A soma de necessidade, talento, empatia e conhecimento, aliada a uma história pessoal de superação, fez do engenheiro Tateh Lehbib a perfeita encarnação do que de melhor a inteligência e a engenhosidade humana podem fazer. Tendo sido ele próprio um refugiado Saarauí – povo originário do saara ocidental, região ocupada pelo Marrocos desde a saída da Espanha, em 1976 – Tateh, com apenas 28 anos, desenvolveu, a partir da necessidade de construir um abrigo para sua avó, casas feitas de garrafas plásticas.
Tateh Lehbib diante de uma de suas casas
Cheias de areia e palha, as garrafas servem como tijolos, empilhadas uma sobre as outras, e depois cobertas por cimento e calcário pintado, para resistir ao intenso sol do deserto. Para construir a primeira casa, 6 mil garrafas foram utilizadas. Segundo o engenheiro, as casas custam um quarto do que custaria uma casa normal, e são 20 vezes mais resistentes.
Com 25 casas construídos ou em construção, além de prover teto e paredes para refugiados – a maioria do povo Saarauí vive em abrigos para refugiados no sul da Algéria -, Tateh irá reciclar cerca de 150 mil garrafas, criando assim não só um belo impacto ambiental positivo, como também gerando empregos – e inspirando outros a reproduzir seu modelo em outros locais.
Mesmo das situações mais adversas – ou principalmente delas – podem sair as soluções mais interessantes e positivas para problemas que parecem insolúveis, mas que melhoram com inteligência, educação e um bom coração.
© fotos: reprodução;fonte: via
Eu acho que o WP devia ter a opção de emoções, tipo do face só pra eu clicar um UAU! Que cara genial, com coração do tamanho do mundo!
Linda a história
Bjos floooor
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Isso só mostra Prii que o ser humano ainda tem concerto na vida. 😀
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Sim 😉
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