Explicando o inexplicável

Por Bruna Stephanou.

Antes de mais nada, exponho de onde parto, para não haver dúvidas quanto a minha intenção. Meu ideal político social é o anarquismo, no entanto não sou egoísta. Reconheço a importância de políticas públicas para aqueles que não possuem muitas alternativas.

Não espero que alguém se paute nesse texto pra escolher seu candidato, pelo contrário, isso seria trágico. Apenas demonstro um ponto de vista crítico alegando o que é perceptível nos debates, propagandas e manifestações diversas por aí. Vamos aos candidatos:

Aécio Neves:

Neto de Tancredo Neves, incentivado pelo avô a entrar na política. As manifestações públicas do candidato são pachorras e não o salvam. Tá muito mal assessorado, atirando pra todos os lados. No desespero, tadinho, deixa o cara. Na real to com pena dele (não, não vou levar pra casa). Ele também é neto de Tancredo, já disse isso?

Dilma Rousseff:

Quem está na reeleição sempre paga pelos erros do antigo mandato, mesmo que os ganhos sejam maiores. Tem gente que não reconhece, mas a maioria não reconhece pelo simples fato de não gostar do PT e ponto.  Tipo birra. Sua oratória é ruim e falar com cara de braba não ajuda. Braba não é a mesma coisa que séria. Alguém avisa a moça? E quando tenta ser simpática? Não rola.

Eduardo Jorge:

Totalmente excelente do meu ponto de vista ideológico. Preenche bem os requisitos humanistas, mas não tenho certeza se daria conta da podridão que é exercer política nesse país, no presente, e estamos no fucking presente. Vamos admitir que se ele assumisse seria um caos? Toda a corja passaria por cima dele em um segundo. Candidato que é candidato pensa nisso antes de se propor a representar seu país. Mas vai ver ele já sabe que só é aquele candidato necessário pra preencher a vaga do ingênuo bonzinho que não vai ganhar, mas vai conseguir falar algumas coisas em rede nacional.

Eymael:

Quem? Por que ele faz aquilo com as mãozinhas?

Levy fidelix:

Tudo bem que ele é um perdedor convicto, então já deve estar conformado para essa eleição. Não quero gongar mais ainda o cara. Ganhou muito dinheiro interpretando o chefe do Jetsons. Já tá de boa na vida.

Luciana Genro:

Até quando esse discurso do psol meu deus do céu? Deu de tacar pau nos outros, querida, tenho certeza que és capaz de criar uma fala que não termine com uma sentença agressiva contra a “mesmice” de outros partidos e afirmando que estás aí para “inovar”. Como farão isso? É muito louvável lembrar assuntos pouco tocados, sério, but what the fuck means to your propostas????

Santa, explica pro povo que estudou até a quarta série, trabalha feito mula pra sustentar a família e vai no culto toda semana fazer a fezinha  pra se livrar das desgraceras da vida, o que chongas é capital financeiro?! O dia que tu conseguir tu tá dentro.

Marina Silva:

A candidata da mudança, não para de mudar a louca. Não tem mais nem graça falar mal dela. Mas ficar dizendo que tá com medo tá proibido. O medo foi privatizado pela Regina Duarte durante os gloriosos anos FHC. Quem quiser sentir medo vai ter quebrar o pescocinho pra direita e fazer carinha de Helena de Manoel Carlos, isso tudo depois de pagar as taxas referentes ao copyright.

Poxa continuam matando o Eduardo Campos, mas não podemos matar a atenção dada à esta criatura? Eu que não vou ficar mudando de lado, sou contra Marina em qualquer circunstância.

Mauro Iasi:

Compartilho de seus interesses, mas nem sei o que dizer, sinceramente.

Pastor Everaldo:

Deus nos salve desse apocalipse! Quem se diz representante de deus nas eleições não deve ser considerado, pois a política é a lei dos homens, não divina. Ainda por cima, vamos reiterar que o estado é laico? Obrigada.

Rui Costa Pimenta:

Esse cara é nosso ex colega chato nas cadeiras de humanas que atrapalhava toda aula pra dar discurso, sabe? Total anos 90…

Zé Maria:

Não para de tentar não, queridão. Vai lá que um dia rola.

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