preço do produto, que passa por uma curadoria dos criadores do site. www.enjoei.com

LEBEH
Roupas e acessórios femininos, masculinos e infantis de marcas como Abercrombie & Fitch, Gucci, Calvin Klein e Dolce & Gabbana. Parte das vendas é revertida para ONGs. www.lebeh.com.br

PEGUEI BODE
Reúso de luxo. O site vende apenas peças de conhecidas das sócias. ªPechinchasº como uma bolsa Chanel por R$ 5.000 e um sapato com estampa de onça com a sola vermelha da desejada marca Louboutin por R$ 2.400. De acordo com uma das três sócias, o site vende cerca de 300 peças por semana.www.pegueibode.com.br

VIDEDRESSING
Para comprar e vender desde roupas para mulheres, homens e crianças até perfumes, joias e maquiagem. O site fica com 20% do valor da venda.www.videdressing.com.br

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

BBZUM
Tem oferta de brinquedos a berços e carrinhos de passeio. São cerca de 600 produtos à disposição para aluguel, com opções de pagamento diário, quinzenal ou mensal, sem plano fixo. Também fornece kits de brinquedos para festas infantis. www.bbzum.com.br. Bbzum. R. Antônio de Macedo Soares, 1.316, Campo Belo, região sul, tel. 2308-8838.

CLUBE DO BRINQUEDO
Oferece 750 opções de brinquedos, acessórios como cadeiras e carrinhos e livros infantis. Também possui obras sobre assuntos relacionados a criação dos filhos. Funciona com plano de assinatura mensal e sistema de pontos, em que os brinquedos mais concorridos valem mais. Os preços vão de R$ 75 a R$ 175, para escolher até sete brinquedos por mês.www.clubedobrinquedo.com.br

JOANNINHA
Aposta em brinquedos educativos de madeira e tem uma linha vintage com carros de modelos antigos e cavalinho de balanço. É preciso pagar mensalidades que vão de R$ 80 a R$ 150. O aluguel funciona por sistema de pontos, sendo que cada produto tem um valor. www.joanninha.com.br

OUTROS

ECOPONTOS
A Prefeitura de São Paulo tem hoje 56 estações que recebem pequenos volumes de entulho (até 1 m³), o que inclui móveis, poda de árvores e materiais recicláveis. Os resíduos são encaminhados para aterros ou centrais de triagem cadastradas, responsáveis por vender o material. A prefeitura pretende inaugurar 40 novos pontos até o fim do ano. www.bit.ly/ecoponto

ECYCLE
Tem um sistema de busca de lugares que recebem material para reciclagem ou aceitam doações. Também tem guias que explicam a destinação correta para diversos materiais, recicláveis ou não, como cada tipo de lâmpada. www.ecycle.com.br

E-LIXO MAPS
O site encontra o posto de coleta mais próximo do endereço informado. A busca é feita pelo tipo de lixo a ser descartado, principalmente eletrônicos. www.e-lixo.org

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
Além dos materiais recicláveis comuns, a rede tem programas para receber baterias, pilhas, celulares e acessórios, óleo de cozinha e remédios em lojas Pão de Açúcar e Extra. Tels.:             0800-7732732       (Pão de Açúcar) e 0800-115060 (Extra).www.grupopaodeacucar.com.br

Fonte: Revista São Paulo